A prática de recenseamento portuguesa em Angola: utilidades, método, estrutura e classificações (Angola, fins do século XVIII)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13844 |
Resumo: | Este trabalho analisa as formas, métodos e classificações utilizados pelos portugueses na elaboração dos recenseamentos feitos por Portugal em Angola no período que abarca fins do século XVIII. Este período foi marcado por grandes mudanças estruturais e administrativas no ultramar derivado das reformas empreendidas por Pombal. Essas reformas possibilitariam uma melhor organização e conhecimento regional e dos seus vassalos, uma das principais preocupações da Coroa portuguesa era a de obter informações sobre os seus domínios para melhor efetivar sua soberania e controle econômico. Entretanto, a realidade africana forçou o sistema administrativo português a se reinventar e se adaptar a culturas, políticas e tradições locais. Pode se afirmar que a administração portuguesa em Angola foi ganhando novos contornos e configurações de acordo com o contexto local, visto que, as formas de censo também sofrem as mesmas alterações desde a ordem para a sua elaboração até o produto de levantamento e pesquisa finais enviados a Portugal. O discurso censitário além de evidenciar essas adaptações ainda expressa muito do discurso social português existente na época |
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Essas reformas possibilitariam uma melhor organização e conhecimento regional e dos seus vassalos, uma das principais preocupações da Coroa portuguesa era a de obter informações sobre os seus domínios para melhor efetivar sua soberania e controle econômico. Entretanto, a realidade africana forçou o sistema administrativo português a se reinventar e se adaptar a culturas, políticas e tradições locais. Pode se afirmar que a administração portuguesa em Angola foi ganhando novos contornos e configurações de acordo com o contexto local, visto que, as formas de censo também sofrem as mesmas alterações desde a ordem para a sua elaboração até o produto de levantamento e pesquisa finais enviados a Portugal. O discurso censitário além de evidenciar essas adaptações ainda expressa muito do discurso social português existente na épocaThis paper analyzes the ways, methods and classifications used by Portuguese in the preparation of census did for Portugal I Angola in the period covering the late of Eighteenth century. This period was marked by major structural and administrative changes overseas derived from the reforms taken by Pombal. These reforms made possible a better organization and regional knowledge of their vassals, one of the main concerns of the Portuguese Crown was to obtain information on its domains to better enforce its sovereignty and economic control. However, the African reality forced the Portuguese administrative system to change, to adapt local cultures, policies and traditions. We can tell that Portuguese administration in Angola was gained new contours and configurations according to the local context, since the forms of census also changed from its first order into final production. The census discourse besides evidencing these adaptations still expresses much of the social discourse of the periodapplication/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em HistóriaUFRRJBrasilInstituto de Ciências Humanas e SociaisRecenseamentosClassificaçõesDiscurso censitárioCensusClassificationsCensus discourseHistóriaA prática de recenseamento portuguesa em Angola: utilidades, método, estrutura e classificações (Angola, fins do século XVIII)The practice of Portuguese census in Angola: utilities, methods, structure, and classifications (Angola, late Eighteenth century)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFontes Manuscritas Arquivo Histórico Ultramarino (AHU) AHU, Angola, códice 555. AHU, CCU, Avulsos Angola, Luanda, 6 de janeiro de 1798, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Luanda, 4 de janeiro de 1799, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Icolo, 4 de janeiro de 1798, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Novo Redondo, 1 de janeiro de 1798, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Novo Redondo, 1 de janeiro de 1799, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Massangano, 1 de janeiro de 1798, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Massangano, 1 de janeiro de 1799, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Encoge, 21 de janeiro de 1798, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Encoge, 21 de janeiro de 1799, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Dande, 1 de janeiro de 1798, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Cambambe, 1 de janeiro de 1798, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Cambambe, 1 de janeiro de 1799, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Muxima, 1 de janeiro de 1798, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Muxima, 1 de janeiro de 1799, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Pundo Andongo, 1 de janeiro de 1798, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Pundo Andongo, 1 de janeiro de 1799, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Ambaca, 1 de janeiro de 1798, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Ambaca, 1 de janeiro de 1799, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Caconda, 1 de janeiro de 1798, Caixa 91, documento 41. Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro IHGB, DL 31.05. IHGB, DL 31.06 Doc. 110. IHGB, DL 31. 08 Doc. 112. IHGB, DA2G4 Nº8.10 135 Referências Bibliográficas Artigos, Teses e Livros ALMEIDA, Suely Creusa Cordeiro de. SILVA, Gian Carlo de Melo. RIBEIRO, Marília de Azambuja. Orgs. Cultura e sociabilidades no mundo atlântico. – Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2012. 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Ferreira, Roberto Guedes Ferreira, Roberto Guedes Ribeiro, Mônica da Silva Leite, Ingrid da Silva de Oliveira Carvalho, Flavia Maria de |
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Recenseamentos Classificações Discurso censitário |
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Recenseamentos Classificações Discurso censitário Census Classifications Census discourse História |
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História |
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Este trabalho analisa as formas, métodos e classificações utilizados pelos portugueses na elaboração dos recenseamentos feitos por Portugal em Angola no período que abarca fins do século XVIII. Este período foi marcado por grandes mudanças estruturais e administrativas no ultramar derivado das reformas empreendidas por Pombal. Essas reformas possibilitariam uma melhor organização e conhecimento regional e dos seus vassalos, uma das principais preocupações da Coroa portuguesa era a de obter informações sobre os seus domínios para melhor efetivar sua soberania e controle econômico. Entretanto, a realidade africana forçou o sistema administrativo português a se reinventar e se adaptar a culturas, políticas e tradições locais. Pode se afirmar que a administração portuguesa em Angola foi ganhando novos contornos e configurações de acordo com o contexto local, visto que, as formas de censo também sofrem as mesmas alterações desde a ordem para a sua elaboração até o produto de levantamento e pesquisa finais enviados a Portugal. O discurso censitário além de evidenciar essas adaptações ainda expressa muito do discurso social português existente na época |
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2017 |
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Nascimento, Thamires Cristina Silva do. A prática de recenseamento portuguesa em Angola: utilidades, método, estrutura e classificações (Angola, fins do século XVIII). 2017. [138 f.]. Dissertação( Programa de Pós-Graduação em História) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, [Seropédica-RJ] . |
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AHU, CCU, Avulsos Angola, Cambambe, 1 de janeiro de 1799, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Muxima, 1 de janeiro de 1798, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Muxima, 1 de janeiro de 1799, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Pundo Andongo, 1 de janeiro de 1798, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Pundo Andongo, 1 de janeiro de 1799, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Ambaca, 1 de janeiro de 1798, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Ambaca, 1 de janeiro de 1799, Caixa 91, documento 41. AHU, CCU, Avulsos Angola, Caconda, 1 de janeiro de 1798, Caixa 91, documento 41. Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro IHGB, DL 31.05. IHGB, DL 31.06 Doc. 110. IHGB, DL 31. 08 Doc. 112. IHGB, DA2G4 Nº8.10 135 Referências Bibliográficas Artigos, Teses e Livros ALMEIDA, Suely Creusa Cordeiro de. SILVA, Gian Carlo de Melo. RIBEIRO, Marília de Azambuja. Orgs. Cultura e sociabilidades no mundo atlântico. – Recife: Ed. 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