Propriedades físico-mecânicas das espécies de bambu Phyllostachys aurea e Bambusa tuldoides termorretificadas
| Autor(a) principal: | |
|---|---|
| Data de Publicação: | 2012 |
| Tipo de documento: | Dissertação |
| Idioma: | por |
| Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
| Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11343 |
Resumo: | Apesar das vantagens do bambu em termos de versatilidade e disponibilidade, o mesmo é um material higroscópico, apresentando problemas de instabilidade dimensional, além de apresentar baixa durabilidade frente ao ataque de fungos e insetos. Tratamentos termorretificadores podem ser aplicados ao bambu visando melhorar sua instabilidade dimensional, entretanto, o tratamento também pode afetar a resistência mecânica e o aspecto estético do material. Neste contexto, o objetivo principal do trabalho foi avaliar algumas propriedades físicas e mecânicas de duas espécies de bambu, antes e após a termorretificação, a e alteração da cor original após a termorretificação. Foram utilizados colmos maduros de duas espécies: Phyllostachys aurea e Bambusa tuldoides. A termorretificação foi realizada em um forno mufla elétrico laboratorial sob três temperaturas: 160, 180 e 200ºC durante 15, 30 e 45 minutos. As análises colorimétricas foram realizadas com o auxílio de um espectrofotômetro de acordo com a Comission International de L’Eclairage - CIE no espaço CIE-L*a*b*. As densidades básicas das espécies Phyllostachys aurea e Bambusa tuldoides foram de 0,53 g.cm-³ e 0,70 g.cm-³, respectivamente. Na espécie Phyllostachys aurea, a contração volumétrica foi maior para a temperatura de 200ºC, mas para Bambusa tuldoides foi menor para a mesma temperatura. A taxa de absorção de água para as amostras termorretificadas foi de aproximadamente 50% menor para a espécie Phyllostachys aurea e de 60% para Bambusa tuldoides, quando comparada à testemunha. A temperatura de termorretificação causou uma redução no teor de umidade de equilíbrio para ambas as espécies. A termorretificação não afetou a resistência à compressão. Para a espécie Bambusa tuldoides, a resistência ao cisalhamento foi 47% menor para o maior tempo de tratamento (45 minutos) e 59% menor para a temperatura mais severa (200°C) em relação à testemunha. Para a espécie Phyllostachys aurea, a temperatura de 200ºC causou uma redução de 31,5% na resistência ao cisalhamento em relação à testemunha. O módulo de elasticidade à flexão apresentou um ligeiro aumento com o aumento da temperatura. A variação do módulo de elasticidade à flexão para a espécie Phyllostachys aurea foi maior na temperatura de 180°C (36,29%), enquanto para a espécie Bambusa tuldoides, esta variável foi afetada tanto pelo tempo quanto pela temperatura de termorretificação. A temperatura e o tempo de termorretificação afetaram a cor de ambas as espécies. |
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Oliveira, Mayra Ferreira Alves deNascimento, Alexandre Miguel do474.417.396-91http://lattes.cnpq.br/3579375199519821Garcia, Rosilei AparecidaLelis, Roberto Carlos CostaPaes, Juarez Benigno102.481.877-24http://lattes.cnpq.br/99457194287838802023-12-22T01:50:40Z2023-12-22T01:50:40Z2012-05-31OLIVEIRA, Mayra Ferreira Alves de. Propriedades físico-mecânicas das espécies de bambu Phyllostachys aurea e Bambusa tuldoides termorretificadas. 2012. 52 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11343Apesar das vantagens do bambu em termos de versatilidade e disponibilidade, o mesmo é um material higroscópico, apresentando problemas de instabilidade dimensional, além de apresentar baixa durabilidade frente ao ataque de fungos e insetos. Tratamentos termorretificadores podem ser aplicados ao bambu visando melhorar sua instabilidade dimensional, entretanto, o tratamento também pode afetar a resistência mecânica e o aspecto estético do material. Neste contexto, o objetivo principal do trabalho foi avaliar algumas propriedades físicas e mecânicas de duas espécies de bambu, antes e após a termorretificação, a e alteração da cor original após a termorretificação. Foram utilizados colmos maduros de duas espécies: Phyllostachys aurea e Bambusa tuldoides. A termorretificação foi realizada em um forno mufla elétrico laboratorial sob três temperaturas: 160, 180 e 200ºC durante 15, 30 e 45 minutos. As análises colorimétricas foram realizadas com o auxílio de um espectrofotômetro de acordo com a Comission International de L’Eclairage - CIE no espaço CIE-L*a*b*. As densidades básicas das espécies Phyllostachys aurea e Bambusa tuldoides foram de 0,53 g.cm-³ e 0,70 g.cm-³, respectivamente. Na espécie Phyllostachys aurea, a contração volumétrica foi maior para a temperatura de 200ºC, mas para Bambusa tuldoides foi menor para a mesma temperatura. A taxa de absorção de água para as amostras termorretificadas foi de aproximadamente 50% menor para a espécie Phyllostachys aurea e de 60% para Bambusa tuldoides, quando comparada à testemunha. A temperatura de termorretificação causou uma redução no teor de umidade de equilíbrio para ambas as espécies. A termorretificação não afetou a resistência à compressão. Para a espécie Bambusa tuldoides, a resistência ao cisalhamento foi 47% menor para o maior tempo de tratamento (45 minutos) e 59% menor para a temperatura mais severa (200°C) em relação à testemunha. Para a espécie Phyllostachys aurea, a temperatura de 200ºC causou uma redução de 31,5% na resistência ao cisalhamento em relação à testemunha. O módulo de elasticidade à flexão apresentou um ligeiro aumento com o aumento da temperatura. A variação do módulo de elasticidade à flexão para a espécie Phyllostachys aurea foi maior na temperatura de 180°C (36,29%), enquanto para a espécie Bambusa tuldoides, esta variável foi afetada tanto pelo tempo quanto pela temperatura de termorretificação. A temperatura e o tempo de termorretificação afetaram a cor de ambas as espécies.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, Brasil.Despite the advantages of bamboo in terms of versatility and availability, it is a hygroscopic material, presenting problems of dimensional instability, besides its low durability against the attack of fungi and insects. Heat treatments can be applied to bamboo to improve its dimensional stability, however, the treatment can also affect the strength and aesthetic appearance of the material. In this context, the main objective of the study was to evaluate some physical and mechanical properties of two bamboo species, before and after heat treatment, a color change the original after heat treatment. We used mature culms of two species: Bambusa tuldoides and Phyllostachys aurea. The heat treatment was performed in a laboratory electric muffle furnace under three temperatures: 160, 180 and 200°C for 15, 30 and 45 minutes. The colorimetric analyzes were performed with the aid of a spectrophotometer according to the Commission International de L'Eclairage - CIE space CIE-L * a * b *. The basic densities of species Bambusa tuldoides and Phyllostachys aurea were of 0.53 g.cm-³ and 0.70 g.cm-³, respectively. In species Phyllostachys aurea, the shrinkage was greater for the temperature of 200 º C, but for Bambusa tuldoides was lower for the same temperature. The rate of water absorption for the samples heat treatment was approximately 50% lower for the species Phyllostachys aurea and from 60% to Bambusa tuldoides compared to the control. The temperature heat treatment caused a reduction in equilibrium moisture content for both species. The heat treatment did not affect the compressive strength. For Bambusa tuldoides, the shear strength was 47% lower for longer treatment (45 minutes) and 59% lower for more severe temperature (200°C) compared with the control. For the species Phyllostachys aurea, a temperature of 200ºC caused a reduction of 31.5% in shear strength compared to the control. The flexural modulus increased slightly with increasing temperature. The variation of the flexural modulus for the species Phyllostachys aurea was highest at the temperature of 180°C (36.29%), whereas for Bambusa tuldoides, this variable was affected both by temperature and by time heat treatment. The temperature and time of heat treatment affect the color of both species.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e FlorestaisUFRRJBrasilInstituto de Florestaspropriedades físico-mecânicas do bambucolorimetriatermorretificaçãophysical and mechanical properties of bamboocolorimetryheat treatmentRecursos Florestais e Engenharia FlorestalPropriedades físico-mecânicas das espécies de bambu Phyllostachys aurea e Bambusa tuldoides termorretificadasPhysical-mechanical properties of species of heat-treated bamboo Phyllostachys aurea and Bambusa tuldoidesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190: projeto de Estruturas de Madeira. Rio de Janeiro, 1997. 107 p. ALVES, J. D. Concreto armado com bambu. Instituto Euvaldo Lode. GO, 2003. AZZINI, A.; CIARAMELLO, D.; NAGAI, V. Densidade básica e dimensões das fibras em bambus do gênero Guadua. 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Apesar das vantagens do bambu em termos de versatilidade e disponibilidade, o mesmo é um material higroscópico, apresentando problemas de instabilidade dimensional, além de apresentar baixa durabilidade frente ao ataque de fungos e insetos. Tratamentos termorretificadores podem ser aplicados ao bambu visando melhorar sua instabilidade dimensional, entretanto, o tratamento também pode afetar a resistência mecânica e o aspecto estético do material. Neste contexto, o objetivo principal do trabalho foi avaliar algumas propriedades físicas e mecânicas de duas espécies de bambu, antes e após a termorretificação, a e alteração da cor original após a termorretificação. Foram utilizados colmos maduros de duas espécies: Phyllostachys aurea e Bambusa tuldoides. A termorretificação foi realizada em um forno mufla elétrico laboratorial sob três temperaturas: 160, 180 e 200ºC durante 15, 30 e 45 minutos. As análises colorimétricas foram realizadas com o auxílio de um espectrofotômetro de acordo com a Comission International de L’Eclairage - CIE no espaço CIE-L*a*b*. As densidades básicas das espécies Phyllostachys aurea e Bambusa tuldoides foram de 0,53 g.cm-³ e 0,70 g.cm-³, respectivamente. Na espécie Phyllostachys aurea, a contração volumétrica foi maior para a temperatura de 200ºC, mas para Bambusa tuldoides foi menor para a mesma temperatura. A taxa de absorção de água para as amostras termorretificadas foi de aproximadamente 50% menor para a espécie Phyllostachys aurea e de 60% para Bambusa tuldoides, quando comparada à testemunha. A temperatura de termorretificação causou uma redução no teor de umidade de equilíbrio para ambas as espécies. A termorretificação não afetou a resistência à compressão. Para a espécie Bambusa tuldoides, a resistência ao cisalhamento foi 47% menor para o maior tempo de tratamento (45 minutos) e 59% menor para a temperatura mais severa (200°C) em relação à testemunha. Para a espécie Phyllostachys aurea, a temperatura de 200ºC causou uma redução de 31,5% na resistência ao cisalhamento em relação à testemunha. O módulo de elasticidade à flexão apresentou um ligeiro aumento com o aumento da temperatura. A variação do módulo de elasticidade à flexão para a espécie Phyllostachys aurea foi maior na temperatura de 180°C (36,29%), enquanto para a espécie Bambusa tuldoides, esta variável foi afetada tanto pelo tempo quanto pela temperatura de termorretificação. A temperatura e o tempo de termorretificação afetaram a cor de ambas as espécies. |
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