Biologia populacional de Uca victoriana no manguezal de Itacuruçá/Coroa Grande, Baía de Sepetiba, RJ.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Dayane Lucia Francisco
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10793
Resumo: A espécie Uca victoriana von Hagen, 1987 é um caranguejo pertencente à família Ocypodidae, típico de zonas entremarés, caracterizado por um forte dimorfismo sexual. O presente trabalho teve como objetivo obter informações sobre a biologia populacional, mais especificamente em relação à estrutura populacional, distribuição espacial e aspectos reprodutivos de U. victoriana do manguezal de Itacuruçá/Coroa Grande localizado na Baía de Sepetiba, RJ. Foi estabelecido um transecto com três áreas na margem direita do rio da Draga, onde cada área tinha 10 m de comprimento por 2,25 m de largura. Os caranguejos foram coletados mensalmente durante o período de novembro de 2010 a outubro de 2011. Os animais foram coletados utilizando-se um quadrat de 30 x 30 cm, realizando-se três réplicas aleatórias em cada parcela. No laboratório os animais foram separados por sexo e tomadas as medidas biométricas, como a largura da carapaça, comprimento total, largura do abdome, comprimento do maior quelípodo, altura do maior quelípodo e comprimento do gonopódio. Amostras do sedimento foram coletadas nas três áreas para determinar a composição granulométrica. Foi coletado um total de 529 indivíduos no período de estudo, dos quais 89 eram machos, 97 fêmeas não ovígeras, 16 fêmeas ovígeras e 327 juvenis. Quanto à estrutura populacional, a distribuição de frequência em machos e fêmeas foi unimodal. O tamanho médio da LC dos machos foi de 4,97 ± 1,53 mm e das fêmeas de 5,64 ± 1,73 mm. A análise de comparação do tamanho entre os sexos demonstrou que as fêmeas são significativamente maiores (U= 23741,5; p< 0,001) em relação aos machos. A proporção sexual da população foi de 1,94:1 (M:F), com predominância de machos. Na distribuição espacial, houve maior abundância de animais na área 2, onde a predominância de juvenis, fêmeas ovígeras e fêmeas não ovígeras foi superior em relação às outras áreas. O tamanho médio das fêmeas ovígeras foi de 6,67 ± 0,60 mm, variando de 5,38 a 7,70 mm. A fecundidade média foi de 424 ± 186 ovos, com uma amplitude de 211 a 886 ovos. O tamanho médio dos ovos foi de 0,292 ± 0,011 mm, com uma amplitude de 0,27 a 0,30 mm. O pico de recrutamento ocorreu no mês de abril. A maturidade morfológica das fêmeas foi estimada para o tamanho de 5,0 mm e dos machos de 5,9 mm de LC. Conclui-se, que a população de U. victoriana do manguezal estudado demonstrou ser estável, apresentando juvenis durante todos os meses. A distribuição de U. victoriana não foi influenciada pela temperatura e granulometria, sugerindo que outros fatores como a abundância de árvores ou fatores bióticos podem estar influenciando sua distribuição neste manguezal. A fecundidade encontrada nesta população se correlaciona com o tamanho das fêmeas, como ocorre na maioria dos braquiúros. O período reprodutivo foi sazonal, com maior frequência de fêmeas ovígeras nos meses de setembro e outubro.
id UFRRJ-1_daec24e74d313bb778f6579cb530106a
oai_identifier_str oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/10793
network_acronym_str UFRRJ-1
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
repository_id_str
spelling Pereira, Dayane Lucia FranciscoOshiro, Lidia Miyako Yoshii987.007.668-87Oshiro, Lidia Miyako YoshiiMasunari, SetukoPereira, Vania Filippi Gourlat Carvalho Pereira091.851.917-95http://lattes.cnpq.br/89773565693798732023-12-22T01:43:07Z2023-12-22T01:43:07Z2012-06-28PEREIRA, Dayane Lucia Francisco. Biologia populacional de Uca victoriana no manguezal de Itacuruçá/Coroa Grande, Baía de Sepetiba, RJ. 2012. 55 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal). Instituto de Biologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2012.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10793A espécie Uca victoriana von Hagen, 1987 é um caranguejo pertencente à família Ocypodidae, típico de zonas entremarés, caracterizado por um forte dimorfismo sexual. O presente trabalho teve como objetivo obter informações sobre a biologia populacional, mais especificamente em relação à estrutura populacional, distribuição espacial e aspectos reprodutivos de U. victoriana do manguezal de Itacuruçá/Coroa Grande localizado na Baía de Sepetiba, RJ. Foi estabelecido um transecto com três áreas na margem direita do rio da Draga, onde cada área tinha 10 m de comprimento por 2,25 m de largura. Os caranguejos foram coletados mensalmente durante o período de novembro de 2010 a outubro de 2011. Os animais foram coletados utilizando-se um quadrat de 30 x 30 cm, realizando-se três réplicas aleatórias em cada parcela. No laboratório os animais foram separados por sexo e tomadas as medidas biométricas, como a largura da carapaça, comprimento total, largura do abdome, comprimento do maior quelípodo, altura do maior quelípodo e comprimento do gonopódio. Amostras do sedimento foram coletadas nas três áreas para determinar a composição granulométrica. Foi coletado um total de 529 indivíduos no período de estudo, dos quais 89 eram machos, 97 fêmeas não ovígeras, 16 fêmeas ovígeras e 327 juvenis. Quanto à estrutura populacional, a distribuição de frequência em machos e fêmeas foi unimodal. O tamanho médio da LC dos machos foi de 4,97 ± 1,53 mm e das fêmeas de 5,64 ± 1,73 mm. A análise de comparação do tamanho entre os sexos demonstrou que as fêmeas são significativamente maiores (U= 23741,5; p< 0,001) em relação aos machos. A proporção sexual da população foi de 1,94:1 (M:F), com predominância de machos. Na distribuição espacial, houve maior abundância de animais na área 2, onde a predominância de juvenis, fêmeas ovígeras e fêmeas não ovígeras foi superior em relação às outras áreas. O tamanho médio das fêmeas ovígeras foi de 6,67 ± 0,60 mm, variando de 5,38 a 7,70 mm. A fecundidade média foi de 424 ± 186 ovos, com uma amplitude de 211 a 886 ovos. O tamanho médio dos ovos foi de 0,292 ± 0,011 mm, com uma amplitude de 0,27 a 0,30 mm. O pico de recrutamento ocorreu no mês de abril. A maturidade morfológica das fêmeas foi estimada para o tamanho de 5,0 mm e dos machos de 5,9 mm de LC. Conclui-se, que a população de U. victoriana do manguezal estudado demonstrou ser estável, apresentando juvenis durante todos os meses. A distribuição de U. victoriana não foi influenciada pela temperatura e granulometria, sugerindo que outros fatores como a abundância de árvores ou fatores bióticos podem estar influenciando sua distribuição neste manguezal. A fecundidade encontrada nesta população se correlaciona com o tamanho das fêmeas, como ocorre na maioria dos braquiúros. O período reprodutivo foi sazonal, com maior frequência de fêmeas ovígeras nos meses de setembro e outubro.CAPESUca victoriana von Hagen, 1987 is a crab belonging to the family Ocypodidae typical from intertidal zones, characterized by a strong sexual dimorphism. This current study was elaborate in order to evaluate the information about biology of the population, more specifically about population structure, spatial distribution, and reproductive aspects of U. victoriana from mangrove of Itacuruçá / Coroa Grande located in Sepetiba Bay, RJ. Three transects were established with three areas on the right bank of the Draga river, and each area containing 10 m long and 2.25 m wide. Crabs were collected monthly during the period of November 2010 to October 2011. The animals were collected using a quadrat of 30 x 30 cm, performing three random replicates in each plot. In laboratory, the animals were separated by sex and it were taken biometric measurements such as carapace width, carapace length, abdomen width, height of the larger chelipod, length of the larger chelipod and length of the gonopod. Sediment samples were collected in three transects to determine the granulometric composition. It was collected a total of 529 individuals in the study period, of which 89 were males, 97 females non-ovigerous, 16 ovigerous females and 327 juveniles. In the population structure the frequency distribution of males and females was unimodal. The average size of the female LC was 5,64 ± 1,73 mm and 4,97 ± 1,53 mm for males. The analysis of size comparison between sexes showed that females are significantly larger (U = 23741.5, p <0.001) than males. The overall sex ratio of population was 1,94:1, predominantly males. In spatial distribution, there was a greater abundance of animals in the area 2, where the predominance of juveniles, ovigerous females and non-ovigerous females was not superior to other transects. The average size of the ovigerous females was 6.67 ± 0.60 mm, ranging from 5.38 to 7.70 mm. Mean fecundity was 424 ± 186 eggs, with a range from 211 to 886 eggs. The average size of the eggs was 0.292 ± 0.011 mm, with a width 0.27 to 0.30 mm. Recruitment occurred in April. The morphological maturity of females was estimated for the size 5.0 mm and 5.9 mm for males. It follows that the U. victoriana population from mangrove studied, showed to be stable, showing juveniles during all of the months. The distribution of U. victoriana was not influenced by temperature or granulometric, suggesting that other factors, for example, the abundance of trees or biologic factors could influence their distribution in the mangrove. The fecundity found in this population correlates with the females size, as occurs in most brachyuran. The reproductive period was seasonal, with higher frequency of ovigerous females in the months of September and October.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Biologia AnimalUFRRJBrasilInstituto de Ciências Biológicas e da Saúdepopulation structurereproductive periodrelative growthcrescimento relativoestrutura populacionalperíodo reprodutivoZoologiaBiologia populacional de Uca victoriana no manguezal de Itacuruçá/Coroa Grande, Baía de Sepetiba, RJ.Population biology of Uca victoriana in mangrove of Itacuruçá/Coroa Grande, Sepetiba Bay, RJ.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/5747/2012%20-%20Dayane%20Lucia%20Francisco%20Pereira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/20486/2012%20-%20Dayane%20Lucia%20Francisco%20Pereira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/26807/2012%20-%20Dayane%20Lucia%20Francisco%20Pereira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/33184/2012%20-%20Dayane%20Lucia%20Francisco%20Pereira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/39598/2012%20-%20Dayane%20Lucia%20Francisco%20Pereira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/46018/2012%20-%20Dayane%20Lucia%20Francisco%20Pereira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/52396/2012%20-%20Dayane%20Lucia%20Francisco%20Pereira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/58876/2012%20-%20Dayane%20Lucia%20Francisco%20Pereira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/1801Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-06-20T20:59:12Z No. of bitstreams: 1 2012 - Dayane Lucia Francisco Pereira.pdf: 2956056 bytes, checksum: b41eef6a294a563d5ce755f819d3329d (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-20T20:59:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012 - Dayane Lucia Francisco Pereira.pdf: 2956056 bytes, checksum: b41eef6a294a563d5ce755f819d3329d (MD5) Previous issue date: 2012-06-28info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJTEXT2012 - Dayane Lucia Francisco Pereira.pdf.txtExtracted Texttext/plain127145https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10793/1/2012%20-%20Dayane%20Lucia%20Francisco%20Pereira.pdf.txt22d743dc20da5b82e5863473cde4fc35MD51ORIGINAL2012 - Dayane Lucia Francisco Pereira.pdfDocumento principalapplication/pdf2953869https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10793/2/2012%20-%20Dayane%20Lucia%20Francisco%20Pereira.pdf7e5dcb540ec2cd388838747a839dfb46MD52THUMBNAIL2012 - Dayane Lucia Francisco Pereira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1943https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10793/3/2012%20-%20Dayane%20Lucia%20Francisco%20Pereira.pdf.jpgcc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2MD53LICENSElicense.txttext/plain2089https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10793/4/license.txt7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7MD5420.500.14407/107932023-12-21 22:43:07.524oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/10793Tk9UQTogQ09MT1FVRSBBUVVJIEEgU1VBIFBSP1BSSUEgTElDRU4/QQpFc3RhIGxpY2VuP2EgZGUgZXhlbXBsbyA/IGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxJQ0VOP0EgREUgRElTVFJJQlVJPz9PIE4/Ty1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YT8/byBkZXN0YSBsaWNlbj9hLCB2b2M/IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSA/IFVuaXZlcnNpZGFkZSAKWFhYIChTaWdsYSBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUpIG8gZGlyZWl0byBuP28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyP25pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zID91ZGlvIG91IHY/ZGVvLgoKVm9jPyBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZT9kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhPz9vLgoKVm9jPyB0YW1iP20gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGM/cGlhIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgCmRpc3NlcnRhPz9vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuP2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YT8/by4KClZvYz8gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byA/IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvYz8gdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2VuP2EuIFZvYz8gdGFtYj9tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVwP3NpdG8gZGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gbj9vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgCmNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3U/bS4KCkNhc28gYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jPyBuP28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jPyAKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzcz9vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgPyBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbj9hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Q/IGNsYXJhbWVudGUgCmlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlP2RvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgVEVTRSBPVSBESVNTRVJUQT8/TyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0M/TklPIE9VIApBUE9JTyBERSBVTUEgQUc/TkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTj9PIFNFSkEgQSBTSUdMQSBERSAKVU5JVkVSU0lEQURFLCBWT0M/IERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJUz9PIENPTU8gClRBTUI/TSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBPz9FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28sIGUgbj9vIGZhcj8gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhPz9vLCBhbD9tIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuP2EuCg==Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-22T01:43:07Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
dc.title.por.fl_str_mv Biologia populacional de Uca victoriana no manguezal de Itacuruçá/Coroa Grande, Baía de Sepetiba, RJ.
dc.title.alternative.eng.fl_str_mv Population biology of Uca victoriana in mangrove of Itacuruçá/Coroa Grande, Sepetiba Bay, RJ.
title Biologia populacional de Uca victoriana no manguezal de Itacuruçá/Coroa Grande, Baía de Sepetiba, RJ.
spellingShingle Biologia populacional de Uca victoriana no manguezal de Itacuruçá/Coroa Grande, Baía de Sepetiba, RJ.
Pereira, Dayane Lucia Francisco
population structure
reproductive period
relative growth
crescimento relativo
estrutura populacional
período reprodutivo
Zoologia
title_short Biologia populacional de Uca victoriana no manguezal de Itacuruçá/Coroa Grande, Baía de Sepetiba, RJ.
title_full Biologia populacional de Uca victoriana no manguezal de Itacuruçá/Coroa Grande, Baía de Sepetiba, RJ.
title_fullStr Biologia populacional de Uca victoriana no manguezal de Itacuruçá/Coroa Grande, Baía de Sepetiba, RJ.
title_full_unstemmed Biologia populacional de Uca victoriana no manguezal de Itacuruçá/Coroa Grande, Baía de Sepetiba, RJ.
title_sort Biologia populacional de Uca victoriana no manguezal de Itacuruçá/Coroa Grande, Baía de Sepetiba, RJ.
author Pereira, Dayane Lucia Francisco
author_facet Pereira, Dayane Lucia Francisco
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pereira, Dayane Lucia Francisco
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Oshiro, Lidia Miyako Yoshii
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 987.007.668-87
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Oshiro, Lidia Miyako Yoshii
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Masunari, Setuko
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Pereira, Vania Filippi Gourlat Carvalho Pereira
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 091.851.917-95
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8977356569379873
contributor_str_mv Oshiro, Lidia Miyako Yoshii
Oshiro, Lidia Miyako Yoshii
Masunari, Setuko
Pereira, Vania Filippi Gourlat Carvalho Pereira
dc.subject.eng.fl_str_mv population structure
reproductive period
relative growth
topic population structure
reproductive period
relative growth
crescimento relativo
estrutura populacional
período reprodutivo
Zoologia
dc.subject.por.fl_str_mv crescimento relativo
estrutura populacional
período reprodutivo
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Zoologia
description A espécie Uca victoriana von Hagen, 1987 é um caranguejo pertencente à família Ocypodidae, típico de zonas entremarés, caracterizado por um forte dimorfismo sexual. O presente trabalho teve como objetivo obter informações sobre a biologia populacional, mais especificamente em relação à estrutura populacional, distribuição espacial e aspectos reprodutivos de U. victoriana do manguezal de Itacuruçá/Coroa Grande localizado na Baía de Sepetiba, RJ. Foi estabelecido um transecto com três áreas na margem direita do rio da Draga, onde cada área tinha 10 m de comprimento por 2,25 m de largura. Os caranguejos foram coletados mensalmente durante o período de novembro de 2010 a outubro de 2011. Os animais foram coletados utilizando-se um quadrat de 30 x 30 cm, realizando-se três réplicas aleatórias em cada parcela. No laboratório os animais foram separados por sexo e tomadas as medidas biométricas, como a largura da carapaça, comprimento total, largura do abdome, comprimento do maior quelípodo, altura do maior quelípodo e comprimento do gonopódio. Amostras do sedimento foram coletadas nas três áreas para determinar a composição granulométrica. Foi coletado um total de 529 indivíduos no período de estudo, dos quais 89 eram machos, 97 fêmeas não ovígeras, 16 fêmeas ovígeras e 327 juvenis. Quanto à estrutura populacional, a distribuição de frequência em machos e fêmeas foi unimodal. O tamanho médio da LC dos machos foi de 4,97 ± 1,53 mm e das fêmeas de 5,64 ± 1,73 mm. A análise de comparação do tamanho entre os sexos demonstrou que as fêmeas são significativamente maiores (U= 23741,5; p< 0,001) em relação aos machos. A proporção sexual da população foi de 1,94:1 (M:F), com predominância de machos. Na distribuição espacial, houve maior abundância de animais na área 2, onde a predominância de juvenis, fêmeas ovígeras e fêmeas não ovígeras foi superior em relação às outras áreas. O tamanho médio das fêmeas ovígeras foi de 6,67 ± 0,60 mm, variando de 5,38 a 7,70 mm. A fecundidade média foi de 424 ± 186 ovos, com uma amplitude de 211 a 886 ovos. O tamanho médio dos ovos foi de 0,292 ± 0,011 mm, com uma amplitude de 0,27 a 0,30 mm. O pico de recrutamento ocorreu no mês de abril. A maturidade morfológica das fêmeas foi estimada para o tamanho de 5,0 mm e dos machos de 5,9 mm de LC. Conclui-se, que a população de U. victoriana do manguezal estudado demonstrou ser estável, apresentando juvenis durante todos os meses. A distribuição de U. victoriana não foi influenciada pela temperatura e granulometria, sugerindo que outros fatores como a abundância de árvores ou fatores bióticos podem estar influenciando sua distribuição neste manguezal. A fecundidade encontrada nesta população se correlaciona com o tamanho das fêmeas, como ocorre na maioria dos braquiúros. O período reprodutivo foi sazonal, com maior frequência de fêmeas ovígeras nos meses de setembro e outubro.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012-06-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-12-22T01:43:07Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-12-22T01:43:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv PEREIRA, Dayane Lucia Francisco. Biologia populacional de Uca victoriana no manguezal de Itacuruçá/Coroa Grande, Baía de Sepetiba, RJ. 2012. 55 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal). Instituto de Biologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2012.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10793
identifier_str_mv PEREIRA, Dayane Lucia Francisco. Biologia populacional de Uca victoriana no manguezal de Itacuruçá/Coroa Grande, Baía de Sepetiba, RJ. 2012. 55 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal). Instituto de Biologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2012.
url https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10793
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron:UFRRJ
instname_str Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron_str UFRRJ
institution UFRRJ
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
bitstream.url.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10793/1/2012%20-%20Dayane%20Lucia%20Francisco%20Pereira.pdf.txt
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10793/2/2012%20-%20Dayane%20Lucia%20Francisco%20Pereira.pdf
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10793/3/2012%20-%20Dayane%20Lucia%20Francisco%20Pereira.pdf.jpg
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10793/4/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 22d743dc20da5b82e5863473cde4fc35
7e5dcb540ec2cd388838747a839dfb46
cc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2
7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
repository.mail.fl_str_mv bibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.br
_version_ 1804134754589605888