Escória de siderurgia e a nutrição fosfatada de milho inoculado com fungos micorrízicos arbusculares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Camargo, Anita Bueno de
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10559
Resumo: Com o objetivo de avaliar o uso da escória de siderurgia como corretivo da acidez do solo e seu efeito sobre a disponibilidade de fósforo e a simbiose micorrízica foram aplicados a um Latossolo Vermelho Distrófico, quatro corretivos de pH, sendo eles: escória (4 Mg.ha-1), calcário (4 Mg.ha-1), mistura 50% de calcário com 50% de escória (2 Mg.ha-1 de escória e 2 Mg.ha-1 de calcário) e uma testemunha sem correção de pH. As dosagens de cada corretivo foram determinadas por meio de curvas de calibração do solo mantido a 80% da capacidade de retenção de água por 59 dias. A cada tratamento de corretivo foram aplicadas 5 doses de P (0, 42, 95, 231 e 480 mg dm-3 de solo) na forma de super fosfato triplo. Os tratamentos de corretivos e dosagens de P foram combinados com a presença e ou ausência de inóculo de fungos micorrízicos arbusculares (contendo cerca de 100 esporos.mL-1 de cada uma das espécies, Glomus clarum e Gigaspora margarita), formando um esquema fatorial 4x5x2, com cinco repetições, em vasos de 3 kg de solo. Foram cultivadas plantas de milho (Zea mays, variedade Eldorado) sendo mantida uma planta em cada vaso após o desbaste. Foram medidas a altura e o diâmetro das plantas semanalmente, e foi retirado um disco de 8 mm da 2ª folha expandida quinzenalmente, para análise do conteúdo de fósforo. Setenta e sete dias após o plantio, as plantas foram colhidas, separando-se parte aérea e raízes (por peneiramento do solo dos vasos). Foi avaliada a taxa de colonização micorrízica das raízes e o número de esporos contidos em 50 mL de solo dos vasos, além da área foliar e da massa seca de raízes e parte aérea e do teor de nutrientes na parte aérea (P, Si, Ca, Cu, Mg, Mn, Zi e Al). Foram realizadas ainda análises para avaliação do teor de metais pesados (Cr. Co, Ni, Cd e Pb) na parte aérea, não tendo havido a detecção dos mesmos. A densidade de esporos elevou-se juntamente com a elevação das doses de P até os 95 mg dm-1, havendo queda nas doses mais elevadas. A colonização micorrízica foi maior em plantas sem fósforo e tratadas com 95 mg dm-1 na presença de calcário, escória e na testemunha; e na dose de 42 mg P dm-1 solo, no tratamento misto de calcário e escória. Houve maior crescimento das plantas em altura, diâmetro, área foliar e massa seca de parte aérea e raízes das plantas inoculadas com FMAs, havendo interação entre a inoculação e as doses de fósforo aplicadas na área foliar e massa seca da parte aérea e raízes. De maneira geral, a dose mais elevada de fósforo (480 mg P dm-3) inibiu o crescimento de plantas inoculadas, que exibiram, nesta condição, menor crescimento em massa seca de raízes que as não inoculadas. O P no disco de folha aos 75 dias apresentou efeito da interação entre inoculação micorrízica e doses de P, onde plantas não inoculadas exibiram aumento linear no conteúdo de P com o aumento das doses, e tiveram decréscimo no conteúdo de P na dose mais elevada de P aplicado ao solo. Quanto aos nutrientes na parte aérea, plantas inoculadas cresceram mais rapidamente, e exibiram um efeito de diluição do conteúdo. Quando comparados os conteúdos totais de nutrientes na parte aérea, plantas inoculadas apresentaram maiores quantidades absolutas de nutrientes até a dose de 213 mg dm-1, desaparecendo o efeito benéfico da inoculação micorrízica na dose mais elevada de P. Não foi observado efeito dos diferentes corretivos no desenvolvimento das plantas.
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Dissertação (Mestrado em Agronomia, Ciência do Solo) - Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2009.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10559Com o objetivo de avaliar o uso da escória de siderurgia como corretivo da acidez do solo e seu efeito sobre a disponibilidade de fósforo e a simbiose micorrízica foram aplicados a um Latossolo Vermelho Distrófico, quatro corretivos de pH, sendo eles: escória (4 Mg.ha-1), calcário (4 Mg.ha-1), mistura 50% de calcário com 50% de escória (2 Mg.ha-1 de escória e 2 Mg.ha-1 de calcário) e uma testemunha sem correção de pH. As dosagens de cada corretivo foram determinadas por meio de curvas de calibração do solo mantido a 80% da capacidade de retenção de água por 59 dias. A cada tratamento de corretivo foram aplicadas 5 doses de P (0, 42, 95, 231 e 480 mg dm-3 de solo) na forma de super fosfato triplo. 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Foram realizadas ainda análises para avaliação do teor de metais pesados (Cr. Co, Ni, Cd e Pb) na parte aérea, não tendo havido a detecção dos mesmos. A densidade de esporos elevou-se juntamente com a elevação das doses de P até os 95 mg dm-1, havendo queda nas doses mais elevadas. A colonização micorrízica foi maior em plantas sem fósforo e tratadas com 95 mg dm-1 na presença de calcário, escória e na testemunha; e na dose de 42 mg P dm-1 solo, no tratamento misto de calcário e escória. Houve maior crescimento das plantas em altura, diâmetro, área foliar e massa seca de parte aérea e raízes das plantas inoculadas com FMAs, havendo interação entre a inoculação e as doses de fósforo aplicadas na área foliar e massa seca da parte aérea e raízes. De maneira geral, a dose mais elevada de fósforo (480 mg P dm-3) inibiu o crescimento de plantas inoculadas, que exibiram, nesta condição, menor crescimento em massa seca de raízes que as não inoculadas. O P no disco de folha aos 75 dias apresentou efeito da interação entre inoculação micorrízica e doses de P, onde plantas não inoculadas exibiram aumento linear no conteúdo de P com o aumento das doses, e tiveram decréscimo no conteúdo de P na dose mais elevada de P aplicado ao solo. Quanto aos nutrientes na parte aérea, plantas inoculadas cresceram mais rapidamente, e exibiram um efeito de diluição do conteúdo. Quando comparados os conteúdos totais de nutrientes na parte aérea, plantas inoculadas apresentaram maiores quantidades absolutas de nutrientes até a dose de 213 mg dm-1, desaparecendo o efeito benéfico da inoculação micorrízica na dose mais elevada de P. Não foi observado efeito dos diferentes corretivos no desenvolvimento das plantas.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorTo evaluate the use of steel basic slag as a corrective of soil acidity and its effect on phosphorus availability and mycorrhyzal symbiosis, they were applied to an Rhodic Udox soil four corrective for pH, being: steel basic slag (4 Mg.ha-1), lime (4 Mg.ha-1), mixed 50% lime with 50% slag (2 Mg.ha-1 slag and 2 Mg.ha-1 lime), and a control without pH correction. The dosages of each material were determined by means of calibration curves of soil maintained at 80% field water capacity for 59 days. For each treatment there were applied 5 doses of P (0, 42, 95, 231 and 480 mg dm-3 of soil), as triple super phosphate. The corrective and P treatments were combined with the presence or absence of inoculums of arbuscular mycorrhyzal fungi (AMF) (containing about 100 spores.mL-1 of each species, Glomus clarum and Gigaspora margarita), forming a 4x5x2 factorial with five replicates, in pots of 3 kg of soil. Maize (Zea mays, variety Eldorado) plants were cultivated in the pots, with one plant in each pot after thinning. The height and diameter of the plants were measured weekly, and it was taken a disk of 8 mm from the 2nd leaf, expanded every 15 days, to analyze phosphorus content. Seventy-seven days after planting, the plants were harvested, separated the shoots and roots (by sieving the soil in the pots). The rate of roots colonization and the number of spores contained in 50 mL soil of pots, the leaf area, dry mass of roots and shoots, and the nutrient content in shoots (P, Si, Ca, Cu, Mg, Mn, Zi e Al) were evaluated. There were also tests for the content of heavy metals (Cr, Co, Ni, Cd and Pb) in the shoot, although they were not detected in the plants. The spore density increased with the increasing levels of P up to 95 mg dm-1, and then reduced in the highest P dosages. The fungi colonization was highest in plants without phosphorus and treated with 95 mg P dm-1 soil, in the presence of limestone, slag and in the control; and for the dosage of 42 mg P dm-1 soil in the mixed limestone and slag treatment. It was observed the greatest plant growth in height, diameter, leaf area, and dry weight of shoots and roots of plants inoculated with AMF, with interaction between inoculation and phosphorus levels in leaf area and dry mass of shoots and roots. In general, the highest dosage of phosphorus (480 mg P dm-3) inhibited the growth of inoculated plants that exhibited, in this condition, lesser growth in dry mass of roots then the non-inoculated. The P in the leaf disc at 75 days showed a significant interaction between inoculation and P levels, where non-inoculated plants showed a linear increase in P content with increasing doses, and they showed decrease in P content at the highest dose of P applied to soil. For the nutrients in shoots, inoculated plants grew faster and they exhibit a dilution effect of the content. When comparing the total nutrient content in shoots, inoculated plants had highest absolute amounts of nutrients up to the dose of 213 mg P dm-1 soil, and the beneficial effect of mycorrhyzal inoculation disappeared at the highest P dosage. There was no effect of the different corrective in plant development.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do SoloUFRRJBrasilInstituto de Agronomiaadsorção de PEscória silicatadaMicorrizasZea maysP adsorptionSlag silicatesMycorrhizaAgronomiaEscória de siderurgia e a nutrição fosfatada de milho inoculado com fungos micorrízicos arbuscularesSteel basic slag and phosphorus nutrition of maize inoculated with mycorrhizal fungiinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/3869/2009%20-%20Anita%20Bueno%20de%20Camargo.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/18194/2009%20-%20Anita%20Bueno%20de%20Camargo.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/24534/2009%20-%20Anita%20Bueno%20de%20Camargo.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/30897/2009%20-%20Anita%20Bueno%20de%20Camargo.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/37295/2009%20-%20Anita%20Bueno%20de%20Camargo.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/43649/2009%20-%20Anita%20Bueno%20de%20Camargo.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/50053/2009%20-%20Anita%20Bueno%20de%20Camargo.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/56478/2009%20-%20Anita%20Bueno%20de%20Camargo.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/287Made available in DSpace on 2016-04-26T19:36:59Z (GMT). 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