De que modo a pergunta “o que é o homem?” se desdobra na perspectiva ontológica de Martin Heidegger

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moraes, Vitor Dantas de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13511
Resumo: O presente trabalho visa abordar a problemática que se faz presente no questionamento “o que é o homem?”, bem como seu desdobramento na perspectiva ontológica heideggeriana. Para tanto, tomaremos por base teórica a obra Ser e tempo juntamente com alguns outros textos de Martin Heidegger. Trata-se de pensar como o autor procura compreender o humano a partir do que ele denomina de Dasein, ser-aí, pre-sença, realidade humana, em que o Da é propriamente a “região” na qual o Ser se dá de modo privilegiado para o homem, a partir do paradigma da auto-compreensão. Partindo dessa perspectiva, o filósofo observa que o modo de ser do homem, o ser-no-mundo, a estrutura originária, é o fato primário que sempre já se deu em todo o ser do Dasein, determinando sua autenticidade e sua inautenticidade, sua propriedade e sua impropriedade, como modos de ser do Dasein. Se, por um lado, temos a forma inautêntica, mergulhada na cotidianidade mediana, na qual o Dasein se perde na impessoalidade, não sendo assim no modo próprio, por outro lado, pensando na abertura de seu poder-ser, é que o Dasein realiza a transição da inautenticidade para a autenticidade, buscando encaminhar-se no processo em que a totalidade de seu ser como cura (Sorge) acontece. Faz-se importante ainda mostrar em que medida há uma tensão sempre presente entre autenticidade e inautenticidade, propriedade e impropriedade, que determina toda a movimentação do Dasein em direção ao sentido de ser
id UFRRJ-1_f9b65e42002e17c777c73611cd4c6a47
oai_identifier_str oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/13511
network_acronym_str UFRRJ-1
network_name_str Repositório Institucional da UFRRJ
repository_id_str
spelling Moraes, Vitor Dantas deCosta, Affonso Henrique Vieira da875.616.467-04https://orcid.org/0000-0002-5620-4278http://lattes.cnpq.br/7726984773437679Costa, Affonso Henrique Vieira da875.616.467-04https://orcid.org/0000-0002-5620-4278http://lattes.cnpq.br/7726984773437679Moraes, Francisco José Dias dehttp://lattes.cnpq.br/1193021237189562Fogel, Gilvan Luizhttp://lattes.cnpq.br/8914094829938347132.466.337-54http://lattes.cnpq.br/28189059126074132023-12-22T02:47:53Z2023-12-22T02:47:53Z2020-08-31MORAES, Vitor Dantas de. De que modo a pergunta “o que é o homem?” se desdobra na perspectiva ontológica de Martin Heidegger. 2020.83 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2020.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13511O presente trabalho visa abordar a problemática que se faz presente no questionamento “o que é o homem?”, bem como seu desdobramento na perspectiva ontológica heideggeriana. Para tanto, tomaremos por base teórica a obra Ser e tempo juntamente com alguns outros textos de Martin Heidegger. Trata-se de pensar como o autor procura compreender o humano a partir do que ele denomina de Dasein, ser-aí, pre-sença, realidade humana, em que o Da é propriamente a “região” na qual o Ser se dá de modo privilegiado para o homem, a partir do paradigma da auto-compreensão. Partindo dessa perspectiva, o filósofo observa que o modo de ser do homem, o ser-no-mundo, a estrutura originária, é o fato primário que sempre já se deu em todo o ser do Dasein, determinando sua autenticidade e sua inautenticidade, sua propriedade e sua impropriedade, como modos de ser do Dasein. Se, por um lado, temos a forma inautêntica, mergulhada na cotidianidade mediana, na qual o Dasein se perde na impessoalidade, não sendo assim no modo próprio, por outro lado, pensando na abertura de seu poder-ser, é que o Dasein realiza a transição da inautenticidade para a autenticidade, buscando encaminhar-se no processo em que a totalidade de seu ser como cura (Sorge) acontece. Faz-se importante ainda mostrar em que medida há uma tensão sempre presente entre autenticidade e inautenticidade, propriedade e impropriedade, que determina toda a movimentação do Dasein em direção ao sentido de serCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorThis work aims at clarifying the main issues related in the questioning of “What man is?”, and also from its deployment and to the ontological heideggerane perspective. Therefore have based on theoretical basis the work “Being and Time” along with some other texts by Martin Heidegger. It is about considering to think like the author intends to understand essentially human from the which he calls Dasein, being, presence, human reality, in which DA is exactly in region being approaches in a priviledged way for man , from the paradigm of self - understanding . From this perspective, the philosopher acknowledges that the way to be of mankind , the man in the world , the originating structure , is always the primary fact it just gave itself on every being human of Dasein, determining its authenticity and the inauthenticity, its property and impropriety, as ways of being for the existence of Dasein. If, on one hand have the inauthentic form plunging into median everydayness, in which Dasein get lost in the impersonality, isn’t therefore on the proper way, furthemore , thinking on overture by its power being is that the Dasein, conducts the transition from the inauthenticity to authenticity , looking for in process in which the entirety of its being as a cure (sorge) takes place.It is still important to demonstrate in what way there is always a tension between authenticity and inauthenticity , property and impropriety that determines all movement from Dasein toward to the sense of beingapplication/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em FilosofiaUFRRJBrasilInstituto de Ciências Humanas e SociaisSerPresençaHomemBeingPresenceManFilosofiaDe que modo a pergunta “o que é o homem?” se desdobra na perspectiva ontológica de Martin HeideggerIn what way does the question “What is the man?” The research has developed in the ontological perspective from Mertin Heideggerinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisANTISERI, Dario; REALE, Giovanni. História da Filosofia (vol. III). Tradução de José Bortolini. Ed. rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2018. (Coleção Filosofia). CASANOVA, Marco Antonio. Compreender Heidegger. Petrópolis: Vozes, 2009. COSTA, Affonso Henrique Vieira da. Arte e civilização planetária cibernética. In: COSTA, Affonso Henrique Vieira da et all (orgs). Heidegger, Jonas e Levinas. São paulo: ANPOF, 2019. p. 25-32. ______. Acerca do surgimento da filosofia. Anais de Filosofia Clássica, Rio de Janeiro, v. 9, n. 17, p.75-86, jul. 2015. Disponível em: <https://revistas.ufrj.br/index.php/FilosofiaClassica/issue/view/303>. Acesso em: 10 out. 2017. ______. Meditação em torno da essência da Metafísica. In: ENCONTRO DA ANPOF, 16., 2015, São Paulo. Heidegger. São Paulo: Anpof, 2015. p. 111 - 119. DOWELL, João A. Mac. A gênese da ontologia fundamental de Martin Heidegger. São Paulo: Edições Loyola, 1993. DUBOIS, Christian. Heidegger: introdução a uma leitura. Tradução de Bernardo Barros Coelho de Oliveira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005. FOGEL, Gilvan. Da solidão perfeita – Escritos de Filosofia. Petrópolis: Vozes, 1999. ______. Uma coisa nela mesma e desde ela mesma. In: Linguagem e poesia – II Simpósio Nacional de Linguagem e Filosofia/UFOP, Rio de Janeiro: 7 Letras, 2001. ______. Conhecer é criar: um ensaio a partir de F. Nietzsche. São Paulo: Discurso Editorial; Ijuí, RS: Editora UNIJUÍ, 2005. ______. Sobre o homem e a história. Rio de Janeiro: Mauad X, 2019. GAOS, José. Introduccióna el Ser y tiempo de Martin Heidegger. México: Fondo de Cultura Económica, 1996. GORNER, Paul. Ser e Tempo: Uma chave de Leitura. Tradução Marco Antonio Casanova. Petrópolis: Vozes, 2007. HARADA. Hermógenes. Iniciação à filosofia. Teresópolis: Daimon Editora, 2009. HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. 10. ed. Petropolis: Vozes, 2016. Tradução Márcia Sá Cavalcante. ______ O que é isto – A Filosofia?. In:______. Conferências e Escritos Filosóficos. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 23 - 42. (Coleção os Pensadores) 83 ______ Que é metafísica?. In:______. Conferências e Escritos Filosóficos. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 43 - 88. (Coleção os Pensadores) ______ Sobre a essência da verdade. In:______. Conferências e Escritos Filosóficos. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 149 - 170. (Coleção os Pensadores) ______. Contribuições à Filosofia (Do Acontecimento Apropriador). 2. Ed. Rio de Janeiro: Via Verita, 2015. ______. Sobre o humanismo. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 2009. INWOOD, Michael. Diccionario Heidegger. Trad. de Luísa Buarque de Holanda. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002. __________. Heidegger. Trad. de Adail Ubirajara Sobral. São Paulo: Edições Loyola, 2004. NUNES, Benedito. Passagem para o poético – Filosofia e poesia em Heidegger. São Paulo: Ática, 1992. ______. Hermenêutica e poesia – O pensamento poético. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. SCHÜRMANN, Reiner. Introdução: situando Ser e Tempo. In: LEVINE, Steven. (Org.). Sobre o Ser e Tempo de Heidegger. Rio de Janeiro: Mauad X, 2016. p.101. SOUSA, Francisco António de. In: SOUSA, Francisco António de. Novo Dicionário Latino-Português. Porto: Lello& Irmão - Editores, 1958.https://tede.ufrrj.br/retrieve/72500/2020%20-%20Vitor%20Dantas%20de%20Moraes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/6407Submitted by Celso Magalhaes (celsomagalhaes@ufrrj.br) on 2023-03-10T13:07:07Z No. of bitstreams: 1 2020 - Vitor Dantas de Moraes.pdf: 723463 bytes, checksum: 0a6884eaec959bd52c7942a36b8f973e (MD5)Made available in DSpace on 2023-03-10T13:07:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2020 - Vitor Dantas de Moraes.pdf: 723463 bytes, checksum: 0a6884eaec959bd52c7942a36b8f973e (MD5) Previous issue date: 2020-08-31info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJTHUMBNAIL2020 - Vitor Dantas de Moraes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2273https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/13511/1/2020%20-%20Vitor%20Dantas%20de%20Moraes.pdf.jpg198b3bb4b88c26693ea0a3b7659c34eaMD51TEXT2020 - Vitor Dantas de Moraes.pdf.txtExtracted Texttext/plain268104https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/13511/2/2020%20-%20Vitor%20Dantas%20de%20Moraes.pdf.txtbcb444d58da2a2eeb42f5806e4fac557MD52ORIGINAL2020 - Vitor Dantas de Moraes.pdf2020 - Vitor Dantas de Moraesapplication/pdf723463https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/13511/3/2020%20-%20Vitor%20Dantas%20de%20Moraes.pdf0a6884eaec959bd52c7942a36b8f973eMD53LICENSElicense.txttext/plain2089https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/13511/4/license.txt7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7MD5420.500.14407/135112023-12-21 23:47:53.804oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/13511Tk9UQTogQ09MT1FVRSBBUVVJIEEgU1VBIFBSP1BSSUEgTElDRU4/QQpFc3RhIGxpY2VuP2EgZGUgZXhlbXBsbyA/IGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxJQ0VOP0EgREUgRElTVFJJQlVJPz9PIE4/Ty1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YT8/byBkZXN0YSBsaWNlbj9hLCB2b2M/IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSA/IFVuaXZlcnNpZGFkZSAKWFhYIChTaWdsYSBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUpIG8gZGlyZWl0byBuP28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyP25pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zID91ZGlvIG91IHY/ZGVvLgoKVm9jPyBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZT9kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhPz9vLgoKVm9jPyB0YW1iP20gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGM/cGlhIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgCmRpc3NlcnRhPz9vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuP2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YT8/by4KClZvYz8gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byA/IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvYz8gdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2VuP2EuIFZvYz8gdGFtYj9tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVwP3NpdG8gZGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gbj9vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgCmNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3U/bS4KCkNhc28gYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jPyBuP28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jPyAKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzcz9vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgPyBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbj9hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Q/IGNsYXJhbWVudGUgCmlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlP2RvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgVEVTRSBPVSBESVNTRVJUQT8/TyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0M/TklPIE9VIApBUE9JTyBERSBVTUEgQUc/TkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTj9PIFNFSkEgQSBTSUdMQSBERSAKVU5JVkVSU0lEQURFLCBWT0M/IERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJUz9PIENPTU8gClRBTUI/TSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBPz9FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28sIGUgbj9vIGZhcj8gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhPz9vLCBhbD9tIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuP2EuCg==Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-22T02:47:53Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
dc.title.por.fl_str_mv De que modo a pergunta “o que é o homem?” se desdobra na perspectiva ontológica de Martin Heidegger
dc.title.alternative.por.fl_str_mv In what way does the question “What is the man?” The research has developed in the ontological perspective from Mertin Heidegger
title De que modo a pergunta “o que é o homem?” se desdobra na perspectiva ontológica de Martin Heidegger
spellingShingle De que modo a pergunta “o que é o homem?” se desdobra na perspectiva ontológica de Martin Heidegger
Moraes, Vitor Dantas de
Ser
Presença
Homem
Being
Presence
Man
Filosofia
title_short De que modo a pergunta “o que é o homem?” se desdobra na perspectiva ontológica de Martin Heidegger
title_full De que modo a pergunta “o que é o homem?” se desdobra na perspectiva ontológica de Martin Heidegger
title_fullStr De que modo a pergunta “o que é o homem?” se desdobra na perspectiva ontológica de Martin Heidegger
title_full_unstemmed De que modo a pergunta “o que é o homem?” se desdobra na perspectiva ontológica de Martin Heidegger
title_sort De que modo a pergunta “o que é o homem?” se desdobra na perspectiva ontológica de Martin Heidegger
author Moraes, Vitor Dantas de
author_facet Moraes, Vitor Dantas de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Moraes, Vitor Dantas de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Costa, Affonso Henrique Vieira da
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 875.616.467-04
https://orcid.org/0000-0002-5620-4278
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7726984773437679
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Costa, Affonso Henrique Vieira da
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv 875.616.467-04
https://orcid.org/0000-0002-5620-4278
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7726984773437679
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Moraes, Francisco José Dias de
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1193021237189562
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Fogel, Gilvan Luiz
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8914094829938347
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 132.466.337-54
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2818905912607413
contributor_str_mv Costa, Affonso Henrique Vieira da
Costa, Affonso Henrique Vieira da
Moraes, Francisco José Dias de
Fogel, Gilvan Luiz
dc.subject.por.fl_str_mv Ser
Presença
Homem
topic Ser
Presença
Homem
Being
Presence
Man
Filosofia
dc.subject.eng.fl_str_mv Being
Presence
Man
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Filosofia
description O presente trabalho visa abordar a problemática que se faz presente no questionamento “o que é o homem?”, bem como seu desdobramento na perspectiva ontológica heideggeriana. Para tanto, tomaremos por base teórica a obra Ser e tempo juntamente com alguns outros textos de Martin Heidegger. Trata-se de pensar como o autor procura compreender o humano a partir do que ele denomina de Dasein, ser-aí, pre-sença, realidade humana, em que o Da é propriamente a “região” na qual o Ser se dá de modo privilegiado para o homem, a partir do paradigma da auto-compreensão. Partindo dessa perspectiva, o filósofo observa que o modo de ser do homem, o ser-no-mundo, a estrutura originária, é o fato primário que sempre já se deu em todo o ser do Dasein, determinando sua autenticidade e sua inautenticidade, sua propriedade e sua impropriedade, como modos de ser do Dasein. Se, por um lado, temos a forma inautêntica, mergulhada na cotidianidade mediana, na qual o Dasein se perde na impessoalidade, não sendo assim no modo próprio, por outro lado, pensando na abertura de seu poder-ser, é que o Dasein realiza a transição da inautenticidade para a autenticidade, buscando encaminhar-se no processo em que a totalidade de seu ser como cura (Sorge) acontece. Faz-se importante ainda mostrar em que medida há uma tensão sempre presente entre autenticidade e inautenticidade, propriedade e impropriedade, que determina toda a movimentação do Dasein em direção ao sentido de ser
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-08-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-12-22T02:47:53Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-12-22T02:47:53Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MORAES, Vitor Dantas de. De que modo a pergunta “o que é o homem?” se desdobra na perspectiva ontológica de Martin Heidegger. 2020.83 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13511
identifier_str_mv MORAES, Vitor Dantas de. De que modo a pergunta “o que é o homem?” se desdobra na perspectiva ontológica de Martin Heidegger. 2020.83 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2020.
url https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13511
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.references.por.fl_str_mv ANTISERI, Dario; REALE, Giovanni. História da Filosofia (vol. III). Tradução de José Bortolini. Ed. rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2018. (Coleção Filosofia). CASANOVA, Marco Antonio. Compreender Heidegger. Petrópolis: Vozes, 2009. COSTA, Affonso Henrique Vieira da. Arte e civilização planetária cibernética. In: COSTA, Affonso Henrique Vieira da et all (orgs). Heidegger, Jonas e Levinas. São paulo: ANPOF, 2019. p. 25-32. ______. Acerca do surgimento da filosofia. Anais de Filosofia Clássica, Rio de Janeiro, v. 9, n. 17, p.75-86, jul. 2015. Disponível em: <https://revistas.ufrj.br/index.php/FilosofiaClassica/issue/view/303>. Acesso em: 10 out. 2017. ______. Meditação em torno da essência da Metafísica. In: ENCONTRO DA ANPOF, 16., 2015, São Paulo. Heidegger. São Paulo: Anpof, 2015. p. 111 - 119. DOWELL, João A. Mac. A gênese da ontologia fundamental de Martin Heidegger. São Paulo: Edições Loyola, 1993. DUBOIS, Christian. Heidegger: introdução a uma leitura. Tradução de Bernardo Barros Coelho de Oliveira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005. FOGEL, Gilvan. Da solidão perfeita – Escritos de Filosofia. Petrópolis: Vozes, 1999. ______. Uma coisa nela mesma e desde ela mesma. In: Linguagem e poesia – II Simpósio Nacional de Linguagem e Filosofia/UFOP, Rio de Janeiro: 7 Letras, 2001. ______. Conhecer é criar: um ensaio a partir de F. Nietzsche. São Paulo: Discurso Editorial; Ijuí, RS: Editora UNIJUÍ, 2005. ______. Sobre o homem e a história. Rio de Janeiro: Mauad X, 2019. GAOS, José. Introduccióna el Ser y tiempo de Martin Heidegger. México: Fondo de Cultura Económica, 1996. GORNER, Paul. Ser e Tempo: Uma chave de Leitura. Tradução Marco Antonio Casanova. Petrópolis: Vozes, 2007. HARADA. Hermógenes. Iniciação à filosofia. Teresópolis: Daimon Editora, 2009. HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. 10. ed. Petropolis: Vozes, 2016. Tradução Márcia Sá Cavalcante. ______ O que é isto – A Filosofia?. In:______. Conferências e Escritos Filosóficos. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 23 - 42. (Coleção os Pensadores) 83 ______ Que é metafísica?. In:______. Conferências e Escritos Filosóficos. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 43 - 88. (Coleção os Pensadores) ______ Sobre a essência da verdade. In:______. Conferências e Escritos Filosóficos. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 149 - 170. (Coleção os Pensadores) ______. Contribuições à Filosofia (Do Acontecimento Apropriador). 2. Ed. Rio de Janeiro: Via Verita, 2015. ______. Sobre o humanismo. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 2009. INWOOD, Michael. Diccionario Heidegger. Trad. de Luísa Buarque de Holanda. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002. __________. Heidegger. Trad. de Adail Ubirajara Sobral. São Paulo: Edições Loyola, 2004. NUNES, Benedito. Passagem para o poético – Filosofia e poesia em Heidegger. São Paulo: Ática, 1992. ______. Hermenêutica e poesia – O pensamento poético. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. SCHÜRMANN, Reiner. Introdução: situando Ser e Tempo. In: LEVINE, Steven. (Org.). Sobre o Ser e Tempo de Heidegger. Rio de Janeiro: Mauad X, 2016. p.101. SOUSA, Francisco António de. In: SOUSA, Francisco António de. Novo Dicionário Latino-Português. Porto: Lello& Irmão - Editores, 1958.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Filosofia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Ciências Humanas e Sociais
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron:UFRRJ
instname_str Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron_str UFRRJ
institution UFRRJ
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
bitstream.url.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/13511/1/2020%20-%20Vitor%20Dantas%20de%20Moraes.pdf.jpg
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/13511/2/2020%20-%20Vitor%20Dantas%20de%20Moraes.pdf.txt
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/13511/3/2020%20-%20Vitor%20Dantas%20de%20Moraes.pdf
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/13511/4/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 198b3bb4b88c26693ea0a3b7659c34ea
bcb444d58da2a2eeb42f5806e4fac557
0a6884eaec959bd52c7942a36b8f973e
7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
repository.mail.fl_str_mv bibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.br
_version_ 1810107973780897792