Nietzsche e a questão do corpo: uma interpretação diagnóstica da cultura e o desafio da grande saúde
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13498 |
Resumo: | O objetivo desse trabalho consiste em percorrer a linha de raciocínio nietzschiana no âmbito do processo de ressignificação do corpo, considerando os estados de fraqueza, de degenerescência e adoecimento da cultura e da civilização, assim como considerar e investigar caminhos possíveis para uma grande saúde, que não é uma. Na perspectiva de Nietzsche, os estados de adoecimento, assim como os estados de convalescença, e de abundância de forças ativas são processos produtores de sentido, inscrevem-se na história, nas fibras do homem, de um povo e de uma cultura. Seu intento investigativo e crítico volta-se contra a tradição filosófica e daí ele dizer haver diferenças entre aqueles que filosofam com suas fraquezas e consolos buscando bálsamo e mansidão, e aqueles que mesmo sendo afetados por diferentes estados filosofam com suas riquezas e forças. Nietzsche também declinou, se disse experimentado em decadências, mas também disse ser o contrário, pois promover a saúde, buscá-la constantemente foi um exercício de deslocamento, de colocar-se para além das dicotomias de valores, analisando criticamente em que condições e circunstâncias consolidaram-se ídolos, verdades, preconceitos morais que se inscreveram na história e na memória como um peso. Sendo assim, esse investimento situa o corpo como eixo principal de todas as valorações filosóficas, sejam elas decadentes ou não. A partir dessa formulação, que torna indissociáveis as relações entre as múltiplas forças que operam na constituição dos processos corporais, uma acepção mais ampla no registro da compreensão de fisiologia se abre |
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Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2019.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13498O objetivo desse trabalho consiste em percorrer a linha de raciocínio nietzschiana no âmbito do processo de ressignificação do corpo, considerando os estados de fraqueza, de degenerescência e adoecimento da cultura e da civilização, assim como considerar e investigar caminhos possíveis para uma grande saúde, que não é uma. Na perspectiva de Nietzsche, os estados de adoecimento, assim como os estados de convalescença, e de abundância de forças ativas são processos produtores de sentido, inscrevem-se na história, nas fibras do homem, de um povo e de uma cultura. Seu intento investigativo e crítico volta-se contra a tradição filosófica e daí ele dizer haver diferenças entre aqueles que filosofam com suas fraquezas e consolos buscando bálsamo e mansidão, e aqueles que mesmo sendo afetados por diferentes estados filosofam com suas riquezas e forças. Nietzsche também declinou, se disse experimentado em decadências, mas também disse ser o contrário, pois promover a saúde, buscá-la constantemente foi um exercício de deslocamento, de colocar-se para além das dicotomias de valores, analisando criticamente em que condições e circunstâncias consolidaram-se ídolos, verdades, preconceitos morais que se inscreveram na história e na memória como um peso. Sendo assim, esse investimento situa o corpo como eixo principal de todas as valorações filosóficas, sejam elas decadentes ou não. A partir dessa formulação, que torna indissociáveis as relações entre as múltiplas forças que operam na constituição dos processos corporais, uma acepção mais ampla no registro da compreensão de fisiologia se abreCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorThe purpose of this work is to go through the Nietzsche an line of thought about the process of re-signification of the body, considering the states of weakness, degeneracy and disease of culture and civilization, as well as considering and investigating possible paths to great health, which is not one. In Nietzsche's view, states of illness, as well as states of convalescence, and of the abundance of active forces are processes that produces meaning, are inscribed in history, in the fibers of man, of a people and a culture. His investigative and critical intent turns against the philosophical tradition and hence he says there are differences between those who philosophize with their weaknesses and consolations seeking balm and meekness, and to those who, although affected by different states, philosophize with their riches and strengths. Nietzsche also declined, claimed to have experienced in decay, but also said to be the opposite, because to promote health, to seek it constantly was an exercise of displacement, to put itself beyond the dichotomies of values, analyzing critically under what conditions and circumstances have consolidated idols, truths, moral prejudices that have inscribed in history and memory as a burden. Thus, this investment places the body as the main axis of all philosophical values, whether decadent or not. From this formulation that makes inseparable the relations between the multiple forces that operate in the constitution of the corporal processes, a wider acceptance in the register of the understanding of physiology opens upapplication/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em FilosofiaUFRRJBrasilInstituto de Ciências Humanas e SociaisCorpoFisiologiaSaúdeFilosofiaNietzsche e a questão do corpo: uma interpretação diagnóstica da cultura e o desafio da grande saúdeNietzsche and the question of the body: a diagnostic interpretation of culture and the challenge of great healthinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAMORIM VIEIRA, M. C. O desafio da grande saúde em Nietzsche. Rio de Janeiro: Ed 7 Letras, 2000. ARALDI, L, C. Niilismo, Criação, Aniquilamento – Nietzsche e a filosofia dos extremos. São Paulo, Ed. Unijuí, 2004 BARRENECHEA, M. Nietzsche e o corpo. Rio de Janeiro: Ed. 7 Letras, 2009. BARRENECHEA, M. In. 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Companhia das Letras, 2006. ______. Ecce Homo. Porto Alegre: L&PM Editores, 2003. ______. Fragmentos Póstumos, verão de 1883. ______. Fragmentos Póstumos, volume VII, 1887-1889, Rio de Janeiro: Ed. Forense Universitária ______. Fragmentos Póstumos, volume VI, 1885-1887, Rio de Janeiro: Ed. Forense Universitária ______. Genealogia da moral. São Paulo: Ed. Companhia das Letras, 2010 ______. Humano demasiado humano. São Paulo: Ed. Companhia de Bolso, 2015 ______. Obras Incompletas. São Paulo: Ed. 34, 2014. ______. O Anticristo. Porto Alegre: Ed. L& PM, 2008. ______. O Nascimento da Tragédia ou Helenismo e Pessimismo. São Paulo: Ed. Companhia das Letras, 1993. 66 ______. Segunda Consideração Intempestiva – Da utilidade e desvantagem da história para a vida. Rio de Janeiro: Ed. RelumeDumará, 2003. ONFRAY, M. A sabedoria trágica: sobre o bom uso de Nietzsche. São Paulo: Ed: autêntica, 2014. PASCHOAL, A. E. Nietzsche e o Ressentimento. São Paulo: Ed. Humanitas, 2014. PLATÃO. 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