Morfologia de cercárias de Echinostoma paraensei Lie & Basch, 1967 (Trematoda, Echinostomatidae)
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Data de Publicação: | 2018 |
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Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9592 |
Resumo: | Echinostoma paraensei é um trematódeo digenético que parasita o trato digestório mamíferos roedores, cujo ciclo biológico passa por sete estágios evolutivos, os quais são adulto, ovo, miracídio, esporocisto, rédia, cercária e metacercária. Devido à ocorrência de sinonímias aliadas ao desenvolvimento de ferramentas que permitem a descrição morfológica mais acurada, taxonomia dos equinostomatídeos por diversas vezes foi revisada, com alteração de alguns taxa. Aspectos que têm impactado a taxonomia desta espécie poderão ser esclarecidos com a realização da (re) descrição da anatomia do parasito, com o auxílio de ferramentas modernas como a microscopia eletrônica, em todas as fases evolutivas, uma vez que a morfologia das larvas é um critério taxonômico tradicionalmente utilizado para este grupo. O objetivo do presente trabalho foi realizar a descrição morfológica de cercárias de E. paraensei, através de microscopia eletrônica de varredura e transmissão, e microscopia de luz, com ênfase na descrição das estruturas sensoriais argentofílicas. As cercárias foram obtidas no Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Reservatórios, Fiocruz, RJ, onde o ciclo desse parasito é mantido. Os resultados da microscopia eletrônica de varredura evidenciaram com detalhes o colar de espinhos característico do grupo dos equinostomatídeos, além de detalhes da estrutura dos fin folds e das papilas sensoriais. Já através dos resultados da microscopia eletrônica de transmissão, foi possível observar a presença de células germinativas, inclusões lipídicas, células-flama e perfis mitocondriais, além de figuras de mielina. Através da impregnação das cercárias por nitrato de prata, as estruturas sensoriais foram condizentes com as estruturas observadas externamente através da varredura, e também foi possível observar a inervação das regiões cefálica, corporal e caudal. Os resultados foram coerentes entre si, demonstrando a relação entre as estruturas externas e internas, sendo possível observar diferenças entre as estruturas sensoriais de acordo com a sua localização, como as papilas uniciliadas na região anterior e a presença de papilas não ciliadas na parte interna da ventosa ventral. Tais aspectos evidenciam uma especialização morfológica que adapta o parasito ao seu meio de vida, tornando-o por sua vez, mais eficiente em sua função, que no caso da cercária, é penetrar no segundo hospedeiro intermediário. Tais dados podem ainda fornecer a base para estudos mais detalhados sobre ciclo de vida, ecologia parasitária e para o desenvolvimento de estratégia de controle de parasitos que apresentem semelhanças no ciclo de vida. |
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Souza, Fabíola Almeida Matos deSilva, Jairo Pinheiro da004.777.017-10Maldonado Júnior, Arnaldo483.865.107-49Alejos, José Luis Fernando LuqueCosta, Clélia Christina Mello Silva Almeida daTorres, Eduardo José LopesCosta, Marta Júlia Faro dos Santos066.775.576-42http://lattes.cnpq.br/92432093511466652023-12-21T18:41:51Z2023-12-21T18:41:51Z2018-02-28SOUZA, Fabíola Almeida Matos. Morfologia de cercárias de Echinostoma paraensei Lie & Basch, 1967 (Trematoda, Echinostomatidae). 2018. 73 f. Tese (Doutorado em Ciências Veterinárias) - Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2014.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9592Echinostoma paraensei é um trematódeo digenético que parasita o trato digestório mamíferos roedores, cujo ciclo biológico passa por sete estágios evolutivos, os quais são adulto, ovo, miracídio, esporocisto, rédia, cercária e metacercária. Devido à ocorrência de sinonímias aliadas ao desenvolvimento de ferramentas que permitem a descrição morfológica mais acurada, taxonomia dos equinostomatídeos por diversas vezes foi revisada, com alteração de alguns taxa. Aspectos que têm impactado a taxonomia desta espécie poderão ser esclarecidos com a realização da (re) descrição da anatomia do parasito, com o auxílio de ferramentas modernas como a microscopia eletrônica, em todas as fases evolutivas, uma vez que a morfologia das larvas é um critério taxonômico tradicionalmente utilizado para este grupo. O objetivo do presente trabalho foi realizar a descrição morfológica de cercárias de E. paraensei, através de microscopia eletrônica de varredura e transmissão, e microscopia de luz, com ênfase na descrição das estruturas sensoriais argentofílicas. As cercárias foram obtidas no Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Reservatórios, Fiocruz, RJ, onde o ciclo desse parasito é mantido. Os resultados da microscopia eletrônica de varredura evidenciaram com detalhes o colar de espinhos característico do grupo dos equinostomatídeos, além de detalhes da estrutura dos fin folds e das papilas sensoriais. Já através dos resultados da microscopia eletrônica de transmissão, foi possível observar a presença de células germinativas, inclusões lipídicas, células-flama e perfis mitocondriais, além de figuras de mielina. Através da impregnação das cercárias por nitrato de prata, as estruturas sensoriais foram condizentes com as estruturas observadas externamente através da varredura, e também foi possível observar a inervação das regiões cefálica, corporal e caudal. Os resultados foram coerentes entre si, demonstrando a relação entre as estruturas externas e internas, sendo possível observar diferenças entre as estruturas sensoriais de acordo com a sua localização, como as papilas uniciliadas na região anterior e a presença de papilas não ciliadas na parte interna da ventosa ventral. Tais aspectos evidenciam uma especialização morfológica que adapta o parasito ao seu meio de vida, tornando-o por sua vez, mais eficiente em sua função, que no caso da cercária, é penetrar no segundo hospedeiro intermediário. Tais dados podem ainda fornecer a base para estudos mais detalhados sobre ciclo de vida, ecologia parasitária e para o desenvolvimento de estratégia de controle de parasitos que apresentem semelhanças no ciclo de vida.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES, Brasil)Echinostoma paraensei is a digenetic trematode that parasites the digestive system of rodent mammals, whom biological cicle has seven stages, which are, adult, egg, miracidia, sprocyst, rediae, cercariae and metacercariae. The echinostomatides taxonomy was revised several times, with some taxa alterations. Aspects that are relevant to the taxonomy of this species will be claryfied with the morphological redescription, carried out with accuracy, on the parasite in all evolutionary stages, once that morphology of the larvae is a criteria traditionally employed to this group. The aim of the present work was to improve the morphological description of E. paraensei cercariae, using scanning and transmission electronic microscopy, and light microscopy, emphasizing the description of argentofilic sensorial structures and its chaetotaxy. The cercariae where obtained at Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Reservatórios, Fiocruz, RJ, where the cycle of this parasite is maintained. The results of the scanning electron microscopy evidenced with richness of details the spine collar which is characteristic of the echinostomatide group, as well as details of the fin fold structure and of the sensorial papillae. Yet trough the results of the transmission electron microscopy, it was possible to observe the presence of germ cells, lipid inclusions, flame-cells and mitochondrial profiles, besides myelin figures. By the silver nitrate impregnation of the cercariae, the sensorial structures where consistent to the structures observed in scanning electron microscopy, and also it was possible to observe the innervation of cephalic, body and tail regions. The results demonstrated the correlation among internal and external structures, being possible to see the differences among sensory structures according to its location, as the uniciliated papillae in the anterior region and the presence of non-ciliated papillae in the ventral sucker. Such features indicate morphological specializations adapting the parasite to its environment and life cycle, making it more efficient to infect the intermediate host. These data can also provide the basis to more detailed studies on parasites life cycle, parasitic ecology and for development of control strategies of parasites with similar life cycle.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasUFRRJBrasilInstituto de VeterináriaEchinostoma paraenseimorfologiaultraestruturamicroscopia eletrônicaquetotaxiaestruturas sensoriaismorphologyultrastructuremicroscopychaetotaxiasensorial structuresMedicina VeterináriaMorfologia de cercárias de Echinostoma paraensei Lie & Basch, 1967 (Trematoda, Echinostomatidae)Morphology of cercariae of Echinostoma paraensei Lie & Basch, 1967 (Trematoda, Echinostomatidae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/65417/2018%20-%20Fabiola%20Almeida%20Matos%20de%20Souza.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/4720Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2021-06-01T06:30:46Z No. of bitstreams: 1 2018 - Fabiola Almeida Matos de Souza.pdf: 4324770 bytes, checksum: c3d7d29062f2f188893fcc268fd27530 (MD5)Made available in DSpace on 2021-06-01T06:30:46Z (GMT). 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