Corredores ecológicos no Brasil e no mundo: uma síntese das experiências

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mello, Felipe Martins Cordeiro de
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15675
Resumo: Em seus origens e, sobretudo, do ponto de vista da conservação biológica, os Corredores Ecológicos foram definidos como porções de ecossistemas naturais ou seminaturais –restaurados-, que ligam remanescentes florestais, localizados, em geral, em Unidades de Conservação, com objetivo de possibilitar entre eles o movimento da biota e, consequentemente, o fluxo de genes. Salienta-se assim uma dupla função: tanto facilitar a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, como assegurar a manutenção de populações que demandam para sua sobrevivência áreas naturais com extensão maior de aquela contida em Unidades de Conservação consideradas separadamente. Esse conceito inicial, de cunho estritamente biológico, adquiriu um caráter interdisciplinar quando incorporou as dimensões socioculturais e econômicas dando origem ao conceito de Corredor de Biodiversidade. Ele corresponde a uma grande área de extrema importância biológica, composta por uma rede de unidades de conservação entremeadas por áreas com variados graus de ocupação humana ou diferentes formas de uso da terra, na qual o manejo é integrado para garantir a sobrevivência de todas as espécies, a manutenção de processos ecológicos e evolutivos e o desenvolvimento de uma economia regional forte. Trata-se de uma proposta de ordenamento territorial de modo a planejar ações de conservação em uma escala regional e envolvendo diversos setores da sociedade. Dentro dessa ótica, várias iniciativas internacionais e nacionais estão sendo postas em práticas utilizando como base, o conceito de conectividade. Na Austrália o governo criou o Plano Nacional de Corredores da Vida Selvagem e vem implementando, em escala continental, ações para restauração da conectividade. Na região Mesoamericana uma iniciativa que envolve oito países – o Corredor Biológico Mesoamericano – vem alcançando bons resultados de conservação o que influenciou um desses países – a Costa Rica – a implementar o Programa Nacional de Corredores Biológicos como uma das bases de sua política ambiental. No Brasil, aonde os conceitos de conectividade e de corredores vêm sendo implementados ao longo de quase duas décadas, importantes avanços tem sido registrados. No estado do Espírito Santo, por exemplo, ações para implantação do Corredor Central da Mata Atlântica estão sendo executadas e trazendo benefícios diretos para as partes envolvidas. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar diferentes iniciativas de corredores de biodiversidade ao redor do mundo e no Brasil fazendo uma análise crítica dos êxitos alcançados e das dificuldades encontradas e sugerindo recomendações visando contribuir para o aprimoramento das mesmas.
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Salienta-se assim uma dupla função: tanto facilitar a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, como assegurar a manutenção de populações que demandam para sua sobrevivência áreas naturais com extensão maior de aquela contida em Unidades de Conservação consideradas separadamente. Esse conceito inicial, de cunho estritamente biológico, adquiriu um caráter interdisciplinar quando incorporou as dimensões socioculturais e econômicas dando origem ao conceito de Corredor de Biodiversidade. Ele corresponde a uma grande área de extrema importância biológica, composta por uma rede de unidades de conservação entremeadas por áreas com variados graus de ocupação humana ou diferentes formas de uso da terra, na qual o manejo é integrado para garantir a sobrevivência de todas as espécies, a manutenção de processos ecológicos e evolutivos e o desenvolvimento de uma economia regional forte. Trata-se de uma proposta de ordenamento territorial de modo a planejar ações de conservação em uma escala regional e envolvendo diversos setores da sociedade. Dentro dessa ótica, várias iniciativas internacionais e nacionais estão sendo postas em práticas utilizando como base, o conceito de conectividade. Na Austrália o governo criou o Plano Nacional de Corredores da Vida Selvagem e vem implementando, em escala continental, ações para restauração da conectividade. Na região Mesoamericana uma iniciativa que envolve oito países – o Corredor Biológico Mesoamericano – vem alcançando bons resultados de conservação o que influenciou um desses países – a Costa Rica – a implementar o Programa Nacional de Corredores Biológicos como uma das bases de sua política ambiental. No Brasil, aonde os conceitos de conectividade e de corredores vêm sendo implementados ao longo de quase duas décadas, importantes avanços tem sido registrados. No estado do Espírito Santo, por exemplo, ações para implantação do Corredor Central da Mata Atlântica estão sendo executadas e trazendo benefícios diretos para as partes envolvidas. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar diferentes iniciativas de corredores de biodiversidade ao redor do mundo e no Brasil fazendo uma análise crítica dos êxitos alcançados e das dificuldades encontradas e sugerindo recomendações visando contribuir para o aprimoramento das mesmas.MacArthur FoundationIn their origins, and especially from the point of view of conservation biology, ecological corridors were defined as portions of natural or semi-natural - restored - ecosystems that connected forest fragments, located generally in protected areas, in order to enable among them the movement of the biota and thus the gene flow. It should be noted a dual function: to both facilitate the dispersion of species and recolonization of degraded areas, and ensure the maintenance of populations that require, for their survival, natural areas with greater extent of that contained in protected areas considered separately. This initial concept, strictly biological imprint, acquired an interdisciplinary character when incorporated the socio-cultural and economic dimensions giving rise to the concept of Biodiversity Corridor. It corresponds to a large area of extreme biological importance, consisting of a network of protected areas interspersed with varying degrees of human occupation or different forms of land use, in which the management is integrated to ensure the survival of all species the maintenance of ecological and evolutionary processes and the development of a strong regional economy. This is a proposal for spatial planning to plan conservation actions on a regional scale and involving different sectors of society. Within this perspective, several international and national initiatives are being put into practice using as basis the concept of connectivity. In Australia the government created the National Wildlife Corridors and is implementing, on a continental scale, actions to restore connectivity. In the Mesoamerican region an initiative involving eight countries - the Mesoamerican Biological Corridor - has achieved good conservation outcomes which influenced one of these countries - Costa Rica - to implement the National Biological Corridors as one of the bases of its environmental policy. In Brazil, where the concepts of connectivity and corridors have been implemented for over almost two decades, important advances have been recorded. In the state of Espírito Santo, for example, actions to implement the Central Corridor of the Atlantic are running and bringing direct benefits to the stakeholders. This study aimed to evaluate different initiatives of biodiversity corridors around the world and in Brazil doing a critical analysis of the successes and difficulties encountered and suggesting recommendations to contribute to the improvement of the same.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento SustentávelUFRRJBrasilInstituto de FlorestasCorredores EcológicosConectividadeÁreas ProtegidasEcological CorridorsConnectivityProtected AreasRecursos Florestais e Engenharia FlorestalCorredores ecológicos no Brasil e no mundo: uma síntese das experiênciasEcological corridors in Brazil and in the world: a synthesis of experiencesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/8763/2013%20-%20Felipe%20Martins%20Cordeiro%20de%20Mello.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/15558/2013%20-%20Felipe%20Martins%20Cordeiro%20de%20Mello.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/21864/2013%20-%20Felipe%20Martins%20Cordeiro%20de%20Mello.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/28268/2013%20-%20Felipe%20Martins%20Cordeiro%20de%20Mello.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/34672/2013%20-%20Felipe%20Martins%20Cordeiro%20de%20Mello.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/41036/2013%20-%20Felipe%20Martins%20Cordeiro%20de%20Mello.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/47396/2013%20-%20Felipe%20Martins%20Cordeiro%20de%20Mello.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/53900/2013%20-%20Felipe%20Martins%20Cordeiro%20de%20Mello.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2492Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2018-10-16T18:43:03Z No. of bitstreams: 1 2013 - Felipe Martins Cordeiro de Mello.pdf: 3086568 bytes, checksum: a0ef07009412e60bba5d202f649f3f0f (MD5)Made available in DSpace on 2018-10-16T18:43:03Z (GMT). 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