Prospecção fitoquímica de extratos hidroalcoólicos de pimentas murupis e avaliação de suas propriedades antioxidantes e tóxicas

• Autor(a) principal: Ramos, João Paulo da Silva
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
• Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/3124
• topic: Pimentas Murupis; Solanaceae; Capsicum chinense; Compostos fenólicos; Flavonóides; DPPH; Artemia salina Leach

As pimentas, de maneira geral, pertencem à família Solanaceae, com ampla distribuição, concentrada na região neotropical. Composta por diversos gêneros e, são ricas em metabólitos das classes dos alcalóides e flavonoides entre outros. O gênero Capsicum possui propriedades antioxidantes que atuam na prevenção de doenças como as cardíacas, diabetes, câncer e até no envelhecimento precoce. As pimentas Murupis, pertencem ao gênero Capsicum e, são endêmicas e tradicionalmente cultivadas na região amazônica, comumente empregadas na dieta da população local. Contudo, em função de sua ampla utilização é necessário conhecer a presença das classes de constituintes secundários, devido a importância das substâncias biotivas provenientes das espécies vegetais. Dentre as classes de metabolismo especial, amplamente distribuídas no reino vegetal, os compostos fenólicos são substâncias químicas que apresentam hidroxilas e anéis aromáticos, nas formas simples ou de polímeros, que conferem o poder antioxidante atuando frente às espécies reativas de oxigênio, entre outras. Neste trabalho foram obtidos os extratos hirdroalcoólicos de duas variedades de pimentas Murupis (pimenta I e pimenta II), C. chinense, e realizada a prospecção fitoquímica sendo observadas as classes dos flavonoides, isoflavonas e fenóis como mais abundantes. Foram avaliadas os teores de fenóis totais e flavonoides totais indicando uma presença mais expressiva na pimenta I. A atividade antioxidante foi avaliada frente ao radical DPPH com resultados que correlacionaram a presença de fenóis e flavonoides. Finalmente, foi investigada a toxidez geral dos extratos hidro alcoólicos das pimentas Murupis utilizando-se o ensaio da letalidade da Artemia salina. Os resultados obtidos para os valores de DL50 foram 240 ppm e 240 ppm para as pimentas I e II, respectivamente. Assim, o conjunto dos resultados obtidos neste trabalho contribuíram com o conhecimento dessa espécie, corroborando para seu emprego da espécie na dieta, assim como a preservação, conservação e proteção da mesma.