Efeito da termorretificação nas propriedades tecnológicas da madeira normal e de compressão de Pinus caribaea Morelet

• Autor(a) principal: Poubel, Dallyene da Silva
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
• Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/5392
• topic: Colorimetria; Estabilidade dimensional; Madeira de reação; Sistema CIE-L*a*b*; Termorretificação

Os objetivos deste estudo foram avaliar o efeito da termorretificação nas propriedades físicas, na composição química e na cor da madeira normal e da madeira de compressão de Pinus caribaea Morelet. Amostras de 25 x 25 x 50 mm foram termorretificadas sob duas temperaturas: 200 e 220oC durante 2 horas em uma estufa ELETROlab® . As propriedades físicas determinadas foram a densidade aparente, o teor de umidade de equilíbrio, as contrações/ inchamentos lineares e volumétricos e a perda de massa. Para as análises químicas, foram determinados os teores de extrativos após extração com três solventes orgânicos (ciclohexano, acetato de etila e metanol) utilizando-se um extrator Soxhlet após 24 horas ininterruptas para cada solvente; e os teores de lignina de Klason, holocelulose e αcelulose. As análises colorimétricas foram realizadas através do sistema CIE-L*a*b* com o auxílio do espectrofotômetro portátil CM 2600d da Konica Minolta. Os resultados indicaram uma redução no teor de umidade de equilíbrio e nas variações dimensionais (contrações/ inchamentos) após a termorretificação, independente do tipo de madeira. A madeira de compressão apresentou maior inchamento longitudinal que a madeira normal, entretanto após a termorretificação, as melhorias foram similares entre os dois tipos de madeira. As madeiras termorretificadas à 200 e 220oC apresentaram perdas de peso de 9,94 e 21,03%, respectivamente. A termorretificação promoveu um aumento no teor de lignina e uma redução nos teores de holocelulose e α-celulose, indicando a ocorrência de degradação térmica de componentes da madeira. Os componentes químicos da madeira de compressão foram mais susceptíveis à degradação térmica que a madeira normal. A termorretificação causou um escurecimento na madeira, sendo este mais acentuado à 220oC, podendo assim agregar maior valor a madeira de Pinus caribaea através da criação de novos padrões de cor.