Infestações de formigas cortadeiras (Hymenoptera: Formicidae) em plantio de eucalipto com diferentes densidades de sub-bosque na Região de Campos Gerais do estado do Paraná
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/6962 |
Resumo: | No Brasil, as formigas cortadeiras, conhecidas vulgarmente como saúvas e quenquéns, são uma das principais pragas do setor florestal. Em cultivos de eucalipto, o desfolhamento causado por formigas cortadeiras no 1º ano do plantio pode reduzir em 30% a produção de madeira do ano seguinte. O controle químico, principalmente através da aplicação sistemática de isca formicida granulada, é mais comumente utilizado para o controle dessa praga nos povoamentos florestais homogêneos. Contudo, a presença de sub-bosque nos plantios de eucalipto tem sido considerada uma forma de aumentar a diversidade biológica e ainda auxiliar no controle de formigas cortadeiras. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a infestação de formigas cortadeiras nas áreas de cultivo de eucalipto da empresa Klabin S.A, localizada no interior do estado do Paraná, a partir do monitoramento pré-corte dos talhões, e relacionar com a densidade do sub-bosque presente nessas áreas, bem como na área de um talhão com sub-bosque de densidade média e relacionar com o nível de desfolha e as áreas de sua bordadura. Do total de 398 talhões, não detectou a presença de formigueiros em 80%. Os 20% restantes apresentaram formigueiros de Atta spp. ou Acromyrmex spp. Um número maior de formigueiros foi encontrado em áreas onde a densidade da vegetação do sub-bosque foi considerada baixa. De forma geral, foram encontrados mais formigueiros com menos de 3 m² de terra solta, sendo que formigueiros maiores (acima de 3 m²) foram encontrados em maior número na presença de sub-bosque médio e baixo. No talhão BMO H4A (34,2 hectares), com sub-bosque de densidade média, o sensoriamento remoto identificou diferenças na vegetação do talhão, sendo que 18,05 hectares da vegetação foi classificada como sadia e o restante (13,95 hectares) foi encontrada desfolha considerável. Os resultados obtidos permitem concluir que a manutenção do sub-bosque no cultivo de eucalipto deve ser considerada para auxiliar no controle de formigas cortadeiras. |
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Lima, Tamires Louise SantosMenezes, Elen de Lima AguiarCarvalho, Acácio Geraldo deSouza, Thiago Sampaio deMenezes, Elen de Lima Aguiar2023-03-14T16:35:31Z2023-03-14T16:35:31Z2019-06-18LIMA, Tamires Louise Santos. Infestações de formigas cortadeiras (Hymenoptera: Formicidae) em plantio de eucalipto com diferentes densidades de sub-bosque na Região de Campos Gerais do estado do Paraná. 2019. 38 f. Monografia (Bacharelado em Engenharia Florestal) - Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2019.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/6962No Brasil, as formigas cortadeiras, conhecidas vulgarmente como saúvas e quenquéns, são uma das principais pragas do setor florestal. Em cultivos de eucalipto, o desfolhamento causado por formigas cortadeiras no 1º ano do plantio pode reduzir em 30% a produção de madeira do ano seguinte. O controle químico, principalmente através da aplicação sistemática de isca formicida granulada, é mais comumente utilizado para o controle dessa praga nos povoamentos florestais homogêneos. Contudo, a presença de sub-bosque nos plantios de eucalipto tem sido considerada uma forma de aumentar a diversidade biológica e ainda auxiliar no controle de formigas cortadeiras. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a infestação de formigas cortadeiras nas áreas de cultivo de eucalipto da empresa Klabin S.A, localizada no interior do estado do Paraná, a partir do monitoramento pré-corte dos talhões, e relacionar com a densidade do sub-bosque presente nessas áreas, bem como na área de um talhão com sub-bosque de densidade média e relacionar com o nível de desfolha e as áreas de sua bordadura. Do total de 398 talhões, não detectou a presença de formigueiros em 80%. Os 20% restantes apresentaram formigueiros de Atta spp. ou Acromyrmex spp. Um número maior de formigueiros foi encontrado em áreas onde a densidade da vegetação do sub-bosque foi considerada baixa. De forma geral, foram encontrados mais formigueiros com menos de 3 m² de terra solta, sendo que formigueiros maiores (acima de 3 m²) foram encontrados em maior número na presença de sub-bosque médio e baixo. No talhão BMO H4A (34,2 hectares), com sub-bosque de densidade média, o sensoriamento remoto identificou diferenças na vegetação do talhão, sendo que 18,05 hectares da vegetação foi classificada como sadia e o restante (13,95 hectares) foi encontrada desfolha considerável. Os resultados obtidos permitem concluir que a manutenção do sub-bosque no cultivo de eucalipto deve ser considerada para auxiliar no controle de formigas cortadeiras.In Brazil, the leaf-cutting ants are one of the main pests in the forestry sector. Defoliation made by leaf-cutting ants in Eucalyptus plantations in the first year of establishment can reduce in 30% the wood production of subsequent year. Chemical control, especially through the systematic application of formicide granulated baits, is the most adopted method to control these pests in homogeneous forests stands. However, the understory presence in eucalyptus plantations have been considered a manner to improve the biological diversity and help in leaf-cutting ants controlling. The objective of the present work was to evaluate the leaf-cutting ants infestation in eucalyptus cultivation areas of the company Klabin S.A., located in interior Parana state, from the pre-cutting monitoring of the stands, and correlate with the understory density in those areas, as well as in another stand with medium understory density, detecting the defoliation level and the edge areas. From the 398 stands, there were not found any nest in 80% of those. In the remaining 20%, were found nests of Atta spp. or Acromyrmex spp. More nests were found in areas where the understory was classified as low. In general, there were found more nests with less than 3 m² of loose soil, and the larger nests (more than 3m²) were found in greater number where the understory was low or medium. In BMO H4A stand (34.2 hectares), with medium understory, the remote sensing identified differences on the vegetation. Thus, 18.05 hectares were classified as healthy, and the remaining (13.95 hectares) had considerably defoliation. The obtained results enable to conclude that the understory maintenance should be considered as a tool in leaf-cutting ants controlling.AttaAcromyrmexEucalyptusDinâmica populacionalDiversidade vegetalInfestações de formigas cortadeiras (Hymenoptera: Formicidae) em plantio de eucalipto com diferentes densidades de sub-bosque na Região de Campos Gerais do estado do Paranáinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisbachareladoporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALTamires Louise Santos Lima.pdfTamires Louise Santos Lima.pdfapplication/pdf1662555https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/6962/1/Tamires%20Louise%20Santos%20Lima.pdf6b95ccec58d53ac64e1d4bb8432c4aa1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/6962/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTTamires Louise Santos Lima.pdf.txtTamires Louise Santos Lima.pdf.txtExtracted texttext/plain84692https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/6962/3/Tamires%20Louise%20Santos%20Lima.pdf.txtff3a2bd85f101e391463b54464257d1aMD53THUMBNAILTamires Louise Santos Lima.pdf.jpgTamires Louise Santos Lima.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1273https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/6962/4/Tamires%20Louise%20Santos%20Lima.pdf.jpgf3baadbc61f5c25c9e5f701b72b0d2feMD5420.500.14407/69622023-12-27 05:18:27.971oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/6962Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-27T08:18:27Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false |
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No Brasil, as formigas cortadeiras, conhecidas vulgarmente como saúvas e quenquéns, são uma das principais pragas do setor florestal. Em cultivos de eucalipto, o desfolhamento causado por formigas cortadeiras no 1º ano do plantio pode reduzir em 30% a produção de madeira do ano seguinte. O controle químico, principalmente através da aplicação sistemática de isca formicida granulada, é mais comumente utilizado para o controle dessa praga nos povoamentos florestais homogêneos. Contudo, a presença de sub-bosque nos plantios de eucalipto tem sido considerada uma forma de aumentar a diversidade biológica e ainda auxiliar no controle de formigas cortadeiras. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a infestação de formigas cortadeiras nas áreas de cultivo de eucalipto da empresa Klabin S.A, localizada no interior do estado do Paraná, a partir do monitoramento pré-corte dos talhões, e relacionar com a densidade do sub-bosque presente nessas áreas, bem como na área de um talhão com sub-bosque de densidade média e relacionar com o nível de desfolha e as áreas de sua bordadura. Do total de 398 talhões, não detectou a presença de formigueiros em 80%. Os 20% restantes apresentaram formigueiros de Atta spp. ou Acromyrmex spp. Um número maior de formigueiros foi encontrado em áreas onde a densidade da vegetação do sub-bosque foi considerada baixa. De forma geral, foram encontrados mais formigueiros com menos de 3 m² de terra solta, sendo que formigueiros maiores (acima de 3 m²) foram encontrados em maior número na presença de sub-bosque médio e baixo. No talhão BMO H4A (34,2 hectares), com sub-bosque de densidade média, o sensoriamento remoto identificou diferenças na vegetação do talhão, sendo que 18,05 hectares da vegetação foi classificada como sadia e o restante (13,95 hectares) foi encontrada desfolha considerável. Os resultados obtidos permitem concluir que a manutenção do sub-bosque no cultivo de eucalipto deve ser considerada para auxiliar no controle de formigas cortadeiras. |
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