Ultraestrutura e capacidade vetorial de espécies do “subcomplexo rubrovaria” (Hemiptera: Reduviidae: Triatominae)
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10775 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi caracterizar morfologicamente os apêndices externos (búcula, rostro; sulco estridulatório; escutelo de machos, patas e genitália de fêmeas) deTriatoma carcavalloi, Triatoma circummaculata e Triatoma rubrovaria, comparar a morfologia e a morfometria dos exocórios dos corpos e opérculos dos ovos através da microscopia ótica e eletrônica de varredura, além de examinar as características bionômicas de Triatoma carcavalloi em condições de laboratório, fornecendo subsídios para avaliar a capacidade vetorial dessa espécie. Foram ilustradas as diferenças morfoestruturais dos adultos na região escutelar onde apenas uma espécie, T. circummaculata, apresentou a forma codiforme na depressão mediana. Nas análises da região cefálica, o sulco estridulatório é em forma de “U” em T. circummaculata e em forma de "V" em T. carcavalloi e T. rubrovaria, as búculas de T. carcavalloi e T. rubrovaria apresentaram a forma de “U” e T. circummaculata de “V”. Já o rostro de T. carcavalloi, T. circummaculata e T. rubrovaria apresentaram duas fendas laterais 1+1 no ápice. Foram analisadas e evidenciadas diferenças significativas no comprimento, largura e diâmetro do corpo e do opérculo dos ovos de T. rubrovaria, T. carcavalloi e T. circummaculata. Nos fêmures das patas das três espécies, em ambos os sexos foram encontrados um par de dentículos subapicais. As fossetas esponjosas foram encontradas somente nos machos, nas tíbias das patas anteriores e medianas. Em relação a biologia de Triatoma carcavalloi, o período médio de incubação dos ovos em T. carcavalloi foi de 22,7 dias. O maior número de ovos / fêmea /semana foi observado durante os meses mais quentes e os ovos que não eclodiram eram férteis. O primeiro dia de repasto sanguíneo foi de 3,13 dias após a eclosão, em média. O período de intermuda N1-N2 foi em média de18,52 dias; N2-N3 foi 62,77 dias; N3-N4 foi 86,93 dias; N4-N5 foi 119,05 dias e N5-adulto foi 193,43 dias. A média geral de alimentações durante todo o desenvolvimento ninfal foi de 13,4. Os resultados logrados para resistência ao jejum indicaram que as ninfas de 3º, 4º e 5º estádios apresentam maior resistência do que os adultos, e neste caso os machos foram menos resistentes do que as fêmeas. A taxa de mortalidade mais alta foi registrada em N3(22,2%). A sobrevivência média foi de 25,6 semanas para os adultos.O ciclo de vida total foi longo, com média de 503,4 dias.Uma avaliação geral dos resultados apontou que em todos os caracteres morfológicos estudados houveram diferenças significantes nas três espécies, colocando cada espécie em seu status específico. Entretanto, a espécie que difere em maior número de características, principalmente no tamanho das estruturas é Triatoma circummaculata. Os dados obtidos além de ampliar o conhecimento bionômico de Triatoma carcavalloi contribuem para a avaliação de uma possível participação desta espécie na transmissão do T. cruzi. |
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Oliveira, Maria Luiza Ribeiro deMallet, Jacenir Reis dos SantosCPF: 710.008.957-34Almeida, Margareth Alves Ribeiro Cardozo deFEDER, Maria DeniseBORJA, Gonzalo Efrain MoyaCPF: 113.927.447-33http://lattes.cnpq.br/65847450860645822023-12-22T01:42:58Z2023-12-22T01:42:58Z2014-09-26OLIVEIRA, Maria Luiza Ribeiro de. Ultraestrutura e capacidade vetorial de espécies do “subcomplexo rubrovaria” (Hemiptera: Reduviidae: Triatominae). 2014. 111 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) - Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2014.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10775O objetivo deste trabalho foi caracterizar morfologicamente os apêndices externos (búcula, rostro; sulco estridulatório; escutelo de machos, patas e genitália de fêmeas) deTriatoma carcavalloi, Triatoma circummaculata e Triatoma rubrovaria, comparar a morfologia e a morfometria dos exocórios dos corpos e opérculos dos ovos através da microscopia ótica e eletrônica de varredura, além de examinar as características bionômicas de Triatoma carcavalloi em condições de laboratório, fornecendo subsídios para avaliar a capacidade vetorial dessa espécie. Foram ilustradas as diferenças morfoestruturais dos adultos na região escutelar onde apenas uma espécie, T. circummaculata, apresentou a forma codiforme na depressão mediana. 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O maior número de ovos / fêmea /semana foi observado durante os meses mais quentes e os ovos que não eclodiram eram férteis. O primeiro dia de repasto sanguíneo foi de 3,13 dias após a eclosão, em média. O período de intermuda N1-N2 foi em média de18,52 dias; N2-N3 foi 62,77 dias; N3-N4 foi 86,93 dias; N4-N5 foi 119,05 dias e N5-adulto foi 193,43 dias. A média geral de alimentações durante todo o desenvolvimento ninfal foi de 13,4. Os resultados logrados para resistência ao jejum indicaram que as ninfas de 3º, 4º e 5º estádios apresentam maior resistência do que os adultos, e neste caso os machos foram menos resistentes do que as fêmeas. A taxa de mortalidade mais alta foi registrada em N3(22,2%). 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Os dados obtidos além de ampliar o conhecimento bionômico de Triatoma carcavalloi contribuem para a avaliação de uma possível participação desta espécie na transmissão do T. cruzi.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorThe aim of this study was to morphologically characterize the external appendages (buccula, rostrum; stridulatory groove; scutellum of male legs and genitalia of females) Triatoma carcavalloi, Triatoma circummaculata and Triatoma rubrovaria compare the morphology and morphometry of exocórios bodies and opercula of eggs through optical and scanning electron microscopy, besides examining the bionomic characteristics of T. carcavalloi in laboratory conditions, providing subsidies to assess the vectorial capacity of this species. Morphostructural the differences of adults were illustrated in scutellar region where only one species, T. circummaculata, presented in the harth form median depression. In the analyzes of the cephalic region, stridulatory groove is in the form of "U" shaped and T. circummaculata "V" T. carcavalloi and T. rubrovaria the buccula and T. carcavalloi described how to T. rubrovaria "U" and T. circummaculata "V". Already the rostrum of T. carcavalloi, T. circummaculata and T. rubrovaria presented two side slits 1 + 1 at the apex. Were analyzed and highlighted significant differences in the length, width and diameter of the body and lid of the eggs of T. rubrovaria, T. carcavalloi and T. circummaculata. In the femurs of the legs of the three species, in both sexes a pair of subapical denticles were found. The spongy pits were found only in males, tibia of fore and middle legs. Regarding the biology of T. carcavalloi, the average incubation period of the eggs in T. carcavalloi was 22.7 days. The largest number of eggs / female / week was observed during the warmer months and the eggs that failed to hatch were fertile. The first day of blood meal was 3.13 days after hatching, on average. The intermoult period N1-N2 averaged de18,52 days; N2-N3 was 62.77 days; N3-N4 was 86.93 days; N4-N5 and N5 was 119.05 days, adult was 193.43 days. The overall average of feeds throughout the nymphal development was 13.4. The results achieved for starvation resistance indicated that the nymphs of 3rd, 4th and 5th stages have higher resistance than adults, and in this case the males were less resistant than females. The highest mortality rate was recorded in N3 (22.2%). The median survival was 25.6 weeks for adultos.O total life cycle was long, averaging 503.4 dias. A general evaluation of the results showed that in all studied morphological characters there were significant differences in all three species, putting each species in its specific status. However, the species that differs in the largest number of features, particularly the size of the structures is T. circummaculata. The data obtained in addition to expanding the knowledge of T. carcavalloi bionômico contribute to the assessment of the possible role of this species in the transmission of T. cruzi.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Biologia AnimalUFRRJBrasilInstituto de Ciências Biológicas e da SaúdeTriatomaDoença de ChagasTripanossoma cruziZoologiaUltraestrutura e capacidade vetorial de espécies do “subcomplexo rubrovaria” (Hemiptera: Reduviidae: Triatominae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/4998/2014%20-%20Maria%20Luiza%20Ribeiro%20de%20Oliveira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/19636/2014%20-%20Maria%20Luiza%20Ribeiro%20de%20Oliveira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/25989/2014%20-%20Maria%20Luiza%20Ribeiro%20de%20Oliveira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/32362/2014%20-%20Maria%20Luiza%20Ribeiro%20de%20Oliveira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/38766/2014%20-%20Maria%20Luiza%20Ribeiro%20de%20Oliveira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/45168/2014%20-%20Maria%20Luiza%20Ribeiro%20de%20Oliveira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/51586/2014%20-%20Maria%20Luiza%20Ribeiro%20de%20Oliveira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/57998/2014%20-%20Maria%20Luiza%20Ribeiro%20de%20Oliveira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1283Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2016-10-11T19:43:22Z No. of bitstreams: 1 2014 - Maria Luiza Ribeiro de Oliveira.pdf: 7923335 bytes, checksum: b4bf6ee6e3e8616e057c10373b9ec475 (MD5)Made available in DSpace on 2016-10-11T19:43:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014 - Maria Luiza Ribeiro de Oliveira.pdf: 7923335 bytes, checksum: b4bf6ee6e3e8616e057c10373b9ec475 (MD5) Previous issue date: 2014-09-26info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJTEXT2014 - Maria Luiza Ribeiro de Oliveira.pdf.txtExtracted Texttext/plain136904https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10775/1/2014%20-%20Maria%20Luiza%20Ribeiro%20de%20Oliveira.pdf.txtf4c3a9d271a17089e6022eda96fc8be9MD51ORIGINAL2014 - Maria Luiza Ribeiro de Oliveira.pdfDocumento principalapplication/pdf7903731https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10775/2/2014%20-%20Maria%20Luiza%20Ribeiro%20de%20Oliveira.pdfb4b05e427c55845b5bad5b48f4c3aa1bMD52THUMBNAIL2014 - Maria Luiza Ribeiro de Oliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2894https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10775/3/2014%20-%20Maria%20Luiza%20Ribeiro%20de%20Oliveira.pdf.jpg558dc893c2975263f2007878f2ced7d7MD53LICENSElicense.txttext/plain2089https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10775/4/license.txt7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7MD5420.500.14407/107752023-12-21 22:42:58.795oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/10775Tk9UQTogQ09MT1FVRSBBUVVJIEEgU1VBIFBSP1BSSUEgTElDRU4/QQpFc3RhIGxpY2VuP2EgZGUgZXhlbXBsbyA/IGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxJQ0VOP0EgREUgRElTVFJJQlVJPz9PIE4/Ty1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YT8/byBkZXN0YSBsaWNlbj9hLCB2b2M/IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSA/IFVuaXZlcnNpZGFkZSAKWFhYIChTaWdsYSBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUpIG8gZGlyZWl0byBuP28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyP25pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zID91ZGlvIG91IHY/ZGVvLgoKVm9jPyBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZT9kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhPz9vLgoKVm9jPyB0YW1iP20gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGM/cGlhIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgCmRpc3NlcnRhPz9vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuP2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YT8/by4KClZvYz8gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byA/IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvYz8gdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2VuP2EuIFZvYz8gdGFtYj9tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVwP3NpdG8gZGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gbj9vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgCmNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3U/bS4KCkNhc28gYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jPyBuP28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jPyAKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzcz9vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgPyBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbj9hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Q/IGNsYXJhbWVudGUgCmlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlP2RvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgVEVTRSBPVSBESVNTRVJUQT8/TyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0M/TklPIE9VIApBUE9JTyBERSBVTUEgQUc/TkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTj9PIFNFSkEgQSBTSUdMQSBERSAKVU5JVkVSU0lEQURFLCBWT0M/IERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJUz9PIENPTU8gClRBTUI/TSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBPz9FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28sIGUgbj9vIGZhcj8gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhPz9vLCBhbD9tIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuP2EuCg==Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-22T01:42:58Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false |
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O objetivo deste trabalho foi caracterizar morfologicamente os apêndices externos (búcula, rostro; sulco estridulatório; escutelo de machos, patas e genitália de fêmeas) deTriatoma carcavalloi, Triatoma circummaculata e Triatoma rubrovaria, comparar a morfologia e a morfometria dos exocórios dos corpos e opérculos dos ovos através da microscopia ótica e eletrônica de varredura, além de examinar as características bionômicas de Triatoma carcavalloi em condições de laboratório, fornecendo subsídios para avaliar a capacidade vetorial dessa espécie. Foram ilustradas as diferenças morfoestruturais dos adultos na região escutelar onde apenas uma espécie, T. circummaculata, apresentou a forma codiforme na depressão mediana. Nas análises da região cefálica, o sulco estridulatório é em forma de “U” em T. circummaculata e em forma de "V" em T. carcavalloi e T. rubrovaria, as búculas de T. carcavalloi e T. rubrovaria apresentaram a forma de “U” e T. circummaculata de “V”. Já o rostro de T. carcavalloi, T. circummaculata e T. rubrovaria apresentaram duas fendas laterais 1+1 no ápice. Foram analisadas e evidenciadas diferenças significativas no comprimento, largura e diâmetro do corpo e do opérculo dos ovos de T. rubrovaria, T. carcavalloi e T. circummaculata. Nos fêmures das patas das três espécies, em ambos os sexos foram encontrados um par de dentículos subapicais. As fossetas esponjosas foram encontradas somente nos machos, nas tíbias das patas anteriores e medianas. Em relação a biologia de Triatoma carcavalloi, o período médio de incubação dos ovos em T. carcavalloi foi de 22,7 dias. O maior número de ovos / fêmea /semana foi observado durante os meses mais quentes e os ovos que não eclodiram eram férteis. O primeiro dia de repasto sanguíneo foi de 3,13 dias após a eclosão, em média. O período de intermuda N1-N2 foi em média de18,52 dias; N2-N3 foi 62,77 dias; N3-N4 foi 86,93 dias; N4-N5 foi 119,05 dias e N5-adulto foi 193,43 dias. A média geral de alimentações durante todo o desenvolvimento ninfal foi de 13,4. Os resultados logrados para resistência ao jejum indicaram que as ninfas de 3º, 4º e 5º estádios apresentam maior resistência do que os adultos, e neste caso os machos foram menos resistentes do que as fêmeas. A taxa de mortalidade mais alta foi registrada em N3(22,2%). A sobrevivência média foi de 25,6 semanas para os adultos.O ciclo de vida total foi longo, com média de 503,4 dias.Uma avaliação geral dos resultados apontou que em todos os caracteres morfológicos estudados houveram diferenças significantes nas três espécies, colocando cada espécie em seu status específico. Entretanto, a espécie que difere em maior número de características, principalmente no tamanho das estruturas é Triatoma circummaculata. Os dados obtidos além de ampliar o conhecimento bionômico de Triatoma carcavalloi contribuem para a avaliação de uma possível participação desta espécie na transmissão do T. cruzi. |
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