Vascularização uterina através da ultrassonografia color doppler em éguas com endometrite bacteriana induzida submetidas a tratamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10117 |
Resumo: | Os objetivos do presente estudo foram caracterizar através da ultrassonografia color Doppler a perfusão vascular endometrial de éguas com endometrite bacteriana e submetidas a tratamento fitoterápico. Para tanto, foram utilizadas 20 éguas mestiça e Mangalarga Marchador livres de endometrite. O programa ImageJ 1.46r® foi utilizado para avaliação das imagens. Adicionalmente, a perfusão vascular subjetiva do útero foi estimada levando-se em consideração o percentual de sinais Doppler coloridos presentes no mesométrio, miométrio e endométrio, em corte longitudinal do corpo uterino e transversal dos cornos uterinos. Etapa 1. Todas as éguas (n=20) foram submetidas a inoculação intrauterina com cepa de Escherichia coli proveniente de útero equino. As sessões de ultrassonografia color Doppler foram realizadas em M0 (momento imediatamente anterior à inoculação intrauterina) e M1 (24 horas após a inoculação intrauterina). Etapa 2. Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos: grupo experimental 1 (n=10) e grupo experimental 2 (n=10) com solução fitoterápica Fitoclean® (Organnact Saúde Animal, Curitiba, Paraná, Brasil). Em ambos os grupos, os exames de cultura uterina, antibiograma, citologia endometrial e ultrassonografia modo B e color Doppler foram realizados nos momentos T1 (imediatamente antes de iniciar o tratamento), T2 (24h após o tratamento) e T3 (48h após o tratamento). Etapa 3. As éguas em que foram identificados agentes patogênicos nas amostras coletadas durante a etapa 2, foram submetidas à antibioticoterapia por infusão intrauterina utilizando Gentamicina. Sete dias após a realização da antibioticoterapia, foi realizado novos exame de ultrassonografia color Doppler. Para análise estatística, foi aplicado o teste de Tukey, teste t de Student e Anova para comparação das médias obtidas nos diferentes períodos e Qui Quadrado para avaliação do efeito do fitoterápico. Etapa 1. Verificou-se que os valores médios de vascularização no momento M1 foram significativamente superiores aos obtidos em M0 para as três partes do útero (P<0,05). Houve crescimento bacteriano em todas as amostras coletadas. Etapa 2. O valor médio de vascularização no momento T1 em ambos os grupos foi significativamente superior (P<0,05) aos obtidos nos momentos 2 e 3. No momento T1, observou-se aumento significativo no segmento 1, enquanto que em T2 observou-se uma redução significativa neste segmento. Etapa 3. De acordo com os resultados obtidos nos exames de cultura e antibiograma realizados após o término da etapa 2, 13 éguas (65%, 13/20) foram submetidas a antibioticoterapia através de infusão intrauterina com Gentamicina. Após este tratamento, a vascularização observada apresentou grande redução em comparação ao momento M1. Diante destes resultados, concluiu-se que nas condições deste estudo foi possível utilizar a ultrassonografia modo Color Doppler como método diagnóstico para a endometrite bacteriana; não foi possível correlacionar resultados obtidos através da ultrassonografia color Doppler com os achado nos exames tradicionais para diagnóstico da endometrite. |
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Sá, Marcus André FerreiraJacob, Julio Cesar Ferraz332.122.526-34Jacob, Júlio César FerrazPinna, Aline EmerimGomes, Gustavo MendesJesus, Vera Lúcia Teixeira deMello, Marco Roberto Bourg de106.464.587-95http://lattes.cnpq.br/77049504464575492023-12-21T18:57:43Z2023-12-21T18:57:43Z2017-08-23SÁ, Marcus André Ferreira. Vascularização uterina através da ultrassonografia color doppler em éguas com endometrite bacteriana induzida submetidas a tratamento. 2017. 63 f. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária, Patologia e Ciências Clínicas) - Instituto de Veterinária. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2017.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10117Os objetivos do presente estudo foram caracterizar através da ultrassonografia color Doppler a perfusão vascular endometrial de éguas com endometrite bacteriana e submetidas a tratamento fitoterápico. Para tanto, foram utilizadas 20 éguas mestiça e Mangalarga Marchador livres de endometrite. O programa ImageJ 1.46r® foi utilizado para avaliação das imagens. Adicionalmente, a perfusão vascular subjetiva do útero foi estimada levando-se em consideração o percentual de sinais Doppler coloridos presentes no mesométrio, miométrio e endométrio, em corte longitudinal do corpo uterino e transversal dos cornos uterinos. Etapa 1. Todas as éguas (n=20) foram submetidas a inoculação intrauterina com cepa de Escherichia coli proveniente de útero equino. As sessões de ultrassonografia color Doppler foram realizadas em M0 (momento imediatamente anterior à inoculação intrauterina) e M1 (24 horas após a inoculação intrauterina). Etapa 2. Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos: grupo experimental 1 (n=10) e grupo experimental 2 (n=10) com solução fitoterápica Fitoclean® (Organnact Saúde Animal, Curitiba, Paraná, Brasil). 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Diante destes resultados, concluiu-se que nas condições deste estudo foi possível utilizar a ultrassonografia modo Color Doppler como método diagnóstico para a endometrite bacteriana; não foi possível correlacionar resultados obtidos através da ultrassonografia color Doppler com os achado nos exames tradicionais para diagnóstico da endometrite.Objectives of this study were to characterize the endometrial vascular perfusion of mares with bacterial endometritis using color Doppler ultrasonography and submitted to phytotherapeutic treatment. 19 crossbred and Mangalarga Marchador mares without endometritis were used. ImageJ 1.46r® was applied to evaluate the images. Additionally, subjective vascular uterine perfusion was estimated analyzing the percentage of color Doppler signals present in the mesometrial, myometrium and endometrium, in longitudinal section of the uterine body and transverse section of the uterine horns. Step 1. The mares (n=20) were submitted to intrauterine inoculation with Escherichia coli cepa from the equine uterus. The color Doppler ultrasound sessions were performed in M0 (moment immediately prior to intrauterine inoculation) and M1 (24 hours after intrauterine inoculation). Step 2. The animals were divided into two groups: control group (n=10) and treated group (n=10) using phytotherapic solution Fitoclean® (Organnact Animal Health, Curitiba, Paraná, Brazil). Both groups, color Doppler ultrasonography was performed at time T1 (immediately before starting treatment), T2 (24h after treatment) and T3 (48h after treatment). Step 3. Mares in which pathogens were identified in the samples collected during stage 2 were submitted to antibiotic therapy by intrauterine infusion using Gentamicin. Seven days after the antibiotic therapy, a new color Doppler ultrasound examination was performed. For statistical analysis, the Tukey test, t Student and Anova test was applied to compare the means obtained in the different periods and Chi Square were apllied to evaluation of phytoterapic effect. Step 1. It was found that the mean values of vascularization were no moment (P<0.05). Bacterial growth was observed in all samples collected. Step 2. The mean value of vascularization at time T1 in both groups was significantly higher (P<0.05) than the obtained at moments 2 and 3. At the time T1, we observed a significant increase in portion 1, while T2 showed a significant decreasing in this portion. Step 3. According to the results obtained in the culture and antibiogram examinations performed during the step 2, 13 mares (65%, 13/20) were submitted to antibiotic therapy through intrauterine infusion with Gentamicin. After that treatment, the vascularization observed decreased related to M1. With these results, we can conclude that in these conditions is possible the use of color Doppler ultrasonography as a method for bacterial endometritis; It was not possible to correlate results obtained by color Doppler ultrasonography with the traditional findings for the diagnosis of endometritis.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)UFRRJBrasilInstituto de VeterináriaUltrassonografia DopplerEndometriteEscherichia coliMétodos DiagnósticosPerfusãoDoppler ultrasonographyEndometritisDiagnostic methods.PerfusionMedicina VeterináriaVascularização uterina através da ultrassonografia color doppler em éguas com endometrite bacteriana induzida submetidas a tratamentoCharacterization of uterine vascularization using color Doppler in equine endometritisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/8310/2017%20-%20Marcus%20Andr%c3%a9%20Ferreira%20S%c3%a1.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/15072/2017%20-%20Marcus%20Andr%c3%a9%20Ferreira%20S%c3%a1.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/21384/2017%20-%20Marcus%20Andr%c3%a9%20Ferreira%20S%c3%a1.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/27748/2017%20-%20Marcus%20Andr%c3%a9%20Ferreira%20S%c3%a1.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/34110/2017%20-%20Marcus%20Andr%c3%a9%20Ferreira%20S%c3%a1.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/40492/2017%20-%20Marcus%20Andr%c3%a9%20Ferreira%20S%c3%a1.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/46860/2017%20-%20Marcus%20Andr%c3%a9%20Ferreira%20S%c3%a1.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/53272/2017%20-%20Marcus%20Andr%c3%a9%20Ferreira%20S%c3%a1.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2391Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2018-08-28T19:02:05Z No. of bitstreams: 1 2017 - Marcus André Ferreira Sá.pdf: 1043888 bytes, checksum: 7a3d94bc8171597abb3f0dde51169347 (MD5)Made available in DSpace on 2018-08-28T19:02:05Z (GMT). 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Os objetivos do presente estudo foram caracterizar através da ultrassonografia color Doppler a perfusão vascular endometrial de éguas com endometrite bacteriana e submetidas a tratamento fitoterápico. Para tanto, foram utilizadas 20 éguas mestiça e Mangalarga Marchador livres de endometrite. O programa ImageJ 1.46r® foi utilizado para avaliação das imagens. Adicionalmente, a perfusão vascular subjetiva do útero foi estimada levando-se em consideração o percentual de sinais Doppler coloridos presentes no mesométrio, miométrio e endométrio, em corte longitudinal do corpo uterino e transversal dos cornos uterinos. Etapa 1. Todas as éguas (n=20) foram submetidas a inoculação intrauterina com cepa de Escherichia coli proveniente de útero equino. As sessões de ultrassonografia color Doppler foram realizadas em M0 (momento imediatamente anterior à inoculação intrauterina) e M1 (24 horas após a inoculação intrauterina). Etapa 2. Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos: grupo experimental 1 (n=10) e grupo experimental 2 (n=10) com solução fitoterápica Fitoclean® (Organnact Saúde Animal, Curitiba, Paraná, Brasil). Em ambos os grupos, os exames de cultura uterina, antibiograma, citologia endometrial e ultrassonografia modo B e color Doppler foram realizados nos momentos T1 (imediatamente antes de iniciar o tratamento), T2 (24h após o tratamento) e T3 (48h após o tratamento). Etapa 3. As éguas em que foram identificados agentes patogênicos nas amostras coletadas durante a etapa 2, foram submetidas à antibioticoterapia por infusão intrauterina utilizando Gentamicina. Sete dias após a realização da antibioticoterapia, foi realizado novos exame de ultrassonografia color Doppler. Para análise estatística, foi aplicado o teste de Tukey, teste t de Student e Anova para comparação das médias obtidas nos diferentes períodos e Qui Quadrado para avaliação do efeito do fitoterápico. Etapa 1. Verificou-se que os valores médios de vascularização no momento M1 foram significativamente superiores aos obtidos em M0 para as três partes do útero (P<0,05). Houve crescimento bacteriano em todas as amostras coletadas. Etapa 2. O valor médio de vascularização no momento T1 em ambos os grupos foi significativamente superior (P<0,05) aos obtidos nos momentos 2 e 3. No momento T1, observou-se aumento significativo no segmento 1, enquanto que em T2 observou-se uma redução significativa neste segmento. Etapa 3. De acordo com os resultados obtidos nos exames de cultura e antibiograma realizados após o término da etapa 2, 13 éguas (65%, 13/20) foram submetidas a antibioticoterapia através de infusão intrauterina com Gentamicina. Após este tratamento, a vascularização observada apresentou grande redução em comparação ao momento M1. Diante destes resultados, concluiu-se que nas condições deste estudo foi possível utilizar a ultrassonografia modo Color Doppler como método diagnóstico para a endometrite bacteriana; não foi possível correlacionar resultados obtidos através da ultrassonografia color Doppler com os achado nos exames tradicionais para diagnóstico da endometrite. |
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