Memórias de Carolina: o encontro com a transcendência no Espiritismo e o revelar da educação de si

• Autor(a) principal: Barboza, Ana Carolina do Carmo
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
• Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13063
• topic: Autobiografia; Educação de si; Espiritismo; Transcendência; Autobiography; Self-education; Spiritism,; Transcendence; Educação

Neste trabalho busquei analisar como o encontro com a transcendência revelou a possibilidade a educação de si. “Memórias de Carolina: o encontro com a transcendência no Espiritismo e o revelar da educação de si” é uma narrativa autobiográfica onde manifesto o quão relevante foi o achado com a divindade, neste caso específico, o Espiritismo Kardecista, que me possibilitou o autoconhecimento e a autoeducação. Dessa forma, ressignifiquei minhas práticas e minhas interações com o próximo. Trata-se da minha autobiografia porque o caminho percorrido foi agregado por vivências adquiridas e formadoras em minha trajetória a partir da trilogia arte, vida e conhecimento, somadas às influências da espiritualidade e revelando a possibilidade de reflexões e reconstruções como fios condutores nas tomadas de decisões e práticas. A escolha pela temática se fundamentou em três eventos importantes nesta investigação: o primeiro foi a minha trajetória e o percorrer acadêmico que me trouxe até a pós-graduação e a desvelou-me como pesquisadora. O segundo evento ocorre no momento que através da dor tomei consciência do choque com a espiritualidade no espiritismo, que me trouxe o autoconhecimento através de interações e aprendizados. E, o terceiro evento, é a Pedagogia Espírita como possibilidade de construção de conhecimentos, educação do ser e os possíveis resultados encontrados neste trabalho de observação e seus desdobramentos. No intuito de fundamentar esta dissertação com sustentação bibliográfica, autores como Allan Kardec, Dora Incontri, Martin Heidegger, Mikhail Bakhtin, Paulo Freire, Rainer Maria Rilke, dentre outros, estarão presentes nesse diálogo. Caminhar nesta investigação pelo método fenomenológico se fez necessário, pois refere-se à experiência de consciência. Optar por escrita de cartas foi acreditar que alcançaria leitores para além da academia, leitores estes comprometidos com a educação ou não, mas que vêem através dela caminhos possíveis para ressignificar suas práxis na vida. Sabemos que não podemos voltar atrás e fazer um novo começo mas podemos recomeçar e fazer um novo fim.