Estrutura e composição de epífitas vasculares em duas formações vegetais na Ilha da Marambaia - Mangaratiba, RJ

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Débora Cristina de Assis
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11218
Resumo: As epífitas vasculares pertencem a uma guilda que ocupam outras plantas (geralmente espécies arbóreas) como suporte de fixação sem parasitá-los. Este modo de vida possui algumas desvantagens para aquisição de nutrientes e água e por isso mostram-se demasiadamente sensíveis às variações ambientais da floresta. Tendo em vista este aspecto entre outros, foram analisadas a estrutura, composição e distribuição das epífitas vasculares em duas formações vegetais distintas (restinga e povoamento subespontâneo de Elaeis guineensis Jacq.) e além disso, foi realizado um levantamento florístico para toda área da Ilha. Em cada uma das unidades amostrais foram alocadas 50 parcelas de 100 m² totalizando 1 ha ao todo. Em cada parcela foram contabilizadas as epífitas em forófitos com DAP ≥ 10 cm e os forófitos foram divididos em classes de altura. Na área da restinga foram encontradas 16 espécies pertencentes à 10 gêneros e 5 famílias, com quatro novas ocorrências. Já para a área do povoamento subespontâneo de Elaies guineensis (Arecaceae) foram encontradas 24 espécies, pertencentes a 22 gêneros e 15 famílias, com registro de cinco novas espécies para a Ilha. Para as duas áreas verificou-se baixa riqueza com quase ausência da família Orchidaceae, considerada uma das mais abundantes entre as epífitas. Em geral, não houve padrões definidos entre a distribuição ao longo das classes de altura do forófito. As variáveis morfométricas testadas através de regressão linear simples indicaram que em geral o tamanho do forófito influencia diretamente a riqueza e abundância das epífitas. A distribuição horizontal foi analisada através do índice de Morisita indicando que a maioria das espécies apresenta uma distribuição agregada, assim como dispersão anemocórica foi a mais recorrente entre as espécies. Quanto à florística de epífitas da Ilha da Marambaia, foram listadas 93 espécies, 53 gêneros e 21 famílias, indicando que a baixa riqueza pode estar ligada ao fato da Ilha da marambaia ser uma região com baixa taxa de pluviosidade. Palavras-chave: Ecologia Vegetal, Epífitas, ConservaçãoAs epífitas vasculares pertencem a uma guilda que ocupam outras plantas (geralmente espécies arbóreas) como suporte de fixação sem parasitá-los. Este modo de vida possui algumas desvantagens para aquisição de nutrientes e água e por isso mostram-se demasiadamente sensíveis às variações ambientais da floresta. Tendo em vista este aspecto entre outros, foram analisadas a estrutura, composição e distribuição das epífitas vasculares em duas formações vegetais distintas (restinga e povoamento subespontâneo de Elaeis guineensis Jacq.) e além disso, foi realizado um levantamento florístico para toda área da Ilha. Em cada uma das unidades amostrais foram alocadas 50 parcelas de 100 m² totalizando 1 ha ao todo. Em cada parcela foram contabilizadas as epífitas em forófitos com DAP ≥ 10 cm e os forófitos foram divididos em classes de altura. Na área da restinga foram encontradas 16 espécies pertencentes à 10 gêneros e 5 famílias, com quatro novas ocorrências. Já para a área do povoamento subespontâneo de Elaies guineensis (Arecaceae) foram encontradas 24 espécies, pertencentes a 22 gêneros e 15 famílias, com registro de cinco novas espécies para a Ilha. Para as duas áreas verificou-se baixa riqueza com quase ausência da família Orchidaceae, considerada uma das mais abundantes entre as epífitas. Em geral, não houve padrões definidos entre a distribuição ao longo das classes de altura do forófito. As variáveis morfométricas testadas através de regressão linear simples indicaram que em geral o tamanho do forófito influencia diretamente a riqueza e abundância das epífitas. A distribuição horizontal foi analisada através do índice de Morisita indicando que a maioria das espécies apresenta uma distribuição agregada, assim como dispersão anemocórica foi a mais recorrente entre as espécies. Quanto à florística de epífitas da Ilha da Marambaia, foram listadas 93 espécies, 53 gêneros e 21 famílias, indicando que a baixa riqueza pode estar ligada ao fato da Ilha da marambaia ser uma região com baixa taxa de pluviosidade.
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Tendo em vista este aspecto entre outros, foram analisadas a estrutura, composição e distribuição das epífitas vasculares em duas formações vegetais distintas (restinga e povoamento subespontâneo de Elaeis guineensis Jacq.) e além disso, foi realizado um levantamento florístico para toda área da Ilha. Em cada uma das unidades amostrais foram alocadas 50 parcelas de 100 m² totalizando 1 ha ao todo. Em cada parcela foram contabilizadas as epífitas em forófitos com DAP ≥ 10 cm e os forófitos foram divididos em classes de altura. Na área da restinga foram encontradas 16 espécies pertencentes à 10 gêneros e 5 famílias, com quatro novas ocorrências. Já para a área do povoamento subespontâneo de Elaies guineensis (Arecaceae) foram encontradas 24 espécies, pertencentes a 22 gêneros e 15 famílias, com registro de cinco novas espécies para a Ilha. Para as duas áreas verificou-se baixa riqueza com quase ausência da família Orchidaceae, considerada uma das mais abundantes entre as epífitas. Em geral, não houve padrões definidos entre a distribuição ao longo das classes de altura do forófito. As variáveis morfométricas testadas através de regressão linear simples indicaram que em geral o tamanho do forófito influencia diretamente a riqueza e abundância das epífitas. A distribuição horizontal foi analisada através do índice de Morisita indicando que a maioria das espécies apresenta uma distribuição agregada, assim como dispersão anemocórica foi a mais recorrente entre as espécies. Quanto à florística de epífitas da Ilha da Marambaia, foram listadas 93 espécies, 53 gêneros e 21 famílias, indicando que a baixa riqueza pode estar ligada ao fato da Ilha da marambaia ser uma região com baixa taxa de pluviosidade. Palavras-chave: Ecologia Vegetal, Epífitas, ConservaçãoAs epífitas vasculares pertencem a uma guilda que ocupam outras plantas (geralmente espécies arbóreas) como suporte de fixação sem parasitá-los. Este modo de vida possui algumas desvantagens para aquisição de nutrientes e água e por isso mostram-se demasiadamente sensíveis às variações ambientais da floresta. Tendo em vista este aspecto entre outros, foram analisadas a estrutura, composição e distribuição das epífitas vasculares em duas formações vegetais distintas (restinga e povoamento subespontâneo de Elaeis guineensis Jacq.) e além disso, foi realizado um levantamento florístico para toda área da Ilha. Em cada uma das unidades amostrais foram alocadas 50 parcelas de 100 m² totalizando 1 ha ao todo. Em cada parcela foram contabilizadas as epífitas em forófitos com DAP ≥ 10 cm e os forófitos foram divididos em classes de altura. Na área da restinga foram encontradas 16 espécies pertencentes à 10 gêneros e 5 famílias, com quatro novas ocorrências. Já para a área do povoamento subespontâneo de Elaies guineensis (Arecaceae) foram encontradas 24 espécies, pertencentes a 22 gêneros e 15 famílias, com registro de cinco novas espécies para a Ilha. Para as duas áreas verificou-se baixa riqueza com quase ausência da família Orchidaceae, considerada uma das mais abundantes entre as epífitas. Em geral, não houve padrões definidos entre a distribuição ao longo das classes de altura do forófito. As variáveis morfométricas testadas através de regressão linear simples indicaram que em geral o tamanho do forófito influencia diretamente a riqueza e abundância das epífitas. A distribuição horizontal foi analisada através do índice de Morisita indicando que a maioria das espécies apresenta uma distribuição agregada, assim como dispersão anemocórica foi a mais recorrente entre as espécies. Quanto à florística de epífitas da Ilha da Marambaia, foram listadas 93 espécies, 53 gêneros e 21 famílias, indicando que a baixa riqueza pode estar ligada ao fato da Ilha da marambaia ser uma região com baixa taxa de pluviosidade.The vascular epiphytes belong to a guild that occupies other plants (usually arboreous species) as support for fixing without parasiting them. This way of life have some disadvantages for the nutrients and water acquisition and therefore showed itself excessively sensitive to environmental variations in the forest. Having in view this aspect among others, the structures, composition and distribution of vascular epiphytes of two distinct vegetation formations (restinga and subspontaneous population of Elaeis guineensis Jacq.) and moreover, a floristic survey was conducted for all areas of the island. At each of the sampling units were allocated 50 parcels of 100 m², totaling 1 ha. At each sample, the epiphytes were counted in phorophytes with DBH ≥ 10 cm and the phorophytes were divided into height classes. In the restinga area were found 16 species belonging to 10 genera and five families, as well as new records for four species. At the area of subspontaneous population of Elaeis guineensis (Arecaceae) were found 24 species belonging to 22 genera and 15 families, with registration of five new species to the Island. For both areas it was found low richness with almost absence of the Orchidaceae family, considered one of the most abundant among the epiphytes. In general, there were no defined standards among the species distribution over the height classes of phorophytes. The morphometric variables tested by simple linear regression indicated that in general the phorophyte size directly influences the richness and abundance of epiphytes. The horizontal distribution was analyzed using the Morisita s index, indicating that most species presents an aggregated distribution, as well as anemochorous dispersion was the most recurrent among species. As the epiphytic flora of the island of Marambaia were listed 93 species, 53 genera and 21 families, indicating that low richness may be linked to the fact that the island of Marambaia be a region with a low rate of rainfall.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e FlorestaisUFRRJBrasilInstituto de Florestasecologia vegetalEpífitasconservaçãoplant ecologyEpiphytesconservationRecursos Florestais e Engenharia FlorestalEstrutura e composição de epífitas vasculares em duas formações vegetais na Ilha da Marambaia - Mangaratiba, RJStructure and composition of vascular epiphytes in a two vegetation formations in Ilha da Marambaia - Mangaratiba, RJinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/14206/2009%20-%20D%c3%a9bora%20Cristina%20de%20Assis%20Ribeiro.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/18496/2009%20-%20D%c3%a9bora%20Cristina%20de%20Assis%20Ribeiro.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/24796/2009%20-%20D%c3%a9bora%20Cristina%20de%20Assis%20Ribeiro.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/31147/2009%20-%20D%c3%a9bora%20Cristina%20de%20Assis%20Ribeiro.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/37533/2009%20-%20D%c3%a9bora%20Cristina%20de%20Assis%20Ribeiro.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/43933/2009%20-%20D%c3%a9bora%20Cristina%20de%20Assis%20Ribeiro.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/50277/2009%20-%20D%c3%a9bora%20Cristina%20de%20Assis%20Ribeiro.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/56733/2009%20-%20D%c3%a9bora%20Cristina%20de%20Assis%20Ribeiro.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/484Made available in DSpace on 2016-04-28T14:56:20Z (GMT). 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