Pedogênese e alterações geoquímicas em topolitossequências na Bacia do Ribeirão do Cachambal, na região do Médio Vale do Paraiba, RJ

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Adailde do Carmo
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17718
Resumo: O estudo foi realizado no município de Pinheiral, sudoeste do Estado do Rio de Janeiro, na microbacia do Ribeirão do Cachimbal. O objetivo geral foi estudar a gênese dos solos de três topolitossequências e sua classificação. Foram selecionadas três sequências, sendo duas originadas de rochas básicas (T1- basalto e T3- gabro) e uma de natureza ácida (T2- muscovita-biotita gnaisse). Em cada uma foram abertas trincheiras nas posições de topo (P1); terço superior (P2); terço médio (P3); terço inferior (P4) da encosta e plano de várzea (P5), em T3 este último ponto não foi amostrado. Os perfis foram descritos, amostrados e caracterizadas as propriedades físicas, químicas, mineralógicas e a micromorfologia. A pedoforma foi avaliada através de geoprocessamento de fotografias aéreas e imagem de satélite. Os resultados permitiram relacionar o grau de evolução dos solos com o material de origem e a posição no relevo. Na sequência T1 foram observados NITOSSOLOS HÁPLICOS no topo e terço inferior da vertente, LATOSSOLOS VERMELHO-AMARELOS nos terço superior e médio e GLEISSOLO HÁPLICO na várzea. Todos os solos de T1, com exceção do GLEISSOLO apresentaram elevado grau de maturidade pedogenética e alteração geoquímica avançada, refletidos por atributos tais como: cor avermelhada do solo, estrutura em blocos, pH ácido, valor S variando de 1 a 9 cmolc kg-1, CTC de 4 a 17 cmolc kg-1 e teores de sílica < 50%, domínio de quartzo na fração areia e minerais de argila 1:1. Na sequência T2 encontrou-se CAMBISSOLO HÁPLICO no topo e terço médio da vertente, ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO no terço superior, ARGISSOLO AMARELO no terço inferior e GLEISSOLO HÁPLICO na várzea, e os atributos dos solos expressam menor maturidade pedogenética e grau de alteração, em relação a sequência T1, tais como a presença de feldspatos e micas na fração areia, também visualizados na micromorfologia; assim como, elevados valores de ki e baixos valores de superfície específica, indicativos de solos poucos intemperizados. Os solos da sequência T3 têm o menor grau de intemperismo, indicado pela presença de piroxênios e feldspatos na fração areia e de montmorilonita. Os solos foram classificados como NEOSSOLO REGOLÍTICO, no topo de vertente e CHERNOSSOLO ARGILÚVICO no terço superior, médio e inferior. Os solos da T3 têm cores brunadas, estrutura em blocos e prismática, pH ligeiramente alcalino, valor S de 15 a 24 cmolc kg-1, CTC de 12 a 22 cmolc kg-1 e teores de sílica < 60%. Também nesta sequência a cerosidade foi expressiva, com feições como argilãs, ferri-argilãs e nódulos em grande frequência na micromorfologia. O processo pedogenético na maioria dos solos é caracterizado por atributos que sugerem caráter transicional. Solos em T1 têm características nitossólicas e latossólicas, ou seja pedogênese no sentido Nitossolos-Latossolos; já a sequência T2 mescla características cambissólicas e argissólicas, com processo evolutivo de Cambissolos para Argissolos. A T3, de solos mais jovens, não mostra essas características. Essas indicações resultam principalmente da micromorfologia e mineralogia e os perfis foram todos classificados no quarto nível (sub-grupo) como típicos, o que mostra a fragilidade do uso quase que exclusivo de atributos macromorfológicos, físicos e químicos para definir os quatro níveis categóricos no SiBCS.
id UFRRJ-1_f3233eacf30038e3c30c1c026fec84e5
oai_identifier_str oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/17718
network_acronym_str UFRRJ-1
network_name_str Repositório Institucional da UFRRJ
repository_id_str
spelling Santos, Adailde do CarmoPereira, Marcos Gervasiohttps://orcid.org/0000-0002-1402-3612http://lattes.cnpq.br/3657759682534978Anjos, Lúcia Helena Cunha dosCooper, MiguelPereira, Marcos GervasioNummer, Alexis RosaPaisani, Júlio CésarSantos, Humberto Gonçalves dosNacif, Paulo Gabriel Soledadehttp://lattes.cnpq.br/63776123333119852024-08-14T21:31:36Z2024-08-14T21:31:36Z2009-02-27SANTOS, Adailde do Carmo. Pedogênese e alterações geoquímicas em topolitossequências na Bacia do Ribeirão do Cachimbal na Região do Médio Vale do Paraíba, RJ. 2009. 241f. Tese (Doutorado em Agronomia, Ciência do Solo). Instituto de Agronomia, Departamento de Solos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Seropédica, RJ, 2009.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17718O estudo foi realizado no município de Pinheiral, sudoeste do Estado do Rio de Janeiro, na microbacia do Ribeirão do Cachimbal. O objetivo geral foi estudar a gênese dos solos de três topolitossequências e sua classificação. Foram selecionadas três sequências, sendo duas originadas de rochas básicas (T1- basalto e T3- gabro) e uma de natureza ácida (T2- muscovita-biotita gnaisse). Em cada uma foram abertas trincheiras nas posições de topo (P1); terço superior (P2); terço médio (P3); terço inferior (P4) da encosta e plano de várzea (P5), em T3 este último ponto não foi amostrado. Os perfis foram descritos, amostrados e caracterizadas as propriedades físicas, químicas, mineralógicas e a micromorfologia. A pedoforma foi avaliada através de geoprocessamento de fotografias aéreas e imagem de satélite. Os resultados permitiram relacionar o grau de evolução dos solos com o material de origem e a posição no relevo. Na sequência T1 foram observados NITOSSOLOS HÁPLICOS no topo e terço inferior da vertente, LATOSSOLOS VERMELHO-AMARELOS nos terço superior e médio e GLEISSOLO HÁPLICO na várzea. Todos os solos de T1, com exceção do GLEISSOLO apresentaram elevado grau de maturidade pedogenética e alteração geoquímica avançada, refletidos por atributos tais como: cor avermelhada do solo, estrutura em blocos, pH ácido, valor S variando de 1 a 9 cmolc kg-1, CTC de 4 a 17 cmolc kg-1 e teores de sílica < 50%, domínio de quartzo na fração areia e minerais de argila 1:1. Na sequência T2 encontrou-se CAMBISSOLO HÁPLICO no topo e terço médio da vertente, ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO no terço superior, ARGISSOLO AMARELO no terço inferior e GLEISSOLO HÁPLICO na várzea, e os atributos dos solos expressam menor maturidade pedogenética e grau de alteração, em relação a sequência T1, tais como a presença de feldspatos e micas na fração areia, também visualizados na micromorfologia; assim como, elevados valores de ki e baixos valores de superfície específica, indicativos de solos poucos intemperizados. Os solos da sequência T3 têm o menor grau de intemperismo, indicado pela presença de piroxênios e feldspatos na fração areia e de montmorilonita. Os solos foram classificados como NEOSSOLO REGOLÍTICO, no topo de vertente e CHERNOSSOLO ARGILÚVICO no terço superior, médio e inferior. Os solos da T3 têm cores brunadas, estrutura em blocos e prismática, pH ligeiramente alcalino, valor S de 15 a 24 cmolc kg-1, CTC de 12 a 22 cmolc kg-1 e teores de sílica < 60%. Também nesta sequência a cerosidade foi expressiva, com feições como argilãs, ferri-argilãs e nódulos em grande frequência na micromorfologia. O processo pedogenético na maioria dos solos é caracterizado por atributos que sugerem caráter transicional. Solos em T1 têm características nitossólicas e latossólicas, ou seja pedogênese no sentido Nitossolos-Latossolos; já a sequência T2 mescla características cambissólicas e argissólicas, com processo evolutivo de Cambissolos para Argissolos. A T3, de solos mais jovens, não mostra essas características. Essas indicações resultam principalmente da micromorfologia e mineralogia e os perfis foram todos classificados no quarto nível (sub-grupo) como típicos, o que mostra a fragilidade do uso quase que exclusivo de atributos macromorfológicos, físicos e químicos para definir os quatro níveis categóricos no SiBCS.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESThis study was conducted in the municipality of Pinheiral, southwest of Rio de Janeiro State, in the Ribeirão do Cachimbal basin. The general objective was to study pedogenesis in three topolithosequence and soil classification. There were selected three sequences, two originated from basic rock (basalt-T1 and gabro-T3), and one from gneiss-granite type (muscovite-biotite gneiss-T2). In each sequence trenches were dug in the upperslope (P1), shoulder (P2), backslope (P3), footslope (T4), and floodplain (P5) positions, this last was not sample in T3. The profiles were described, sampled, and characterized fro the physical, chemical, mineralogical and micromorphological properties. Landform was evaluated by geoprocessing of aerial photographs and satellite image. The results allowed relating degree of soil development with parent material and landscaping position. In the T1 sequence the soil were classified according to Soil Taxonomy as Typic Hapludult in the upperslope, Typic Hapludox in shoulder and backslope, Typic Hapludalf in footslope, and Typic Endoaquent at the floodplain. All the soils of sequence T1, with the exception of the Entisol (P5), showed a high pedogenesis development and geochemical alteration, indicated by attributes such as: reddish soil matrix, blocky structure, acid pH, sum of bases ranging from 1 to 9 cmolc kg-1, CEC from 4 to 17 cmolc kg-1, silica content of less than <50%, mainly quartz in the sand fraction, and clay minerals of 1:1 type. At the T2 sequence the soils were Oxic Dystrudept in upperslope, Typic Hapludult in shoulder and backslope, Ultic Hapludalf in footslope, and Typic Endoaquent at flood plain. The soil attributes indicated less pedogenesis development and degree of alteration than in T1 sequence, such as the presence of feldspar and mica in sand fraction, confirmed by the micromorphology, as well as high ki value and low specific surface, which are indicative of less weathered soils. The soils of T3 sequence showed the lowest degree of weathering, confirmed by presence of pyroxenes and feldspars in the sand fraction, and montorillonite in the clay fraction. The soils were classified as Typic Udorthents at upperslope, and the other positions as Typic Argiudolls. The soils on T3 showed brown colors, blocky and prismatic structure, slightly alkaline pH, sum of bases from 15 to 24 cmolc kg-1, CEC from 12 to 22 cmolc kg-1, and silica content lower than 60%. Also in this sequence it was observed expressive presence of clay skins, with features such as argillans, ferriargillans, and nodules frequent in the micromorphology. The pedogenesis of most studied soils is characterized by attributes that indicate an intermediate character. Soil in T1 have oxic and argillic characteristics, which means genesis intermediate between Ultisols and Oxisols. The soils in T2 mix characteristics of Inceptisols and Ultisols or Alfisols. T3, which has younger soils, did not show this intermediate nature of the soils. These assumptions were mainly resulting from micromorphological and mineralogical analysis, though in the Brazilian system the profiles were all classified as typic in the fourth level. This show how fragile is the usage almost exclusive of morphological (macro), physical and chemical data to define the four upper taxonomic levels in the Brazilian soil classification system.This study was conducted in the municipality of Pinheiral, southwest of Rio de Janeiro State, in the Ribeirão do Cachimbal basin. The general objective was to study pedogenesis in three topolithosequence and soil classification. There were selected three sequences, two originated from basic rock (basalt-T1 and gabro-T3), and one from gneiss-granite type (muscovite-biotite gneiss-T2). In each sequence trenches were dug in the upperslope (P1), shoulder (P2), backslope (P3), footslope (T4), and floodplain (P5) positions, this last was not sample in T3. The profiles were described, sampled, and characterized fro the physical, chemical, mineralogical and micromorphological properties. Landform was evaluated by geoprocessing of aerial photographs and satellite image. The results allowed relating degree of soil development with parent material and landscaping position. In the T1 sequence the soil were classified according to Soil Taxonomy as Typic Hapludult in the upperslope, Typic Hapludox in shoulder and backslope, Typic Hapludalf in footslope, and Typic Endoaquent at the floodplain. All the soils of sequence T1, with the exception of the Entisol (P5), showed a high pedogenesis development and geochemical alteration, indicated by attributes such as: reddish soil matrix, blocky structure, acid pH, sum of bases ranging from 1 to 9 cmolc kg-1, CEC from 4 to 17 cmolc kg-1, silica content of less than <50%, mainly quartz in the sand fraction, and clay minerals of 1:1 type. At the T2 sequence the soils were Oxic Dystrudept in upperslope, Typic Hapludult in shoulder and backslope, Ultic Hapludalf in footslope, and Typic Endoaquent at flood plain. The soil attributes indicated less pedogenesis development and degree of alteration than in T1 sequence, such as the presence of feldspar and mica in sand fraction, confirmed by the micromorphology, as well as high ki value and low specific surface, which are indicative of less weathered soils. The soils of T3 sequence showed the lowest degree of weathering, confirmed by presence of pyroxenes and feldspars in the sand fraction, and montorillonite in the clay fraction. The soils were classified as Typic Udorthents at upperslope, and the other positions as Typic Argiudolls. The soils on T3 showed brown colors, blocky and prismatic structure, slightly alkaline pH, sum of bases from 15 to 24 cmolc kg-1, CEC from 12 to 22 cmolc kg-1, and silica content lower than 60%. Also in this sequence it was observed expressive presence of clay skins, with features such as argillans, ferriargillans, and nodules frequent in the micromorphology. The pedogenesis of most studied soils is characterized by attributes that indicate an intermediate character. Soil in T1 have oxic and argillic characteristics, which means genesis intermediate between Ultisols and Oxisols. The soils in T2 mix characteristics of Inceptisols and Ultisols or Alfisols. T3, which has younger soils, did not show this intermediate nature of the soils. These assumptions were mainly resulting from micromorphological and mineralogical analysis, though in the Brazilian system the profiles were all classified as typic in the fourth level. This show how fragile is the usage almost exclusive of morphological (macro), physical and chemical data to define the four upper taxonomic levels in the Brazilian soil classification system.porUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do SoloUFRRJBrasilInstituto de AgronomiaAgronomiaAgronomiaRocha ígneaRocha ígneaMicromorfologiaMicromorfologiaMineralogia de soloMineralogia de soloTaxonomia de soloTaxonomia de soloIgneous rockIgneous rockMicromorphologyMicromorphologySoil mineralogySoil mineralogySoil taxonomySoil taxonomyPedogênese e alterações geoquímicas em topolitossequências na Bacia do Ribeirão do Cachambal, na região do Médio Vale do Paraiba, RJPedogenesis and geochemical alterations of topolithosequences in the Ribeirão do Cachimbal Basin in the Middle Paraíba Valley region, RJinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL2009 - Adailde do Carmo Santos.pdf2009 - Adailde do Carmo Santos.pdfapplication/pdf7418052https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/17718/1/2009%20-%20Adailde%20do%20Carmo%20Santos.pdf752aa585d4f3dff9ba49bc4c1bc216beMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/17718/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT2009 - Adailde do Carmo Santos.pdf.txt2009 - Adailde do Carmo Santos.pdf.txtExtracted texttext/plain666497https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/17718/3/2009%20-%20Adailde%20do%20Carmo%20Santos.pdf.txt7a66c30817622ad6ee64b71f1831ab31MD53THUMBNAIL2009 - Adailde do Carmo Santos.pdf.jpg2009 - Adailde do Carmo Santos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1382https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/17718/4/2009%20-%20Adailde%20do%20Carmo%20Santos.pdf.jpgaf6d4de0b0289bc4f257d200623170b5MD5420.500.14407/177182024-08-15 02:04:46.203oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/17718Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.bropendoar:2024-08-15T05:04:46Repositório Institucional da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Pedogênese e alterações geoquímicas em topolitossequências na Bacia do Ribeirão do Cachambal, na região do Médio Vale do Paraiba, RJ
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Pedogenesis and geochemical alterations of topolithosequences in the Ribeirão do Cachimbal Basin in the Middle Paraíba Valley region, RJ
title Pedogênese e alterações geoquímicas em topolitossequências na Bacia do Ribeirão do Cachambal, na região do Médio Vale do Paraiba, RJ
spellingShingle Pedogênese e alterações geoquímicas em topolitossequências na Bacia do Ribeirão do Cachambal, na região do Médio Vale do Paraiba, RJ
Santos, Adailde do Carmo
Agronomia
Agronomia
Rocha ígnea
Rocha ígnea
Micromorfologia
Micromorfologia
Mineralogia de solo
Mineralogia de solo
Taxonomia de solo
Taxonomia de solo
Igneous rock
Igneous rock
Micromorphology
Micromorphology
Soil mineralogy
Soil mineralogy
Soil taxonomy
Soil taxonomy
title_short Pedogênese e alterações geoquímicas em topolitossequências na Bacia do Ribeirão do Cachambal, na região do Médio Vale do Paraiba, RJ
title_full Pedogênese e alterações geoquímicas em topolitossequências na Bacia do Ribeirão do Cachambal, na região do Médio Vale do Paraiba, RJ
title_fullStr Pedogênese e alterações geoquímicas em topolitossequências na Bacia do Ribeirão do Cachambal, na região do Médio Vale do Paraiba, RJ
title_full_unstemmed Pedogênese e alterações geoquímicas em topolitossequências na Bacia do Ribeirão do Cachambal, na região do Médio Vale do Paraiba, RJ
title_sort Pedogênese e alterações geoquímicas em topolitossequências na Bacia do Ribeirão do Cachambal, na região do Médio Vale do Paraiba, RJ
author Santos, Adailde do Carmo
author_facet Santos, Adailde do Carmo
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Adailde do Carmo
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pereira, Marcos Gervasio
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0002-1402-3612
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3657759682534978
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Anjos, Lúcia Helena Cunha dos
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv Cooper, Miguel
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Pereira, Marcos Gervasio
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Nummer, Alexis Rosa
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Paisani, Júlio César
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Santos, Humberto Gonçalves dos
dc.contributor.referee5.fl_str_mv Nacif, Paulo Gabriel Soledade
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6377612333311985
contributor_str_mv Pereira, Marcos Gervasio
Anjos, Lúcia Helena Cunha dos
Cooper, Miguel
Pereira, Marcos Gervasio
Nummer, Alexis Rosa
Paisani, Júlio César
Santos, Humberto Gonçalves dos
Nacif, Paulo Gabriel Soledade
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Agronomia
Agronomia
topic Agronomia
Agronomia
Rocha ígnea
Rocha ígnea
Micromorfologia
Micromorfologia
Mineralogia de solo
Mineralogia de solo
Taxonomia de solo
Taxonomia de solo
Igneous rock
Igneous rock
Micromorphology
Micromorphology
Soil mineralogy
Soil mineralogy
Soil taxonomy
Soil taxonomy
dc.subject.por.fl_str_mv Rocha ígnea
Rocha ígnea
Micromorfologia
Micromorfologia
Mineralogia de solo
Mineralogia de solo
Taxonomia de solo
Taxonomia de solo
Igneous rock
Igneous rock
Micromorphology
Micromorphology
Soil mineralogy
Soil mineralogy
Soil taxonomy
Soil taxonomy
description O estudo foi realizado no município de Pinheiral, sudoeste do Estado do Rio de Janeiro, na microbacia do Ribeirão do Cachimbal. O objetivo geral foi estudar a gênese dos solos de três topolitossequências e sua classificação. Foram selecionadas três sequências, sendo duas originadas de rochas básicas (T1- basalto e T3- gabro) e uma de natureza ácida (T2- muscovita-biotita gnaisse). Em cada uma foram abertas trincheiras nas posições de topo (P1); terço superior (P2); terço médio (P3); terço inferior (P4) da encosta e plano de várzea (P5), em T3 este último ponto não foi amostrado. Os perfis foram descritos, amostrados e caracterizadas as propriedades físicas, químicas, mineralógicas e a micromorfologia. A pedoforma foi avaliada através de geoprocessamento de fotografias aéreas e imagem de satélite. Os resultados permitiram relacionar o grau de evolução dos solos com o material de origem e a posição no relevo. Na sequência T1 foram observados NITOSSOLOS HÁPLICOS no topo e terço inferior da vertente, LATOSSOLOS VERMELHO-AMARELOS nos terço superior e médio e GLEISSOLO HÁPLICO na várzea. Todos os solos de T1, com exceção do GLEISSOLO apresentaram elevado grau de maturidade pedogenética e alteração geoquímica avançada, refletidos por atributos tais como: cor avermelhada do solo, estrutura em blocos, pH ácido, valor S variando de 1 a 9 cmolc kg-1, CTC de 4 a 17 cmolc kg-1 e teores de sílica < 50%, domínio de quartzo na fração areia e minerais de argila 1:1. Na sequência T2 encontrou-se CAMBISSOLO HÁPLICO no topo e terço médio da vertente, ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO no terço superior, ARGISSOLO AMARELO no terço inferior e GLEISSOLO HÁPLICO na várzea, e os atributos dos solos expressam menor maturidade pedogenética e grau de alteração, em relação a sequência T1, tais como a presença de feldspatos e micas na fração areia, também visualizados na micromorfologia; assim como, elevados valores de ki e baixos valores de superfície específica, indicativos de solos poucos intemperizados. Os solos da sequência T3 têm o menor grau de intemperismo, indicado pela presença de piroxênios e feldspatos na fração areia e de montmorilonita. Os solos foram classificados como NEOSSOLO REGOLÍTICO, no topo de vertente e CHERNOSSOLO ARGILÚVICO no terço superior, médio e inferior. Os solos da T3 têm cores brunadas, estrutura em blocos e prismática, pH ligeiramente alcalino, valor S de 15 a 24 cmolc kg-1, CTC de 12 a 22 cmolc kg-1 e teores de sílica < 60%. Também nesta sequência a cerosidade foi expressiva, com feições como argilãs, ferri-argilãs e nódulos em grande frequência na micromorfologia. O processo pedogenético na maioria dos solos é caracterizado por atributos que sugerem caráter transicional. Solos em T1 têm características nitossólicas e latossólicas, ou seja pedogênese no sentido Nitossolos-Latossolos; já a sequência T2 mescla características cambissólicas e argissólicas, com processo evolutivo de Cambissolos para Argissolos. A T3, de solos mais jovens, não mostra essas características. Essas indicações resultam principalmente da micromorfologia e mineralogia e os perfis foram todos classificados no quarto nível (sub-grupo) como típicos, o que mostra a fragilidade do uso quase que exclusivo de atributos macromorfológicos, físicos e químicos para definir os quatro níveis categóricos no SiBCS.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009-02-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-08-14T21:31:36Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-08-14T21:31:36Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SANTOS, Adailde do Carmo. Pedogênese e alterações geoquímicas em topolitossequências na Bacia do Ribeirão do Cachimbal na Região do Médio Vale do Paraíba, RJ. 2009. 241f. Tese (Doutorado em Agronomia, Ciência do Solo). Instituto de Agronomia, Departamento de Solos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Seropédica, RJ, 2009.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17718
identifier_str_mv SANTOS, Adailde do Carmo. Pedogênese e alterações geoquímicas em topolitossequências na Bacia do Ribeirão do Cachimbal na Região do Médio Vale do Paraíba, RJ. 2009. 241f. Tese (Doutorado em Agronomia, Ciência do Solo). Instituto de Agronomia, Departamento de Solos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Seropédica, RJ, 2009.
url https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17718
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Agronomia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRRJ
instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron:UFRRJ
instname_str Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron_str UFRRJ
institution UFRRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRRJ
collection Repositório Institucional da UFRRJ
bitstream.url.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/17718/1/2009%20-%20Adailde%20do%20Carmo%20Santos.pdf
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/17718/2/license.txt
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/17718/3/2009%20-%20Adailde%20do%20Carmo%20Santos.pdf.txt
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/17718/4/2009%20-%20Adailde%20do%20Carmo%20Santos.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 752aa585d4f3dff9ba49bc4c1bc216be
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
7a66c30817622ad6ee64b71f1831ab31
af6d4de0b0289bc4f257d200623170b5
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
repository.mail.fl_str_mv bibliot@ufrrj.br
_version_ 1810107768820989952