Coccídios como biomarcadores de impacto ambiental em Passeriformes na Ilha da Marambaia e no Parque Nacional do Itatiaia, RJ
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9867 |
Resumo: | As aves estabelecem a dinâmica dos ecossistemas preservados e antropizados, pois além da diversidade de aspectos físicos e comportamentais, estas possuem várias funções no ambiente. Para este estudo foi utilizada a Ilha da Marambaia (IM) por ter histórico da presença humana e manter fragmentos da Mata Atlântica protegida e o Parque Nacional do Itatiaia (PNI) constituído por floresta secundária, porém preservada da Mata Atlântica, ambos no estado do Rio de Janeiro. Um total de 377 pássaros foi capturado com auxílio de redes de neblina ao entardecer, obedecendo ao ritmo circadiano das espécies de coccídios, onde os oocistos eram eliminados nas fezes com maior frequência. Dos animais capturados, 190 deles foram procedentes da IM e 187 do PNI. Após serem identificados, esses pássaros foram colocados numa sacola ou em caixas de transporte até que defecassem e, em seguida foram liberados no mesmo local de captura. As amostras de fezes foram colocadas em tubos de Falcon de 50 mL contendo uma relação de 1/6 de fezes para 5/6 de solução aquosa de dicromato de Potássio (K2Cr2O7) a 2,5 % (v/v) e mantidos a temperatura ambiente até que 80% ou mais estivessem esporulados para a sua identificação genérica. As famílias mais frequentes no ecossistema da IM foram Thraupidae, Turdidae e Tyrannidae com 44,73; 19,47 e 14,21% respectivamente, e as demais famílias com frequência abaixo de 6,32%. As espécies mais adaptadas a antropização da ilha de Marambaia foram às da família Thraupidae, sendo o tiê-sague (Ramphocelus bresilius dorsalis), o Sanhaço cinzento (Thrauphis palmarum) e, o saí-azul (Dacnis cayana) foram os mais predominantes, apesar das espécies de Tyrannidae serem expressivas entre as famílias encontradas na região. O percentual de risco ainda esteve relacionado com maior intensidade às espécies da família Thraupidae onde havia 25 parasitadas para um total de 65 espécimes. Dos espécimes capturados, 17 dos animais positivos faziam parte da subfamília Tachyphoninae, onde o tiê-sangue foi o mais parasitado com 12 espécimes positivos para oocistos de espécies do gênero Isospora nas fezes. O hábito alimentar frente ao percentual de risco a infecção por coccídios, foi importante e esteve sempre relacionada às espécies com percentual de risco a infecção por ter hábitos frugívoros e serem pássaros de dossel frente aos pássaros de habito onívoro e insetívoros ambos de sub-bosque. Além disso, pássaros frugívoros têm mais chances de adquirir infecção por coccídios 3,593 vezes frente aos onívoros e 3,153 vezes frente aos insetívoros respectivamente nessa área remanescente da Mata Atlântica com forte antropização. Além disso, as espécies de dossel por sua vez têm 3,0213 vezes mais chances de adquirir a infecção em relação aos pássaros de sub-bosque na IM, RJ. No PNI, as famílias mais prevalentes no ecossistema produtivo do parque foram Thraupidae, Thamnophilidae, Dendrocolaptidae, Rhynchocyclidae, Pipridae, Turdidae com 26,74, 14,96, 8,56, 8,56, 7,49 e 7,49% respectivamente, e as demais famílias com frequência abaixo 7,00%. As espécies mais adaptadas ao ecossistema do PNI foram às da família Thraupidae, entre elas o tiê-preto (Tachyphonus coronatus), porém a presença do papa-taoca-do-sul (Pyriglena leucoptera) da família Thamnophilidae foram as mais predominantes na região estudada. O percentual de risco ainda esteve relacionado com maior intensidade às espécies da família Thraupidae onde havia 34 parasitadas para um total de 50 espécimes. Dos espécimes capturados, 21 dos animais positivos faziam parte da subfamília Tachyphoninae, onde o tiê-sangue foi o mais parasitado com 15 espécimes positivos para oocistos de espécies do gênero Isospora nas fezes. O hábito alimentar frente às chances de infecção por coccídios não foi importante tomando-se por base as quildas tróficas, pois a infecção foi observada neste ecossistema florestal com a predominância dos insetívoros típico de adensamento florestal. As espécies de dossel frente às de sub-bosque não tiveram um percentual de risco representativo em adquirir infecção por coccídios em um ecossistema florestal, como seria o caso do PNI. Em comparação com os dois ecossistemas, IM e PNI, observou-se que o primeiro teve forte antropização ao longo do tempo onde as famílias de pássaros insetívoros não tinham o mesmo adensamento que os frugívoros; enquanto que no PNI, a presença de pássaros insetívoros foram bem representados e parasitados de maneira equitativa por coccídios, demonstrando um perfeito equilíbrio, típico de um ecossistema florestal que apresentam pássaros parasitados em equilíbrio enzoótico, determinando com isso a fragilidade deste, caso seja perturbado. |
id |
UFRRJ-1_89aab599be13188cd122afece75ad933 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/9867 |
network_acronym_str |
UFRRJ-1 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Lopes, Bruno do BomfimLopes, Carlos Wilson Gomes334.954.837-72Lopes, Carlos Wilson GomesFerreira, IldemarSato, Marilia de Carvalho BrasilAlmeida, Elan Cardozo Paes deCardozo, Sergian Vianna081.242.587-16http://lattes.cnpq.br/64781078825146762023-12-21T18:46:06Z2023-12-21T18:46:06Z2018-03-02LOPES, Bruno do Bomfim. Coccídios como biomarcadores de impacto ambiental em Passeriformes na Ilha da Marambaia e no Parque Nacional do Itatiaia, RJ. 2018. 114 f. Tese (Doutorado em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária) - Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2018.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9867As aves estabelecem a dinâmica dos ecossistemas preservados e antropizados, pois além da diversidade de aspectos físicos e comportamentais, estas possuem várias funções no ambiente. Para este estudo foi utilizada a Ilha da Marambaia (IM) por ter histórico da presença humana e manter fragmentos da Mata Atlântica protegida e o Parque Nacional do Itatiaia (PNI) constituído por floresta secundária, porém preservada da Mata Atlântica, ambos no estado do Rio de Janeiro. Um total de 377 pássaros foi capturado com auxílio de redes de neblina ao entardecer, obedecendo ao ritmo circadiano das espécies de coccídios, onde os oocistos eram eliminados nas fezes com maior frequência. Dos animais capturados, 190 deles foram procedentes da IM e 187 do PNI. Após serem identificados, esses pássaros foram colocados numa sacola ou em caixas de transporte até que defecassem e, em seguida foram liberados no mesmo local de captura. As amostras de fezes foram colocadas em tubos de Falcon de 50 mL contendo uma relação de 1/6 de fezes para 5/6 de solução aquosa de dicromato de Potássio (K2Cr2O7) a 2,5 % (v/v) e mantidos a temperatura ambiente até que 80% ou mais estivessem esporulados para a sua identificação genérica. As famílias mais frequentes no ecossistema da IM foram Thraupidae, Turdidae e Tyrannidae com 44,73; 19,47 e 14,21% respectivamente, e as demais famílias com frequência abaixo de 6,32%. As espécies mais adaptadas a antropização da ilha de Marambaia foram às da família Thraupidae, sendo o tiê-sague (Ramphocelus bresilius dorsalis), o Sanhaço cinzento (Thrauphis palmarum) e, o saí-azul (Dacnis cayana) foram os mais predominantes, apesar das espécies de Tyrannidae serem expressivas entre as famílias encontradas na região. O percentual de risco ainda esteve relacionado com maior intensidade às espécies da família Thraupidae onde havia 25 parasitadas para um total de 65 espécimes. Dos espécimes capturados, 17 dos animais positivos faziam parte da subfamília Tachyphoninae, onde o tiê-sangue foi o mais parasitado com 12 espécimes positivos para oocistos de espécies do gênero Isospora nas fezes. O hábito alimentar frente ao percentual de risco a infecção por coccídios, foi importante e esteve sempre relacionada às espécies com percentual de risco a infecção por ter hábitos frugívoros e serem pássaros de dossel frente aos pássaros de habito onívoro e insetívoros ambos de sub-bosque. Além disso, pássaros frugívoros têm mais chances de adquirir infecção por coccídios 3,593 vezes frente aos onívoros e 3,153 vezes frente aos insetívoros respectivamente nessa área remanescente da Mata Atlântica com forte antropização. Além disso, as espécies de dossel por sua vez têm 3,0213 vezes mais chances de adquirir a infecção em relação aos pássaros de sub-bosque na IM, RJ. No PNI, as famílias mais prevalentes no ecossistema produtivo do parque foram Thraupidae, Thamnophilidae, Dendrocolaptidae, Rhynchocyclidae, Pipridae, Turdidae com 26,74, 14,96, 8,56, 8,56, 7,49 e 7,49% respectivamente, e as demais famílias com frequência abaixo 7,00%. As espécies mais adaptadas ao ecossistema do PNI foram às da família Thraupidae, entre elas o tiê-preto (Tachyphonus coronatus), porém a presença do papa-taoca-do-sul (Pyriglena leucoptera) da família Thamnophilidae foram as mais predominantes na região estudada. O percentual de risco ainda esteve relacionado com maior intensidade às espécies da família Thraupidae onde havia 34 parasitadas para um total de 50 espécimes. Dos espécimes capturados, 21 dos animais positivos faziam parte da subfamília Tachyphoninae, onde o tiê-sangue foi o mais parasitado com 15 espécimes positivos para oocistos de espécies do gênero Isospora nas fezes. O hábito alimentar frente às chances de infecção por coccídios não foi importante tomando-se por base as quildas tróficas, pois a infecção foi observada neste ecossistema florestal com a predominância dos insetívoros típico de adensamento florestal. As espécies de dossel frente às de sub-bosque não tiveram um percentual de risco representativo em adquirir infecção por coccídios em um ecossistema florestal, como seria o caso do PNI. Em comparação com os dois ecossistemas, IM e PNI, observou-se que o primeiro teve forte antropização ao longo do tempo onde as famílias de pássaros insetívoros não tinham o mesmo adensamento que os frugívoros; enquanto que no PNI, a presença de pássaros insetívoros foram bem representados e parasitados de maneira equitativa por coccídios, demonstrando um perfeito equilíbrio, típico de um ecossistema florestal que apresentam pássaros parasitados em equilíbrio enzoótico, determinando com isso a fragilidade deste, caso seja perturbado.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES, Brasil)Birds establish the dynamics of ecosystems preserved and anthropized, because in addition to the diversity of physical and behavioral aspects, these have several functions in the environment. For this study, the Marambaia Island (IM) was used because it had a history of human presence and preserved fragments of the protected Atlantic Forest and the Itatiaia National Park (PNI), constituted by secondary forest, but preserved by the Atlantic Forest, both in Rio state of January. A total of 377 birds were captured using fog networks at dusk obeying the circadian rhythm of coccidia species, where oocysts were eliminated in the feces more frequently at dusk. Of the captured animals, 190 of them were from IM and 187 from PNI. After being identified, these birds were placed in a bag or in transport boxes until they defecated and then were released at the same capture site. The feces samples were placed in 50 ml Falcon tubes containing a ratio of 1/6 feces to 5/6 2.5% (v / v) Potassium dichromate solution (K2Cr2O7) and maintained at the temperature until 80% or more were sporulated for their generic identification. The most frequent families in the IM ecosystem were Thraupidae, Turdidae and Tyrannidae with 44.73; 19.47 and 14.21% respectively, and the other families frequently below 6.32%. The species most adapted to the anthropization of the IM were those of the Thraupidae family, where the Brazilian tanager (R. b. dorsalis), the Palm tanager (Thraupis palmarum) and the Blue dacnis (Dacnis cayana) more prevalent, although the species of Tyrannidae are expressive among the families found in the region. The percentage of risk was still related to greater intensity to the species of the family Thraupidadae where there were 25 parasitized for a total of 65 specimens. Of the specimens captured, 17 of the positive animals were part of the subfamily Tachyphoninae, where the Brazilian tanager was the most parasitized with 12 positive specimens for Isospora oocysts in the feces. The food habit in relation to the percentage of risk for coccidia infection was important and was always related to the species with a high risk of infection due to having frugivorous habits and being docile birds against the birds of the omnivorous habitat and insectivores both of the understory. In addition, frugivorous birds are more likely to acquire coccidia infection 3.593 times compared to omnivores and 3.153 times against insectivores, respectively, in this remnant area of the Atlantic Forest with strong anthropization. In addition, canopy species in turn have 3.0213 times more chances of acquiring the infection in relation to understorey birds on the IM, RJ. In PNI, the most prevalent families in the productive ecosystem of the park were Thraupidae, Thamnophilidae, Dendrocolaptidae, Rhynchocyclidae, Pipridae, and Turdidae with 26.74, 14.96, 8.56, 8.56, 7.49 and 7.49% respectively, and the other families often below 7.00%. The species most adapted to the PNI ecosystem were those of the Thraupidae family, among them Ruby-crowned tanager (Tachyphonus coronatus), but the presence of the White-shouldered Fire-eye (Pyriglena leucoptera) of the Thamnophilidae family were the most predominant in the region studied. The percentage of risk was still related to higher intensity to the species of the family Thraupidae where there were 34 parasitized for a total of 50 specimens. Of the specimens captured, 21 of the positive animals were part of the subfamily Tachyphoninae, where the Ruby-crowned tanager was the most parasitized with 15 positive specimens for oocysts of species of the genus Isospora in the feces. The food habit in the face of the chances of infection by coccidia was not important based on the trophic quilds, since the infection was observed in this forest ecosystem with the predominance of the insectivores typical of forest densification. Canopy versus understory species did not have a representative risk of acquiring coccidia infection in a forest ecosystem, as would be the case with PNI. Compared to the two ecosystems, MI and PNI, it was observed that the former had a strong anthropization over time where the families of insectivorous birds did not have the same density as the frugivorous; while in PNI the presence of insectivorous birds were well represented and parasitized in an equitable way by coccidia showing a perfect balance, typical of a forest ecosystem that presents birds parasitized in enzootic equilibrium, determining with this the fragility of this, if disturbed.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação em AgropecuáriaUFRRJBrasilPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-GraduaçãooocistosEimeriidaefatores de riscoestado do Rio de Janeirooocystsrisk factorsState of Rio de JaneiroMedicina VeterináriaEcologiaCoccídios como biomarcadores de impacto ambiental em Passeriformes na Ilha da Marambaia e no Parque Nacional do Itatiaia, RJCoccidia as biomarkers of environmental impact in Passeriformes on Marambaia Island and Itatiaia National Park, RJinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/64582/2018%20-%20Bruno%20do%20Bomfim%20Lopes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4523Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2021-04-08T22:35:37Z No. of bitstreams: 1 2018 - Bruno do Bomfim Lopes.pdf: 7994986 bytes, checksum: e0f8df86955e3f1a6d11eb0abea4edc4 (MD5)Made available in DSpace on 2021-04-08T22:35:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018 - Bruno do Bomfim Lopes.pdf: 7994986 bytes, checksum: e0f8df86955e3f1a6d11eb0abea4edc4 (MD5) Previous issue date: 2018-03-02info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJTHUMBNAIL2018 - Bruno do Bomfim Lopes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1943https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9867/1/2018%20-%20Bruno%20do%20Bomfim%20Lopes.pdf.jpgcc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2MD51TEXT2018 - Bruno do Bomfim Lopes.pdf.txtExtracted Texttext/plain216885https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9867/2/2018%20-%20Bruno%20do%20Bomfim%20Lopes.pdf.txt70ba47875a3de8e234c1e07afb94363bMD52ORIGINAL2018 - Bruno do Bomfim Lopes.pdfapplication/pdf7994986https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9867/3/2018%20-%20Bruno%20do%20Bomfim%20Lopes.pdfe0f8df86955e3f1a6d11eb0abea4edc4MD53LICENSElicense.txttext/plain2089https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9867/4/license.txt7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7MD5420.500.14407/98672023-12-21 15:46:06.442oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/9867Tk9UQTogQ09MT1FVRSBBUVVJIEEgU1VBIFBSP1BSSUEgTElDRU4/QQpFc3RhIGxpY2VuP2EgZGUgZXhlbXBsbyA/IGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxJQ0VOP0EgREUgRElTVFJJQlVJPz9PIE4/Ty1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YT8/byBkZXN0YSBsaWNlbj9hLCB2b2M/IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSA/IFVuaXZlcnNpZGFkZSAKWFhYIChTaWdsYSBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUpIG8gZGlyZWl0byBuP28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyP25pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zID91ZGlvIG91IHY/ZGVvLgoKVm9jPyBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZT9kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhPz9vLgoKVm9jPyB0YW1iP20gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGM/cGlhIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgCmRpc3NlcnRhPz9vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuP2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YT8/by4KClZvYz8gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byA/IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvYz8gdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2VuP2EuIFZvYz8gdGFtYj9tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVwP3NpdG8gZGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gbj9vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgCmNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3U/bS4KCkNhc28gYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jPyBuP28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jPyAKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzcz9vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgPyBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbj9hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Q/IGNsYXJhbWVudGUgCmlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlP2RvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgVEVTRSBPVSBESVNTRVJUQT8/TyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0M/TklPIE9VIApBUE9JTyBERSBVTUEgQUc/TkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTj9PIFNFSkEgQSBTSUdMQSBERSAKVU5JVkVSU0lEQURFLCBWT0M/IERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJUz9PIENPTU8gClRBTUI/TSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBPz9FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28sIGUgbj9vIGZhcj8gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhPz9vLCBhbD9tIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuP2EuCg==Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-21T18:46:06Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false |
dc.title.por.fl_str_mv |
Coccídios como biomarcadores de impacto ambiental em Passeriformes na Ilha da Marambaia e no Parque Nacional do Itatiaia, RJ |
dc.title.alternative.eng.fl_str_mv |
Coccidia as biomarkers of environmental impact in Passeriformes on Marambaia Island and Itatiaia National Park, RJ |
title |
Coccídios como biomarcadores de impacto ambiental em Passeriformes na Ilha da Marambaia e no Parque Nacional do Itatiaia, RJ |
spellingShingle |
Coccídios como biomarcadores de impacto ambiental em Passeriformes na Ilha da Marambaia e no Parque Nacional do Itatiaia, RJ Lopes, Bruno do Bomfim oocistos Eimeriidae fatores de risco estado do Rio de Janeiro oocysts risk factors State of Rio de Janeiro Medicina Veterinária Ecologia |
title_short |
Coccídios como biomarcadores de impacto ambiental em Passeriformes na Ilha da Marambaia e no Parque Nacional do Itatiaia, RJ |
title_full |
Coccídios como biomarcadores de impacto ambiental em Passeriformes na Ilha da Marambaia e no Parque Nacional do Itatiaia, RJ |
title_fullStr |
Coccídios como biomarcadores de impacto ambiental em Passeriformes na Ilha da Marambaia e no Parque Nacional do Itatiaia, RJ |
title_full_unstemmed |
Coccídios como biomarcadores de impacto ambiental em Passeriformes na Ilha da Marambaia e no Parque Nacional do Itatiaia, RJ |
title_sort |
Coccídios como biomarcadores de impacto ambiental em Passeriformes na Ilha da Marambaia e no Parque Nacional do Itatiaia, RJ |
author |
Lopes, Bruno do Bomfim |
author_facet |
Lopes, Bruno do Bomfim |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lopes, Bruno do Bomfim |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Lopes, Carlos Wilson Gomes |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
334.954.837-72 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Lopes, Carlos Wilson Gomes |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Ferreira, Ildemar |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Sato, Marilia de Carvalho Brasil |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Almeida, Elan Cardozo Paes de |
dc.contributor.referee5.fl_str_mv |
Cardozo, Sergian Vianna |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
081.242.587-16 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6478107882514676 |
contributor_str_mv |
Lopes, Carlos Wilson Gomes Lopes, Carlos Wilson Gomes Ferreira, Ildemar Sato, Marilia de Carvalho Brasil Almeida, Elan Cardozo Paes de Cardozo, Sergian Vianna |
dc.subject.por.fl_str_mv |
oocistos Eimeriidae fatores de risco estado do Rio de Janeiro |
topic |
oocistos Eimeriidae fatores de risco estado do Rio de Janeiro oocysts risk factors State of Rio de Janeiro Medicina Veterinária Ecologia |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
oocysts risk factors State of Rio de Janeiro |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Medicina Veterinária Ecologia |
description |
As aves estabelecem a dinâmica dos ecossistemas preservados e antropizados, pois além da diversidade de aspectos físicos e comportamentais, estas possuem várias funções no ambiente. Para este estudo foi utilizada a Ilha da Marambaia (IM) por ter histórico da presença humana e manter fragmentos da Mata Atlântica protegida e o Parque Nacional do Itatiaia (PNI) constituído por floresta secundária, porém preservada da Mata Atlântica, ambos no estado do Rio de Janeiro. Um total de 377 pássaros foi capturado com auxílio de redes de neblina ao entardecer, obedecendo ao ritmo circadiano das espécies de coccídios, onde os oocistos eram eliminados nas fezes com maior frequência. Dos animais capturados, 190 deles foram procedentes da IM e 187 do PNI. Após serem identificados, esses pássaros foram colocados numa sacola ou em caixas de transporte até que defecassem e, em seguida foram liberados no mesmo local de captura. As amostras de fezes foram colocadas em tubos de Falcon de 50 mL contendo uma relação de 1/6 de fezes para 5/6 de solução aquosa de dicromato de Potássio (K2Cr2O7) a 2,5 % (v/v) e mantidos a temperatura ambiente até que 80% ou mais estivessem esporulados para a sua identificação genérica. As famílias mais frequentes no ecossistema da IM foram Thraupidae, Turdidae e Tyrannidae com 44,73; 19,47 e 14,21% respectivamente, e as demais famílias com frequência abaixo de 6,32%. As espécies mais adaptadas a antropização da ilha de Marambaia foram às da família Thraupidae, sendo o tiê-sague (Ramphocelus bresilius dorsalis), o Sanhaço cinzento (Thrauphis palmarum) e, o saí-azul (Dacnis cayana) foram os mais predominantes, apesar das espécies de Tyrannidae serem expressivas entre as famílias encontradas na região. O percentual de risco ainda esteve relacionado com maior intensidade às espécies da família Thraupidae onde havia 25 parasitadas para um total de 65 espécimes. Dos espécimes capturados, 17 dos animais positivos faziam parte da subfamília Tachyphoninae, onde o tiê-sangue foi o mais parasitado com 12 espécimes positivos para oocistos de espécies do gênero Isospora nas fezes. O hábito alimentar frente ao percentual de risco a infecção por coccídios, foi importante e esteve sempre relacionada às espécies com percentual de risco a infecção por ter hábitos frugívoros e serem pássaros de dossel frente aos pássaros de habito onívoro e insetívoros ambos de sub-bosque. Além disso, pássaros frugívoros têm mais chances de adquirir infecção por coccídios 3,593 vezes frente aos onívoros e 3,153 vezes frente aos insetívoros respectivamente nessa área remanescente da Mata Atlântica com forte antropização. Além disso, as espécies de dossel por sua vez têm 3,0213 vezes mais chances de adquirir a infecção em relação aos pássaros de sub-bosque na IM, RJ. No PNI, as famílias mais prevalentes no ecossistema produtivo do parque foram Thraupidae, Thamnophilidae, Dendrocolaptidae, Rhynchocyclidae, Pipridae, Turdidae com 26,74, 14,96, 8,56, 8,56, 7,49 e 7,49% respectivamente, e as demais famílias com frequência abaixo 7,00%. As espécies mais adaptadas ao ecossistema do PNI foram às da família Thraupidae, entre elas o tiê-preto (Tachyphonus coronatus), porém a presença do papa-taoca-do-sul (Pyriglena leucoptera) da família Thamnophilidae foram as mais predominantes na região estudada. O percentual de risco ainda esteve relacionado com maior intensidade às espécies da família Thraupidae onde havia 34 parasitadas para um total de 50 espécimes. Dos espécimes capturados, 21 dos animais positivos faziam parte da subfamília Tachyphoninae, onde o tiê-sangue foi o mais parasitado com 15 espécimes positivos para oocistos de espécies do gênero Isospora nas fezes. O hábito alimentar frente às chances de infecção por coccídios não foi importante tomando-se por base as quildas tróficas, pois a infecção foi observada neste ecossistema florestal com a predominância dos insetívoros típico de adensamento florestal. As espécies de dossel frente às de sub-bosque não tiveram um percentual de risco representativo em adquirir infecção por coccídios em um ecossistema florestal, como seria o caso do PNI. Em comparação com os dois ecossistemas, IM e PNI, observou-se que o primeiro teve forte antropização ao longo do tempo onde as famílias de pássaros insetívoros não tinham o mesmo adensamento que os frugívoros; enquanto que no PNI, a presença de pássaros insetívoros foram bem representados e parasitados de maneira equitativa por coccídios, demonstrando um perfeito equilíbrio, típico de um ecossistema florestal que apresentam pássaros parasitados em equilíbrio enzoótico, determinando com isso a fragilidade deste, caso seja perturbado. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-03-02 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-12-21T18:46:06Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-12-21T18:46:06Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
LOPES, Bruno do Bomfim. Coccídios como biomarcadores de impacto ambiental em Passeriformes na Ilha da Marambaia e no Parque Nacional do Itatiaia, RJ. 2018. 114 f. Tese (Doutorado em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária) - Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2018. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9867 |
identifier_str_mv |
LOPES, Bruno do Bomfim. Coccídios como biomarcadores de impacto ambiental em Passeriformes na Ilha da Marambaia e no Parque Nacional do Itatiaia, RJ. 2018. 114 f. Tese (Doutorado em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária) - Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2018. |
url |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9867 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRRJ |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) instacron:UFRRJ |
instname_str |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) |
instacron_str |
UFRRJ |
institution |
UFRRJ |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9867/1/2018%20-%20Bruno%20do%20Bomfim%20Lopes.pdf.jpg https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9867/2/2018%20-%20Bruno%20do%20Bomfim%20Lopes.pdf.txt https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9867/3/2018%20-%20Bruno%20do%20Bomfim%20Lopes.pdf https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9867/4/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
cc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2 70ba47875a3de8e234c1e07afb94363b e0f8df86955e3f1a6d11eb0abea4edc4 7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
bibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.br |
_version_ |
1810108163368681472 |