Diversidade de rizóbios associados a Clitoria fairchildiana R. A. Howard
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/2964 |
Resumo: | O sombreiro (Clitoria fairchildiana) é uma leguminosa florestal nativa do Norte do Brasil, porém observado em outras regiões brasileiras devido ao seu uso extensivo na arborização urbana e recuperação de áreas degradadas. Esta espécie estabelece simbiose com rizóbios, que podem ter tido papel crítico na sua introdução bem-sucedida em outras regiões. Isto torna o sombreiro modelo em potencial para se compreender como a interação com microrganismos simbiontes afeta a adaptação de espécies vegetais a novos habitats. Destaca-se a possibilidade de que o simbionte fixador de N2 tenha sido introduzido e/ou que o sombreiro esteja nodulando com rizóbios nativos da mata atlântica, caracterizando-o como uma leguminosa promíscua. Assim, o objetivo deste trabalho foi comparar rizóbios associados ao sombreiro do Norte e Sudeste do país de modo a estudar a diversidade destes microrganismos e sua relação com a planta hospedeira. Os nódulos coletados foram desinfestados superficialmente com H2O2 e utilizados para o isolamento de rizóbios em meio de cultivo YMA (79), com azul de bromotimol e pH 6,8 – 7,0, a 28ºC. Após a purificação dos isolados (91), estes foram caracterizados morfologicamente. Além de testes de autenticação em siratro (Macroptylium atropurpureum (DC) Urb) e avaliação da expressão do gene nodC. Os isolados das duas regiões apresentaram características distintas entre si. A maior parte dos isolados do Sudeste são de crescimento rápido a intermediário, alcalinizando o meio de cultivo, com colônias circulares, com diâmetros variáveis, a maioria apresentando borda inteira, superfície lisa e escassa a pouca produção de muco. A maioria destes isolados apresentou colônias opacas, com coloração variando entre branca, creme e amarela. Já os isolados do Norte do país são, em sua maioria, de crescimento rápido a lento, alterando o meio para ácido, alcalino ou neutro, com colônias circulares e irregulares, com diâmetro variáveis, bordas inteiras, superfície lisa, e muco variando de escasso a abundante. As colônias são opacas ou translúcidas, e com coloração variando entre incolor, branca, creme e amarela. Posteriormente, dos isolados testados, 39 apresentaram nodulação positiva, bem como presença do gene nodC em seu genoma, embora em outros isolados que não tenham apresentado nodulação positiva tenha se detectado a o gene nodC, estes resultados serão complementados com a identificação molecular dos isolados. Os resultados obtidos até o momento indicam que há variação quanto às espécies de rizóbios isolados do Norte e do Sudeste, o que torna o sombreiro capaz de se associar a uma alta diversidade de rizóbios. |
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Tenorio, Jairo de OliveiraFaria, Sérgio MianaCoelho, Irene da SilvaOliveira Júnior, Joel Quintino deFaria, Sérgio Miana2018-08-06T12:23:59Z2018-08-06T12:23:59Z2014-11-18https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/2964O sombreiro (Clitoria fairchildiana) é uma leguminosa florestal nativa do Norte do Brasil, porém observado em outras regiões brasileiras devido ao seu uso extensivo na arborização urbana e recuperação de áreas degradadas. Esta espécie estabelece simbiose com rizóbios, que podem ter tido papel crítico na sua introdução bem-sucedida em outras regiões. Isto torna o sombreiro modelo em potencial para se compreender como a interação com microrganismos simbiontes afeta a adaptação de espécies vegetais a novos habitats. Destaca-se a possibilidade de que o simbionte fixador de N2 tenha sido introduzido e/ou que o sombreiro esteja nodulando com rizóbios nativos da mata atlântica, caracterizando-o como uma leguminosa promíscua. Assim, o objetivo deste trabalho foi comparar rizóbios associados ao sombreiro do Norte e Sudeste do país de modo a estudar a diversidade destes microrganismos e sua relação com a planta hospedeira. Os nódulos coletados foram desinfestados superficialmente com H2O2 e utilizados para o isolamento de rizóbios em meio de cultivo YMA (79), com azul de bromotimol e pH 6,8 – 7,0, a 28ºC. Após a purificação dos isolados (91), estes foram caracterizados morfologicamente. Além de testes de autenticação em siratro (Macroptylium atropurpureum (DC) Urb) e avaliação da expressão do gene nodC. Os isolados das duas regiões apresentaram características distintas entre si. A maior parte dos isolados do Sudeste são de crescimento rápido a intermediário, alcalinizando o meio de cultivo, com colônias circulares, com diâmetros variáveis, a maioria apresentando borda inteira, superfície lisa e escassa a pouca produção de muco. A maioria destes isolados apresentou colônias opacas, com coloração variando entre branca, creme e amarela. Já os isolados do Norte do país são, em sua maioria, de crescimento rápido a lento, alterando o meio para ácido, alcalino ou neutro, com colônias circulares e irregulares, com diâmetro variáveis, bordas inteiras, superfície lisa, e muco variando de escasso a abundante. As colônias são opacas ou translúcidas, e com coloração variando entre incolor, branca, creme e amarela. Posteriormente, dos isolados testados, 39 apresentaram nodulação positiva, bem como presença do gene nodC em seu genoma, embora em outros isolados que não tenham apresentado nodulação positiva tenha se detectado a o gene nodC, estes resultados serão complementados com a identificação molecular dos isolados. Os resultados obtidos até o momento indicam que há variação quanto às espécies de rizóbios isolados do Norte e do Sudeste, o que torna o sombreiro capaz de se associar a uma alta diversidade de rizóbios.The “sombreiro” (Clitoria fairchildiana) is a woody legume native species from Northern Brazil, but which is also found in other regions of the country due to its intensive use for shade in urban areas and for the reclamation of degraded areas. This species is able to get into symbiosis with rhizobia, which might have had a critical role in its successful introduction in other regions. That makes the “sombreiro” a potential model to help us understand how the interaction between the host plant and its simbiont can influence the adaptation of the host to new habitats. There are two possibilities: the simbiont might have been introduced with the “sombreiro”, or the plant might be nodulating with rhizobia native from the soil where it was introduced. Thus, the goal of this study was to compare rhizobia nodulating “sombreiro” from the North and Southeast of Brazil and study their diversity and relationship with the host plant. The nodules were treated with H2O2 and used to the isolation of rhizobia in YMA (79) medium, with bromotimol blue and pH 6,8 – 7,0, at 28ºC. The morphology of the colonies of all isolates was evaluated. These isolates were tested for nodulation ability in siratro (Macroptylium atropurpureum) and were screened for the presence of the gene nodC. Isolates from the two regions present distinct characteristics. Most of the isolates from the Southeast are fast to intermediate growers, increasing the pH of the culture media, with circular colonies, with variable diameter, smooth surface and weak mucus production. The majority have opaque colonies and white, cream and yellow colors. On the other hand, isolated from the North are, mostly, fast or slow growers, with different pH changes, circular and irregular colonies, with variable diameter, smooth surface and mucus production varying from low to copious. Colonies are opaque or translucent, and transparent or with white, cream, yellow colors. Thirty-nine isolates were able to induce nodulation in siratro and presented the gene nodC in their genomes, but some isolates that were negative for nodulation were positive for the presence of the gene. The results indicate that rhizobia nodulating “sombreiro” in the North are distinct from those nodulation the plant in the Southeast, showing that this species is able to nodulate with a high diversity of rhizobia.Clitoria fairchildianaSombreiroRizóbioNodulaçãoNodCDiversidade de rizóbios associados a Clitoria fairchildiana R. A. Howardinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisbachareladoporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALMonografia Jairo Tenorio FINAL.pdfMonografia Jairo Tenorio FINAL.pdfapplication/pdf936328https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2964/1/Monografia%20Jairo%20Tenorio%20FINAL.pdf32e92e43b17e628d33bc16ddf658bf80MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2964/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTMonografia Jairo Tenorio FINAL.pdf.txtMonografia Jairo Tenorio FINAL.pdf.txtExtracted texttext/plain58079https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2964/3/Monografia%20Jairo%20Tenorio%20FINAL.pdf.txtabf1a189b34f6d5ee4b0ea7c214cafbdMD53THUMBNAILMonografia Jairo Tenorio FINAL.pdf.jpgMonografia Jairo Tenorio FINAL.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1192https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2964/4/Monografia%20Jairo%20Tenorio%20FINAL.pdf.jpg02bdaa2ab07e46331fa587621f1c526cMD5420.500.14407/29642023-11-09 12:25:43.308oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/2964Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-11-09T15:25:43Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false |
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