Simbioses radiculares e a fitorremediação de solo contaminado por resíduos oleosos de refinaria de petróleo
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/2724 |
Resumo: | A fitorremediação utiliza sistemas vegetais para recuperar águas e solos contaminados por poluentes orgânicos ou inorgânicos. Essa técnica, aliada à biorremediação, que tem por objetivo criar condições favoráveis para o crescimento e atividade de bactérias e fungos, foi aplicada em um experimento com solo contaminado por resíduos oleosos provenientes de Refinaria de Petróleo. O objetivo deste trabalho foi selecionar leguminosas arbóreas e microrganismos simbiontes com potencial para remover, degradar, reter e/ou imobilizar hidrocarbonetos de petróleo contaminantes no solo. Para isso foram testadas sete espécies de leguminosas arbóreas (Acacia angustissima (Mill.) Kuntze, Acacia auriculiformis A. Cunn. Ex Benth, Acacia holosericea A. Cunn. ex G. Don, Acacia mangium Willd, Mimosa artemisiana Heringer & Paula, Mimosa caesalpiniifolia Benth e Samanea saman (Jacq.) Merr (sinonímia Albizia saman), em solo com cinco níveis de contaminação por petróleo bruto (0, 10, 30, 50, e 70 g.kg-1 ), todas inoculadas com uma mistura de cinco espécies de FMAs – Fungos Micorrízicos Arbusculares (Gigaspora margarita, Entrophospora contigua, Scutellospora calospora, Scutellospora heterogama e Glomus clarum) e um coquetel de 15 isolados de rizóbios (13 isolados de área contaminada na Refinaria Duque de Caxias e mais duas estirpes indicadas para cada leguminosa). Todos os vasos receberam 5g do condicionador de solo hidrogel (Stockosorb 500® ). Das sete leguminosas arbóreas S. saman apresentou maior percentagem de remoção de Hidrocarbonetos Totais de Petróleo - TPHs nos níveis 30, 50 e 70 g kg-1 de contaminação por petróleo, seguida da M. artemisiana nos níveis 50 e 70 g kg-1 de contaminação. A leguminosa S. saman apresentou a maior massa de nódulos em relação às demais espécies, confirmando a eficiência dos isolados identificados com L91, F1P6-5 e 27.1. As espécies de FMAs que predominaram nas sete leguminosas arbóreas estudadas foram em seqüência G. clarum, S. heterogama e G. margarita. As leguminosas A. angustissima, A. auriculiformis, M. caesalpiniifolia e A. holosericea proporcionaram bons resultados no estabelecimento e crescimento em todos os níveis de contaminação por petróleo. Por esse motivo, podem ser indicadas para outras finalidades de uso, tais como reflorestamento e/ou revegetação dessas áreas. A. mangium e M. artemisiana foram as leguminosas que mais sentiram com os efeitos dos hidrocarbonetos de petróleo presentes no solo no crescimento. O experimento confirmou o papel do condicionador de solo Stockosorb 500® como atuante na quebra da hidrofobia causada às partículas do solo pela contaminação do petróleo bruto e promotor do crescimento vegetal nestas condições. |
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Bento, Ricardo AparecidoSaggin Júnior, Orivaldo JoséSilva, Eliane Maria RibeiroLeles, Paulo Sérgio dos SantosSaggin Júnior, Orivaldo José2018-07-23T10:53:27Z2018-07-23T10:53:27Z2008-02-15https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/2724A fitorremediação utiliza sistemas vegetais para recuperar águas e solos contaminados por poluentes orgânicos ou inorgânicos. Essa técnica, aliada à biorremediação, que tem por objetivo criar condições favoráveis para o crescimento e atividade de bactérias e fungos, foi aplicada em um experimento com solo contaminado por resíduos oleosos provenientes de Refinaria de Petróleo. O objetivo deste trabalho foi selecionar leguminosas arbóreas e microrganismos simbiontes com potencial para remover, degradar, reter e/ou imobilizar hidrocarbonetos de petróleo contaminantes no solo. Para isso foram testadas sete espécies de leguminosas arbóreas (Acacia angustissima (Mill.) Kuntze, Acacia auriculiformis A. Cunn. Ex Benth, Acacia holosericea A. Cunn. ex G. Don, Acacia mangium Willd, Mimosa artemisiana Heringer & Paula, Mimosa caesalpiniifolia Benth e Samanea saman (Jacq.) Merr (sinonímia Albizia saman), em solo com cinco níveis de contaminação por petróleo bruto (0, 10, 30, 50, e 70 g.kg-1 ), todas inoculadas com uma mistura de cinco espécies de FMAs – Fungos Micorrízicos Arbusculares (Gigaspora margarita, Entrophospora contigua, Scutellospora calospora, Scutellospora heterogama e Glomus clarum) e um coquetel de 15 isolados de rizóbios (13 isolados de área contaminada na Refinaria Duque de Caxias e mais duas estirpes indicadas para cada leguminosa). Todos os vasos receberam 5g do condicionador de solo hidrogel (Stockosorb 500® ). Das sete leguminosas arbóreas S. saman apresentou maior percentagem de remoção de Hidrocarbonetos Totais de Petróleo - TPHs nos níveis 30, 50 e 70 g kg-1 de contaminação por petróleo, seguida da M. artemisiana nos níveis 50 e 70 g kg-1 de contaminação. A leguminosa S. saman apresentou a maior massa de nódulos em relação às demais espécies, confirmando a eficiência dos isolados identificados com L91, F1P6-5 e 27.1. As espécies de FMAs que predominaram nas sete leguminosas arbóreas estudadas foram em seqüência G. clarum, S. heterogama e G. margarita. As leguminosas A. angustissima, A. auriculiformis, M. caesalpiniifolia e A. holosericea proporcionaram bons resultados no estabelecimento e crescimento em todos os níveis de contaminação por petróleo. Por esse motivo, podem ser indicadas para outras finalidades de uso, tais como reflorestamento e/ou revegetação dessas áreas. A. mangium e M. artemisiana foram as leguminosas que mais sentiram com os efeitos dos hidrocarbonetos de petróleo presentes no solo no crescimento. O experimento confirmou o papel do condicionador de solo Stockosorb 500® como atuante na quebra da hidrofobia causada às partículas do solo pela contaminação do petróleo bruto e promotor do crescimento vegetal nestas condições.The phytoremediation and bioremediation were the technics applicable in this experiment with contaminate soil by oils residue of petroleum refinery. This study aimed to select legume trees and root symbiotic microorganisms with potential to remove, degrade, retain or immobilize hydrocarbons from petroleum contaminated soils. Seven species of legume trees were studied: Acacia angustissima (Mill.) Kuntze, Acacia auriculiformis A. Cunn. Ex Benth, Acacia holosericea A. Cunn. ex G. Don, Acacia mangium Willd, Mimosa artemisiana Heringer & Paula, Mimosa caesalpiniifolia Benth and Samanea saman (Jacq.) Merr (synonymy Albizia saman), on soil with five doses of contamination by raw petroleum (0, 10, 30, 50, e 70 g.kg-1 ), all species inoculated with a mixture of five species of Arbusculars Mycorrhizals Fungis - AMFs (Gigaspora margarita, Entrophospora contigua, Scutellospora calospora, Scutellospora heterogama e Glomus clarum) and a mixture of 15 isolated of rhizobium (13 isolated of contaminated area in the Duque de Caxias Refinery and plus two commercial isolated recommend of each legume). All the vases receive 5g of Stockosorb 500® conditioner soil. From the seven legume trees S. saman represented greater removal percentage of Totals Petroleum Hydrocarbons – TPHs in the doses 30, 50 and 70 g.kg-1 of petroleum contamination soil, fallowed by M. artemisiana in the doses of contamination 50 and 70 g.kg-1 . The legume S. saman represented the higher nodule mass comparing to the other species, what corroborate efficiency of the identified isolated with L91, F1P6-5 e 27.1. The species of AMFs that predominated between the seven legume trees studied were the G. clarum, followed by S. heterogama and G. margarita. The legumes A. angustissima, A. auriculiformis, M. caesalpiniifolia and A. holosericea provided nice results in the establishment and growth in all the petroleum contamination doses. Inside of this, they can be indicated for others finality uses, for example afforestation or revegetate this contaminated areas by oils residue. The A. mangium and M. artemisiana was the legume that most felt the effects of petroleum hydrocarbons soil in the growth. The experiment confirm the function Stockosorb 500® conditioner soil as active in the fall of hydrophobia caused by contamination of raw petroleum in the soil’s particle and promote the growth of legumes tree in this condition.BiorremediaçãoLeguminosas arbóreasRizóbioFMAsSimbioses radiculares e a fitorremediação de solo contaminado por resíduos oleosos de refinaria de petróleoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisbachareladoporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALRicardo Aparecido Bento.pdfRicardo Aparecido Bento.pdfapplication/pdf1832037https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2724/1/Ricardo%20Aparecido%20Bento.pdf69252b65c5fa5d159f15b8c120bb5a21MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2724/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTRicardo Aparecido Bento.pdf.txtRicardo Aparecido Bento.pdf.txtExtracted texttext/plain129226https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2724/4/Ricardo%20Aparecido%20Bento.pdf.txta2f0b0d21fc250c53f4850779e311d29MD54THUMBNAILRicardo Aparecido Bento.pdf.jpgRicardo Aparecido Bento.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1316https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2724/3/Ricardo%20Aparecido%20Bento.pdf.jpgda3d2ede9f70bc6c0b3c8690c3145db5MD5320.500.14407/27242023-11-09 12:25:18.037oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/2724Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-11-09T15:25:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false |
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