Dos filhos de João e Teodora aos filhos de Iguaçu: família, trajetórias, futebol e associativismo negro na baixada fluminense (1854-1950)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Max Fabiano Rodrigues de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10098
Resumo: Este estudo analisa a trajetória da família Pereira Belém, tendo como fio condutor a figura de Enéas Pereira Belém, homem negro, que viveu na cidade de Nova Iguaçu, no início do século XX. A pesquisa faz um périplo ao contrário e chega ao início da segunda metade do século XIX, na freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Bananal, em Itaguaí, quando João Pereira Belém, pai de Enéas, dá início a este ramo da família. A história desta família é também a história de outras tantas famílias negras que migraram para Nova Iguaçu no final do século XIX. Se muitas famílias fizeram sua jornada a partir do Vale do Paraíba, aqui temos um processo de migração interna, ou seja, dentro da própria Baixada Fluminense, entre Itaguaí e Nova Iguaçu. Essas famílias se fixaram no centro da cidade e encontraram no funcionalismo público uma possibilidade de estabilização, já que não possuíam terras. A fixação no centro da cidade de Nova Iguaçu permitiu que tivessem acesso a diversos recursos como educação, saúde, comércio e tudo que a vida no centro de uma cidade em franca expansão poderia proporcionar. Nesta estabilização, criaram redes sociais que avançaram não somente para os Mundos do Trabalho ligados à administração pública, mas também se fizeram presentes nos espaços de lazer, nos clubes desportivos, como o Filhos de Iguaçu, nos torneios de futebol, nas corridas de bicicleta, nos bailes dançantes, nas domingueiras, matinês, bailes de carnaval, entre muitas outras atividades realizadas nesses clubes. Estes espaços de lazer, de congregação, se tornaram também o principal espaço de atuação de Enéas Pereira Belém, que em grande parte de sua vida, dedicou tempo e paixão por aquilo que mais amava, o clube Filhos de Iguaçu. Surgido como uma dissidência do clube Iguaçu, o Filhos de Iguaçu foi, possivelmente, um espaço de associativismo negro nas primeiras décadas do século XX, clube este que apagou a história dos seus fundadores. Provavelmente, Enéas tenha sido um desses fundadores, mas não foram encontrados documentos que revelassem suas identidades e a razão desta cisão entre os clubes. A família Pereira Belém também se insere no universo do Filhos de Iguaçu, na medida em que é possível observar na publicação das atas de reunião a citação de outros membros da família participando das atividades do clube. Contar a história da família Pereira Belém é contar a história de muitas outras famílias, histórias apagadas, perdidas, algumas ainda para serem achadas, de um pós-abolição vivido na Baixada Fluminense.
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Tese (Doutorado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2021.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10098Este estudo analisa a trajetória da família Pereira Belém, tendo como fio condutor a figura de Enéas Pereira Belém, homem negro, que viveu na cidade de Nova Iguaçu, no início do século XX. A pesquisa faz um périplo ao contrário e chega ao início da segunda metade do século XIX, na freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Bananal, em Itaguaí, quando João Pereira Belém, pai de Enéas, dá início a este ramo da família. A história desta família é também a história de outras tantas famílias negras que migraram para Nova Iguaçu no final do século XIX. Se muitas famílias fizeram sua jornada a partir do Vale do Paraíba, aqui temos um processo de migração interna, ou seja, dentro da própria Baixada Fluminense, entre Itaguaí e Nova Iguaçu. Essas famílias se fixaram no centro da cidade e encontraram no funcionalismo público uma possibilidade de estabilização, já que não possuíam terras. A fixação no centro da cidade de Nova Iguaçu permitiu que tivessem acesso a diversos recursos como educação, saúde, comércio e tudo que a vida no centro de uma cidade em franca expansão poderia proporcionar. Nesta estabilização, criaram redes sociais que avançaram não somente para os Mundos do Trabalho ligados à administração pública, mas também se fizeram presentes nos espaços de lazer, nos clubes desportivos, como o Filhos de Iguaçu, nos torneios de futebol, nas corridas de bicicleta, nos bailes dançantes, nas domingueiras, matinês, bailes de carnaval, entre muitas outras atividades realizadas nesses clubes. Estes espaços de lazer, de congregação, se tornaram também o principal espaço de atuação de Enéas Pereira Belém, que em grande parte de sua vida, dedicou tempo e paixão por aquilo que mais amava, o clube Filhos de Iguaçu. Surgido como uma dissidência do clube Iguaçu, o Filhos de Iguaçu foi, possivelmente, um espaço de associativismo negro nas primeiras décadas do século XX, clube este que apagou a história dos seus fundadores. Provavelmente, Enéas tenha sido um desses fundadores, mas não foram encontrados documentos que revelassem suas identidades e a razão desta cisão entre os clubes. A família Pereira Belém também se insere no universo do Filhos de Iguaçu, na medida em que é possível observar na publicação das atas de reunião a citação de outros membros da família participando das atividades do clube. Contar a história da família Pereira Belém é contar a história de muitas outras famílias, histórias apagadas, perdidas, algumas ainda para serem achadas, de um pós-abolição vivido na Baixada Fluminense.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCLAS - Center For Latin American StudiesThis study analyzes the trajectory of the Pereira Belém family, having as its guiding thread the figure of Enéas Pereira Belém, a black man, who lived in the city of Nova Iguaçu, at the beginning of the 20th century. The research makes a reverse trip and reaches the beginning of the second half of the 19th century, in the parish of Nossa Senhora da Conceição do Bananal, in Itaguaí, when João Pereira Belém, Enéas’ father, starts this branch of the family. The history of this family is also the history of so many other black families who migrated to Nova Iguaçu at the end of the 19th century. If many families made their journey from Vale do Paraíba, here we have a process of internal migration, that is, within the Baixada Fluminense itself, between Itaguaí and Nova Iguaçu. These families settled in downtown and found in the civil service a possibility for establish themselves, inasmuch as they did not have land. The establishment in Nova Iguaçu downtown allowed them to have access to various resources such as education, health, commerce and everything that life in downtown of a rapidly expanding city could provide. In this stabilization, they created social networks that advanced not only to the Worlds of Labor linked to the public administration, but were also present in leisure spaces, in sports clubs, such as the Filhos de Iguaçu, in football tournaments, in bicycle races, at dancing balls, Sunday activity, matinees, carnival balls, among many other activities held in these clubs. These places of leisure, of congregation, also became Enéas' main area of activity, that in much of his life, dedicated time and passion for what he loved most, the Filhos de Iguaçu club. Born as a dissident of the Iguaçu club, Filhos de Iguaçu was possibly a space for black associations in the first decades of the 20th century, a club that erased the history of its founders. Probably, Enéas was one of those founders, but no documents were found to reveal them identities and the reason for this scission between the clubs. The Pereira Belém family is also part of the Filhos de Iguaçu universe, insofar as it is possible to observe in the publication of the meeting minutes the mention of other members of the family participating in the club's activities. To tell the history of the Pereira Belém family is to tell the history of many other families, erased histories, lost histories, some yet to be found, of a post-abolition lived in the Baixada Fluminense.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em HistóriaUFRRJBrasilInstituto de Ciências Humanas e SociaisFamíliaTrajetóriaPós-aboliçãoNova IguaçuAssociativismo negro e futebolFamilyTrajectoryPost-abolitionNova Iguaçublack associations and footballHistóriaDos filhos de João e Teodora aos filhos de Iguaçu: família, trajetórias, futebol e associativismo negro na baixada fluminense (1854-1950)From the children of João and Teodora to the children of Iguaçu: family, trajectories, football and black associations in the Baixada Fluminense region (1854-1950)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisAGUIAR, Lucas Santos. 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description Este estudo analisa a trajetória da família Pereira Belém, tendo como fio condutor a figura de Enéas Pereira Belém, homem negro, que viveu na cidade de Nova Iguaçu, no início do século XX. A pesquisa faz um périplo ao contrário e chega ao início da segunda metade do século XIX, na freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Bananal, em Itaguaí, quando João Pereira Belém, pai de Enéas, dá início a este ramo da família. A história desta família é também a história de outras tantas famílias negras que migraram para Nova Iguaçu no final do século XIX. Se muitas famílias fizeram sua jornada a partir do Vale do Paraíba, aqui temos um processo de migração interna, ou seja, dentro da própria Baixada Fluminense, entre Itaguaí e Nova Iguaçu. Essas famílias se fixaram no centro da cidade e encontraram no funcionalismo público uma possibilidade de estabilização, já que não possuíam terras. A fixação no centro da cidade de Nova Iguaçu permitiu que tivessem acesso a diversos recursos como educação, saúde, comércio e tudo que a vida no centro de uma cidade em franca expansão poderia proporcionar. Nesta estabilização, criaram redes sociais que avançaram não somente para os Mundos do Trabalho ligados à administração pública, mas também se fizeram presentes nos espaços de lazer, nos clubes desportivos, como o Filhos de Iguaçu, nos torneios de futebol, nas corridas de bicicleta, nos bailes dançantes, nas domingueiras, matinês, bailes de carnaval, entre muitas outras atividades realizadas nesses clubes. Estes espaços de lazer, de congregação, se tornaram também o principal espaço de atuação de Enéas Pereira Belém, que em grande parte de sua vida, dedicou tempo e paixão por aquilo que mais amava, o clube Filhos de Iguaçu. Surgido como uma dissidência do clube Iguaçu, o Filhos de Iguaçu foi, possivelmente, um espaço de associativismo negro nas primeiras décadas do século XX, clube este que apagou a história dos seus fundadores. Provavelmente, Enéas tenha sido um desses fundadores, mas não foram encontrados documentos que revelassem suas identidades e a razão desta cisão entre os clubes. A família Pereira Belém também se insere no universo do Filhos de Iguaçu, na medida em que é possível observar na publicação das atas de reunião a citação de outros membros da família participando das atividades do clube. Contar a história da família Pereira Belém é contar a história de muitas outras famílias, histórias apagadas, perdidas, algumas ainda para serem achadas, de um pós-abolição vivido na Baixada Fluminense.
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