Raça, gênero e classe: as interseccionalidades da estrutura fundiária brasileira
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Data de Publicação: | 2022 |
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Tipo de documento: | Livro |
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Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/6583 |
Resumo: | Os indicadores de desigualdade são gritantes quanto olhamos para os padrões de acesso e controle da terra. Desde a década de 1980 vivenciamos um crescimento da desigualdade fundiária no globo. Enquanto, hoje, 1% das maiores propriedades operam e controlam 70% da terra agrícola, 84% das propriedades com menos de 2 hectares disputam apenas 12% de todas as terras. Dentre as várias regiões, a América Latina segue sendo a região mais desigual do mundo em termos fundiários. A trajetória da América Latina demonstra a permanência da desigualdade fundiária e o Brasil se destaca nesse conjunto. A estrutura fundiaria reflete logo um dos principais eixos de desigualdade brasileira. Suas raízes estão fincadas nas instituições coloniais ibéricas excludentes e racistas - ou seja, o monopólio da terra e a escravização de povos africanos e o genocídio de povos indígenas – que foram construidas e perduraram do seculo XV ate os dias atuais. |
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