Avaliação de extratos aquosos de plantas no tratamento da Endometrite Bacteriana em éguas (Equus caballus)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Carla Fernanda Paranhos de Moura
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9633
Resumo: O trabalho foi conduzido durante o período de 2005 a 2007, e teve por objetivo avaliar a atividade de extratos de plantas frente a bactérias isoladas do útero de éguas susceptíveis a endometrite. Após realização de exame ginecológico em 135 éguas localizadas em propriedades particulares e pertencentes ao Instituto de Zootecnia da UFRRJ, selecionou-se 21 animais com características de susceptibilidade a endometrite. Foram coletadas secreções uterinas com swabs protegidos para os estudos bacteriológicos e citológicos e coleta de fragmentos para biópsia endometrial. Foram isoladas cepas de Escherichia coli (10, 47,6%), seguidas de Streptococcus equi subsp. zooepidemicus (8, 38%) e Staphylococcus aureus (2, 9,5%), além de componentes da microbiota, considerados não patogênicos, como estafilococos coagulase negativos, micrococos, Streptococcus α hemolíticos, bacilos gram positivos e enterecocos. Cepas de S. aureus, Streptococos do grupo C, Enterococcus sp. e E. coli isoladas das secreções uterinas foram submetidas ao teste de sensibilidade aos antimicrobianos de acordo com as recomendações do CLSI (2005). O perfil de sensibilidade antimicrobiana in vitro demonstrou resistência a eritromicina em um isolado de Streptococcus equi subsp. zooepidemicus e resistência intermediária a cefalotina entre isolados de E. coli. Posteriormente, a atividade anti-bacteriana in vitro dos extratos aquosos (EA) das plantas Stryphnodendron adstringens, Kalanchoe pinnata e Kalanchoe brasiliensis, frente as cepas padrão ATCC, foram avaliadas. Observou-se ação da planta Stryphnodendron adstringens frente a cepas de bactérias Gram positivas. Um total de 57,1% das éguas do experimento apresentaram endometrite no exame citológico. Dentre as 12 éguas que apresentaram inflamação, em nove foi diagnosticada inflamação severa (>5 neutrófilos por campo). Empregando-se a correlação de Pearson para avaliar a relação entre o isolamento de bactérias patogênicas e inflamação uterina, observou-se uma correlação positiva entre as duas variáveis (r =0,94). Nas amostras analisadas, obtivemos endometrite crônica em 11 éguas (52,3%), sete éguas (33,3%) apresentaram endometrite com resposta crônica e uma reação aguda se sobrepondo e em três éguas (14,3%) foi observada endometrite aguda. O achado histopatológico mais freqüente foi a fibrose e o infiltrado inflamatório de mononucleares. No teste in vivo com extrato aquoso da planta S. adstringens, as 12 éguas que foram isoladas bactérias Gram positivas das secreções uterinas, foram divididas em 3 grupos com três diferentes tratamentos: Grupo 1, infusão uterina com 20 ml de antibiótico (Penicilina e estreptomicina), grupo2 infusão com 20ml de solução fisiológica e grupo 3 infusão com 20ml de extrato aquoso de S. adstringens. O extrato aquoso da planta S. adstringens teve eficácia variável frente as cepas Gram positivas isoladas do útero das éguas, diferindo, em parte, dos resultados obtidos in vitro. Os resultados obtidos sugerem a necessidade de estudos criteriosos com o Stryphnodendron adstringens buscando o isolamento dos princípios ativos, no sentido de contribuir para tratamentos alternativos da endometrite infecciosa eqüina. Palavras-chave: O trabalho foi conduzido durante o período de 2005 a 2007, e teve por objetivo avaliar a atividade de extratos de plantas frente a bactérias isoladas do útero de éguas susceptíveis a endometrite. Após realização de exame ginecológico em 135 éguas localizadas em propriedades particulares e pertencentes ao Instituto de Zootecnia da UFRRJ, selecionou-se 21 animais com características de susceptibilidade a endometrite. Foram coletadas secreções uterinas com swabs protegidos para os estudos bacteriológicos e citológicos e coleta de fragmentos para biópsia endometrial. Foram isoladas cepas de Escherichia coli (10, 47,6%), seguidas de Streptococcus equi subsp. zooepidemicus (8, 38%) e Staphylococcus aureus (2, 9,5%), além de componentes da microbiota, considerados não patogênicos, como estafilococos coagulase negativos, micrococos, Streptococcus α hemolíticos, bacilos gram positivos e enterecocos. Cepas de S. aureus, Streptococos do grupo C, Enterococcus sp. e E. coli isoladas das secreções uterinas foram submetidas ao teste de sensibilidade aos antimicrobianos de acordo com as recomendações do CLSI (2005). O perfil de sensibilidade antimicrobiana in vitro demonstrou resistência a eritromicina em um isolado de Streptococcus equi subsp. zooepidemicus e resistência intermediária a cefalotina entre isolados de E. coli. Posteriormente, a atividade anti-bacteriana in vitro dos extratos aquosos (EA) das plantas Stryphnodendron adstringens, Kalanchoe pinnata e Kalanchoe brasiliensis, frente as cepas padrão ATCC, foram avaliadas. 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Foram coletadas secreções uterinas com swabs protegidos para os estudos bacteriológicos e citológicos e coleta de fragmentos para biópsia endometrial. Foram isoladas cepas de Escherichia coli (10, 47,6%), seguidas de Streptococcus equi subsp. zooepidemicus (8, 38%) e Staphylococcus aureus (2, 9,5%), além de componentes da microbiota, considerados não patogênicos, como estafilococos coagulase negativos, micrococos, Streptococcus α hemolíticos, bacilos gram positivos e enterecocos. Cepas de S. aureus, Streptococos do grupo C, Enterococcus sp. e E. coli isoladas das secreções uterinas foram submetidas ao teste de sensibilidade aos antimicrobianos de acordo com as recomendações do CLSI (2005). O perfil de sensibilidade antimicrobiana in vitro demonstrou resistência a eritromicina em um isolado de Streptococcus equi subsp. zooepidemicus e resistência intermediária a cefalotina entre isolados de E. coli. 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O achado histopatológico mais freqüente foi a fibrose e o infiltrado inflamatório de mononucleares. No teste in vivo com extrato aquoso da planta S. adstringens, as 12 éguas que foram isoladas bactérias Gram positivas das secreções uterinas, foram divididas em 3 grupos com três diferentes tratamentos: Grupo 1, infusão uterina com 20 ml de antibiótico (Penicilina e estreptomicina), grupo2 infusão com 20ml de solução fisiológica e grupo 3 infusão com 20ml de extrato aquoso de S. adstringens. O extrato aquoso da planta S. adstringens teve eficácia variável frente as cepas Gram positivas isoladas do útero das éguas, diferindo, em parte, dos resultados obtidos in vitro. Os resultados obtidos sugerem a necessidade de estudos criteriosos com o Stryphnodendron adstringens buscando o isolamento dos princípios ativos, no sentido de contribuir para tratamentos alternativos da endometrite infecciosa eqüina. Palavras-chave: O trabalho foi conduzido durante o período de 2005 a 2007, e teve por objetivo avaliar a atividade de extratos de plantas frente a bactérias isoladas do útero de éguas susceptíveis a endometrite. Após realização de exame ginecológico em 135 éguas localizadas em propriedades particulares e pertencentes ao Instituto de Zootecnia da UFRRJ, selecionou-se 21 animais com características de susceptibilidade a endometrite. Foram coletadas secreções uterinas com swabs protegidos para os estudos bacteriológicos e citológicos e coleta de fragmentos para biópsia endometrial. Foram isoladas cepas de Escherichia coli (10, 47,6%), seguidas de Streptococcus equi subsp. zooepidemicus (8, 38%) e Staphylococcus aureus (2, 9,5%), além de componentes da microbiota, considerados não patogênicos, como estafilococos coagulase negativos, micrococos, Streptococcus α hemolíticos, bacilos gram positivos e enterecocos. Cepas de S. aureus, Streptococos do grupo C, Enterococcus sp. e E. coli isoladas das secreções uterinas foram submetidas ao teste de sensibilidade aos antimicrobianos de acordo com as recomendações do CLSI (2005). O perfil de sensibilidade antimicrobiana in vitro demonstrou resistência a eritromicina em um isolado de Streptococcus equi subsp. zooepidemicus e resistência intermediária a cefalotina entre isolados de E. coli. Posteriormente, a atividade anti-bacteriana in vitro dos extratos aquosos (EA) das plantas Stryphnodendron adstringens, Kalanchoe pinnata e Kalanchoe brasiliensis, frente as cepas padrão ATCC, foram avaliadas. Observou-se ação da planta Stryphnodendron adstringens frente a cepas de bactérias Gram positivas. Um total de 57,1% das éguas do experimento apresentaram endometrite no exame citológico. Dentre as 12 éguas que apresentaram inflamação, em nove foi diagnosticada inflamação severa (>5 neutrófilos por campo). Empregando-se a correlação de Pearson para avaliar a relação entre o isolamento de bactérias patogênicas e inflamação uterina, observou-se uma correlação positiva entre as duas variáveis (r =0,94). Nas amostras analisadas, obtivemos endometrite crônica em 11 éguas (52,3%), sete éguas (33,3%) apresentaram endometrite com resposta crônica e uma reação aguda se sobrepondo e em três éguas (14,3%) foi observada endometrite aguda. O achado histopatológico mais freqüente foi a fibrose e o infiltrado inflamatório de mononucleares. No teste in vivo com extrato aquoso da planta S. adstringens, as 12 éguas que foram isoladas bactérias Gram positivas das secreções uterinas, foram divididas em 3 grupos com três diferentes tratamentos: Grupo 1, infusão uterina com 20 ml de antibiótico (Penicilina e estreptomicina), grupo2 infusão com 20ml de solução fisiológica e grupo 3 infusão com 20ml de extrato aquoso de S. adstringens. O extrato aquoso da planta S. adstringens teve eficácia variável frente as cepas Gram positivas isoladas do útero das éguas, diferindo, em parte, dos resultados obtidos in vitro. Os resultados obtidos sugerem a necessidade de estudos criteriosos com o Stryphnodendron adstringens buscando o isolamento dos princípios ativos, no sentido de contribuir para tratamentos alternativos da endometrite infecciosa eqüina.This study was conducted during 2005-2007 seasons, and aimed at the evaluation of the activity of extracts of plants in isolated bacteria from susceptible uterus of mares. Twenty-one susceptible to endometritis animals were selected after a gynecological exam performed in 135 mares located in private properties and Instituto de Zootecnia from UFRRJ. Uterine smears were collected with guarded swabs to perform bacteriology, cytology and samples to endometrial biopsy. Pure cultures of Escherichia coli (10, 47,6%), Streptococcus equi subsp. zooepidemicus (8, 38%) and Staphylococcus aureus (2, 9,5%) were isolated, and compounds of nonpathogenic microorganisms like: Staphylococcus coagulase negative, micrococcus, Streptococci alpha-hemolytic, bacillus gram positives e Enterobacter spp. Species of S. aureus, Streptococci of group C, Enterococcus sp. e Escherichia coli isolated from uterine smears was submitted to Microbiological sensitivity test according to CLSE (2005). The antimicrobiological sensitivity test in vitro demonstrated resistance to eritromycin in one specimen of Streptococcus equi subsp. zooepidemicus and intermediary resistance to cephalotin in E. coli specimens. Antimicrobial activity in vitro of aqueous extracts (AE) of three plants: Stryphnodendron adstringens, Kalanchoe pinnata and Kalanchoe brasiliensis, in AACT standard form, was available. Results revealed antimicrobial activity of Stryphnodendron adstringens (barbatimão) against Gram positive bacteria. A total of 57,1% mares presented endometritis in cytological exams. Out of the 12 females that presented inflammation, nine were diagnosed with severe inflammation (>5 neutrophils for field). In Pearson s correlation to evaluate the relationship between the isolation of pathogenic bacteria and uterine inflammation, a high correlation between the two variable (r =0,94) was observed. Among the evaluated specimens, chronic endometritis was diagnosed in 11 mares (52,3%); seven mares (33,3%) presented endometritis in chronic and acute forms and in three mares (14,3%) acute endometrites were observed. Fibrosis and infiltration of mononuclear cells were the most commonly found. On the in vivo testing with aqueous extract of S. adstringens, the 12 mares in which uterine smears Gram positive bacteria was isolated were divided in 3 groups that received 3 different treatments: Group 1, uterine infusion with 20 ml of antibiotic (Penicillin and streptomycin), group 2 infusion with 20ml of saline solution and group 3 infusion with 20 ml of aqueous extract of S. adstringens. The aqueous extract of S. adstringens has variable effectiveness to inhibit Gram positive specimes isolated from uterus of mares, partly differing from the in vitro results. The effect of Stryphnodendron adstringens extracts suggests the need of further studies toward the isolation of the compounds associated with the biological activity, to provide an alternative treatment to equine bacterial endometritis.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasUFRRJBrasilInstituto de VeterináriaEndometritismaresStryphnodendron adstringensEndometriteéguasMedicina VeterináriaAvaliação de extratos aquosos de plantas no tratamento da Endometrite Bacteriana em éguas (Equus caballus)Evaluation of aquose extracts of plants in the treatment of mares infections endometrites (Equus caballus)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/60006/2008%20-%20Carla%20Fernanda%20Paranhos%20de%20Moura%20Carvalho.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/835Made available in DSpace on 2016-04-28T20:16:28Z (GMT). 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Cepas de S. aureus, Streptococos do grupo C, Enterococcus sp. e E. coli isoladas das secreções uterinas foram submetidas ao teste de sensibilidade aos antimicrobianos de acordo com as recomendações do CLSI (2005). O perfil de sensibilidade antimicrobiana in vitro demonstrou resistência a eritromicina em um isolado de Streptococcus equi subsp. zooepidemicus e resistência intermediária a cefalotina entre isolados de E. coli. Posteriormente, a atividade anti-bacteriana in vitro dos extratos aquosos (EA) das plantas Stryphnodendron adstringens, Kalanchoe pinnata e Kalanchoe brasiliensis, frente as cepas padrão ATCC, foram avaliadas. Observou-se ação da planta Stryphnodendron adstringens frente a cepas de bactérias Gram positivas. Um total de 57,1% das éguas do experimento apresentaram endometrite no exame citológico. Dentre as 12 éguas que apresentaram inflamação, em nove foi diagnosticada inflamação severa (>5 neutrófilos por campo). Empregando-se a correlação de Pearson para avaliar a relação entre o isolamento de bactérias patogênicas e inflamação uterina, observou-se uma correlação positiva entre as duas variáveis (r =0,94). Nas amostras analisadas, obtivemos endometrite crônica em 11 éguas (52,3%), sete éguas (33,3%) apresentaram endometrite com resposta crônica e uma reação aguda se sobrepondo e em três éguas (14,3%) foi observada endometrite aguda. O achado histopatológico mais freqüente foi a fibrose e o infiltrado inflamatório de mononucleares. No teste in vivo com extrato aquoso da planta S. adstringens, as 12 éguas que foram isoladas bactérias Gram positivas das secreções uterinas, foram divididas em 3 grupos com três diferentes tratamentos: Grupo 1, infusão uterina com 20 ml de antibiótico (Penicilina e estreptomicina), grupo2 infusão com 20ml de solução fisiológica e grupo 3 infusão com 20ml de extrato aquoso de S. adstringens. O extrato aquoso da planta S. adstringens teve eficácia variável frente as cepas Gram positivas isoladas do útero das éguas, diferindo, em parte, dos resultados obtidos in vitro. Os resultados obtidos sugerem a necessidade de estudos criteriosos com o Stryphnodendron adstringens buscando o isolamento dos princípios ativos, no sentido de contribuir para tratamentos alternativos da endometrite infecciosa eqüina. Palavras-chave: O trabalho foi conduzido durante o período de 2005 a 2007, e teve por objetivo avaliar a atividade de extratos de plantas frente a bactérias isoladas do útero de éguas susceptíveis a endometrite. Após realização de exame ginecológico em 135 éguas localizadas em propriedades particulares e pertencentes ao Instituto de Zootecnia da UFRRJ, selecionou-se 21 animais com características de susceptibilidade a endometrite. Foram coletadas secreções uterinas com swabs protegidos para os estudos bacteriológicos e citológicos e coleta de fragmentos para biópsia endometrial. Foram isoladas cepas de Escherichia coli (10, 47,6%), seguidas de Streptococcus equi subsp. zooepidemicus (8, 38%) e Staphylococcus aureus (2, 9,5%), além de componentes da microbiota, considerados não patogênicos, como estafilococos coagulase negativos, micrococos, Streptococcus α hemolíticos, bacilos gram positivos e enterecocos. Cepas de S. aureus, Streptococos do grupo C, Enterococcus sp. e E. coli isoladas das secreções uterinas foram submetidas ao teste de sensibilidade aos antimicrobianos de acordo com as recomendações do CLSI (2005). O perfil de sensibilidade antimicrobiana in vitro demonstrou resistência a eritromicina em um isolado de Streptococcus equi subsp. zooepidemicus e resistência intermediária a cefalotina entre isolados de E. coli. Posteriormente, a atividade anti-bacteriana in vitro dos extratos aquosos (EA) das plantas Stryphnodendron adstringens, Kalanchoe pinnata e Kalanchoe brasiliensis, frente as cepas padrão ATCC, foram avaliadas. Observou-se ação da planta Stryphnodendron adstringens frente a cepas de bactérias Gram positivas. Um total de 57,1% das éguas do experimento apresentaram endometrite no exame citológico. Dentre as 12 éguas que apresentaram inflamação, em nove foi diagnosticada inflamação severa (>5 neutrófilos por campo). Empregando-se a correlação de Pearson para avaliar a relação entre o isolamento de bactérias patogênicas e inflamação uterina, observou-se uma correlação positiva entre as duas variáveis (r =0,94). Nas amostras analisadas, obtivemos endometrite crônica em 11 éguas (52,3%), sete éguas (33,3%) apresentaram endometrite com resposta crônica e uma reação aguda se sobrepondo e em três éguas (14,3%) foi observada endometrite aguda. O achado histopatológico mais freqüente foi a fibrose e o infiltrado inflamatório de mononucleares. 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