Aspectos da biologia de Amblyomma cajennense (Fabricius, 1787) e Rhipicephalus sanguineus (Latreille, 1806) (Acari: Ixodidae), em condições experimentais
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Data de Publicação: | 1997 |
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Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9661 |
Resumo: | O primeiro experimento foi montado para avaliar o ritmo de queda de larvas e ninfas de Amblyomma cajennense alimentadas em coelhos. Infestações foram feitas com larvas e ninfas em jejum com idades de 15 e 45 dias após eclosão e ecdise larval respectivamente. Três coelhos foram infestados com aproximadamente 825 larvas (50 mg de ovos) e 100 ninfas para cada idade totalizando 12 coelhos. Cada hospedeiro foi examinado nos horários de 8, 12, 16 e 24 horas e as larvas e ninfas desprendidas foram coletadas. Independente da idade e do instar, o maior número se desprendeu entre 8 e 16 horas: 73,6% e 72,8% para larvas com 15 e 45 dias após eclosão e 69,6% e 57,5% para ninfa. Com 15 e 45 dias após ecdise larval, respectivamente. O segundo experimento teve como objetivo avaliar o efeito da idade sobre a fixação de larvas e ninfas de Amblyomma cajennense, usando o coelho como hospedeiro. Infestações foram feitas com larvas com períodos de jejum de zero a 4 até 150 dias após eclosão e ninfas em jejum variando de zero a 2 até 165 dias após ecdise larval. Um total de 11 e 12 infestações para larvas e ninfas respectivamente, com intervalos de 15 dias foram acompanhados. Três coelhos foram infestados com 825 larvas e 100 ninfas por coelhos e para cada tratamento. Larvas e ninfas com zero a 4 dias após eclosão e zero a 2 dias após ecdise larval se fixaram e se alimentaram, com taxas de recuperação de 45 e 77% respectivamente. Taxas de recuperação alta para larvas (> 70%) foi observado para 15 até 60 dias após eclosão. Entretanto a partir daí começou a decrescer para 25% até 150 dias pós-eclosão. As taxas de recuperação foram altas para ninfas com 15 até 90 dias pós-ecdise (> 80%). Então, começou a decrescer para 36% até 165 dias. Os períodos de pré-ecdise, de ecdise e as percentagens de ecdise foram estáveis para todas as idades estudadas. Quando o período de pré-ecdise é analisado nota-se um encurtamento conforme as ninfas se tornam mais velhas; ao contrário este período foi similar para larvas de todas as idades. Esse terceiro experimento foi conduzido para se observar a correlação entre o peso, o período de pré-ecdise e o período de queda de ninfas ingurgitadas com a previsão do sexo dos adultos de Rhipicephalus sanguineus. A média do peso de ninfas que originaram machos (n = 96) foi de 1,97 ± 0,97 e 2,52 ± 0,90 para fêmeas (n = 103) (P > 0,05). O peso das ninfas não pode ser usado para a previsão dos sexos devido à superposição dos pesos. O período de pré-ecdise foi de 15,13 ± 0,94 e 14,60 ± 0,77 dias par ninfas que originaram machos (n = 96) e fêmeas (n = 103) (P > 0,05), respectivamente. Ninfas (n = 50), dos períodos de queda, inicial (3° dia) e modal (4º dia), desprenderam-se 29 fêmeas e 21 machos, em ambos períodos. No período final (5º dia) (n = 50) desprenderam-se 30 fêmeas e 20 machos (x2 > 0,05). Embora exista diferenças numéricas em todos os parâmetros avaliados, tais parâmetros não podem ser utilizados para a previsão dos sexos em R. sanguineus devido a amplitude da superposição. |
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Ribeiro, Armando de LemosFaccini, João Luiz Horácio242.424.547-91http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783396T6&dataRevisao=null113.047.153-53http://lattes.cnpq.br/92598341649583062023-12-21T18:42:21Z2023-12-21T18:42:21Z1997-12-16RIBEIRO, Armando de Lemos. Aspectos da biologia de Amblyomma cajennense (Fabricius, 1787) e Rhipicephalus sanguineus (Latreille, 1806) (Acari: Ixodidae), em condições experimentais. 1997. 67 f. Tese (Doutorado em Ciências Veterinárias) - Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 1997.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9661O primeiro experimento foi montado para avaliar o ritmo de queda de larvas e ninfas de Amblyomma cajennense alimentadas em coelhos. Infestações foram feitas com larvas e ninfas em jejum com idades de 15 e 45 dias após eclosão e ecdise larval respectivamente. Três coelhos foram infestados com aproximadamente 825 larvas (50 mg de ovos) e 100 ninfas para cada idade totalizando 12 coelhos. Cada hospedeiro foi examinado nos horários de 8, 12, 16 e 24 horas e as larvas e ninfas desprendidas foram coletadas. Independente da idade e do instar, o maior número se desprendeu entre 8 e 16 horas: 73,6% e 72,8% para larvas com 15 e 45 dias após eclosão e 69,6% e 57,5% para ninfa. Com 15 e 45 dias após ecdise larval, respectivamente. O segundo experimento teve como objetivo avaliar o efeito da idade sobre a fixação de larvas e ninfas de Amblyomma cajennense, usando o coelho como hospedeiro. Infestações foram feitas com larvas com períodos de jejum de zero a 4 até 150 dias após eclosão e ninfas em jejum variando de zero a 2 até 165 dias após ecdise larval. Um total de 11 e 12 infestações para larvas e ninfas respectivamente, com intervalos de 15 dias foram acompanhados. Três coelhos foram infestados com 825 larvas e 100 ninfas por coelhos e para cada tratamento. Larvas e ninfas com zero a 4 dias após eclosão e zero a 2 dias após ecdise larval se fixaram e se alimentaram, com taxas de recuperação de 45 e 77% respectivamente. Taxas de recuperação alta para larvas (> 70%) foi observado para 15 até 60 dias após eclosão. Entretanto a partir daí começou a decrescer para 25% até 150 dias pós-eclosão. As taxas de recuperação foram altas para ninfas com 15 até 90 dias pós-ecdise (> 80%). Então, começou a decrescer para 36% até 165 dias. Os períodos de pré-ecdise, de ecdise e as percentagens de ecdise foram estáveis para todas as idades estudadas. Quando o período de pré-ecdise é analisado nota-se um encurtamento conforme as ninfas se tornam mais velhas; ao contrário este período foi similar para larvas de todas as idades. Esse terceiro experimento foi conduzido para se observar a correlação entre o peso, o período de pré-ecdise e o período de queda de ninfas ingurgitadas com a previsão do sexo dos adultos de Rhipicephalus sanguineus. A média do peso de ninfas que originaram machos (n = 96) foi de 1,97 ± 0,97 e 2,52 ± 0,90 para fêmeas (n = 103) (P > 0,05). O peso das ninfas não pode ser usado para a previsão dos sexos devido à superposição dos pesos. O período de pré-ecdise foi de 15,13 ± 0,94 e 14,60 ± 0,77 dias par ninfas que originaram machos (n = 96) e fêmeas (n = 103) (P > 0,05), respectivamente. Ninfas (n = 50), dos períodos de queda, inicial (3° dia) e modal (4º dia), desprenderam-se 29 fêmeas e 21 machos, em ambos períodos. No período final (5º dia) (n = 50) desprenderam-se 30 fêmeas e 20 machos (x2 > 0,05). Embora exista diferenças numéricas em todos os parâmetros avaliados, tais parâmetros não podem ser utilizados para a previsão dos sexos em R. sanguineus devido a amplitude da superposição.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorThe first experiment was set up to measure the drop-off rhythm of larvae and nymphs of Amblyomma cajennense feeding on the rabbits as experimental hosts. Infestations were carried out with unfed larvae and nymphs aging 15 and 45 days post eclosion and host larval moulting, respectively. Three rabbits were infested with approximately 825 larvae (50 mg of eggs) and 100 nymphs for each age totaling 12 rabbits. Each host were examined at 8, 12, 16 and 24 hours and the dropped larvae and nymphs collected. Regardless of age and instar higher drop-off rhythm were observed from 8 to 16 hours: 73,6 and 72,8% larvae with 15 and 45 days post eclosion and 69,6 and 57,5 nymphs with 15 and 45 days post larval moulting, respectively. The second experiment was set up to evaluate the effect of age on the attachment of larvae and nymphs of Amblyomma cajennense using the rabbit as experimental host. Infestations were carried out with unfed larvae aging from 0-4 to 150 days post-eclosion and unfed nymphs aging from 0-2 to 165 days post-larval moulting. A total of 11 and 12 infestations respectively for larvae and nymphs with 15 days interval were monitored. Three rabbits were infested with 825 larvae and 100 nymphs per rabbit at each interval. Larvae and nymphs with 0-2 day post-eclosion and post larval moulting were able to attach and feed at rates of 45 and 77%. Higher attachment rates for larva (> 70%) were observed from days 15 to 60 post eclosion. Then, start to decrease until 25% at 150 days post-eclosion. Higher attachment rates for nymphs were observed from days 15 to 90 post moulting (> 80%). Then, start to decrease until 36% at 165 days. The periods of attachment and ecdisis, and the percentage of ecdisis were similar for both stages regardless the age prior attachment. When the period of pre-ecdisis is analyzed one might note a shortening as the nymphs because older whereas it was similar for larvae in ali evaluated ages. This third experiment was conduct as an attempt to correlate the weight pre-ecdisis period and timing of drop-off of nymphs with the forecast of the sexes in adults of Rhipicephalus sanguineus. The mean weight of nymphs that moulted to males (n = 96) was 1,97 ± 0,97 and 2,52 ± 0,90 to females (n = 103) (P > 0,05) between the weight of nymphs can not be used to forecast the sexes due to overlapping of to weight ranges. The pre-ecdisis periods were 15,13 ± 0,94 and 14,60 ± 0,77 days for nymphs that moulted to males (n = 96) and females (n = 103) (P > 0,05) respectively. Nymphs (n = 50) that dropped-off on both third and fourth day (mode) post-infestation moulted to 29 females and 21 males whereas those (n = 50) that dropped-off on the fifth day post-infestation moulted to 30 females and 20 males (x2 > 0,05). Although there are numerical differences in ali evaluated parameters none can be used to forecast the sexes in R. sanguineus due to an extensive overlapping.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasUFRRJBrasilInstituto de VeterináriaAmblyomma cajennenseRhipicephalus sanguineusAcariIxodidaeciclo biológicoexperimentalLife cycleMedicina VeterináriaAspectos da biologia de Amblyomma cajennense (Fabricius, 1787) e Rhipicephalus sanguineus (Latreille, 1806) (Acari: Ixodidae), em condições experimentaisAspects of the biology of Amblyomma cajennense (Fabricius, 1787) and Rhipicephalus sanguineus (Latreille, 1806) (Acari: Ixodidae), in experimentals conditionsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/60066/1997%20-%20Armando%20de%20Lemos%20Ribeiro.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/852Made available in DSpace on 2016-04-28T20:16:32Z (GMT). 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O primeiro experimento foi montado para avaliar o ritmo de queda de larvas e ninfas de Amblyomma cajennense alimentadas em coelhos. Infestações foram feitas com larvas e ninfas em jejum com idades de 15 e 45 dias após eclosão e ecdise larval respectivamente. Três coelhos foram infestados com aproximadamente 825 larvas (50 mg de ovos) e 100 ninfas para cada idade totalizando 12 coelhos. Cada hospedeiro foi examinado nos horários de 8, 12, 16 e 24 horas e as larvas e ninfas desprendidas foram coletadas. Independente da idade e do instar, o maior número se desprendeu entre 8 e 16 horas: 73,6% e 72,8% para larvas com 15 e 45 dias após eclosão e 69,6% e 57,5% para ninfa. Com 15 e 45 dias após ecdise larval, respectivamente. O segundo experimento teve como objetivo avaliar o efeito da idade sobre a fixação de larvas e ninfas de Amblyomma cajennense, usando o coelho como hospedeiro. Infestações foram feitas com larvas com períodos de jejum de zero a 4 até 150 dias após eclosão e ninfas em jejum variando de zero a 2 até 165 dias após ecdise larval. Um total de 11 e 12 infestações para larvas e ninfas respectivamente, com intervalos de 15 dias foram acompanhados. Três coelhos foram infestados com 825 larvas e 100 ninfas por coelhos e para cada tratamento. Larvas e ninfas com zero a 4 dias após eclosão e zero a 2 dias após ecdise larval se fixaram e se alimentaram, com taxas de recuperação de 45 e 77% respectivamente. Taxas de recuperação alta para larvas (> 70%) foi observado para 15 até 60 dias após eclosão. Entretanto a partir daí começou a decrescer para 25% até 150 dias pós-eclosão. As taxas de recuperação foram altas para ninfas com 15 até 90 dias pós-ecdise (> 80%). Então, começou a decrescer para 36% até 165 dias. Os períodos de pré-ecdise, de ecdise e as percentagens de ecdise foram estáveis para todas as idades estudadas. Quando o período de pré-ecdise é analisado nota-se um encurtamento conforme as ninfas se tornam mais velhas; ao contrário este período foi similar para larvas de todas as idades. Esse terceiro experimento foi conduzido para se observar a correlação entre o peso, o período de pré-ecdise e o período de queda de ninfas ingurgitadas com a previsão do sexo dos adultos de Rhipicephalus sanguineus. A média do peso de ninfas que originaram machos (n = 96) foi de 1,97 ± 0,97 e 2,52 ± 0,90 para fêmeas (n = 103) (P > 0,05). O peso das ninfas não pode ser usado para a previsão dos sexos devido à superposição dos pesos. O período de pré-ecdise foi de 15,13 ± 0,94 e 14,60 ± 0,77 dias par ninfas que originaram machos (n = 96) e fêmeas (n = 103) (P > 0,05), respectivamente. Ninfas (n = 50), dos períodos de queda, inicial (3° dia) e modal (4º dia), desprenderam-se 29 fêmeas e 21 machos, em ambos períodos. No período final (5º dia) (n = 50) desprenderam-se 30 fêmeas e 20 machos (x2 > 0,05). Embora exista diferenças numéricas em todos os parâmetros avaliados, tais parâmetros não podem ser utilizados para a previsão dos sexos em R. sanguineus devido a amplitude da superposição. |
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