Fitorremediação de solos com resíduo do herbicida diclosulam
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13271 |
Resumo: | Herbicidas residuais, em alguns casos, podem afetar culturas subsequentes. Nestas situações, o uso de espécies fitorremediadoras pode ser uma alternativa na degradação destas moléculas, minimizando o risco de carryover. O primeiro passo para estabelecer se uma espécie pode ser utilizada como fitorremediadora, é verificar se a mesma apresenta tolerância ao produto, para posteriormente verificar o seu efeito remediador. Diante do exposto, a presente dissertação de mestrado teve por objetivo identificar espécies vegetais capazes de fitorremediar o herbicida diclosulam, elucidando o mecanismo biológico de fitorremediação empregado pelas plantas. Para isso foram realizados 3 experimentos distintos. No primeiro experimento, realizado na Estação Experimental da Empresa Dow Agrosciences, foi selecionado, dentre as espécies Arachis pintoi, Brachiaria brizantha, Brachiaria decumbens, Canavalia ensiformis, Cajanus cajan e Crotalaria juncea, aquelas que apresentem tolerância ao herbicida diclosulam. No segundo experimento, realizado na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, avaliou-se a eficiência das espécies vegetais, previamente selecionadas, em remediar solo contaminado com o herbicida diclosulam, utilizando o pepino como planta bioindicadora. No terceiro experimento, realizado no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP), foi verificado se o mecanismo de tolerância das duas espécies que apresentaram maior potencial fitorremediador ocorre devido aos fenômenos de absorção e/ou translocação do herbicida pela planta. As doses do herbicida diclosulam testadas no primeiro e segundo experimento foram 21, 42, 63, e 84 g ha-1 + controle (sem presença do herbicida); E no terceiro experimento foram testadas as doses 42 g ha-1 + controle (sem presença do herbicida). As espécies Arachis pintoi, Canavalia ensiformis, Cajanus cajan e Crotalaria juncea apresentaram tolerância ao herbicida diclosulam nas doses testadas, sendo as espécies Canavalia ensiformis, Cajanus cajan e Crotalaria juncea eficientes na dissipação/degradação dessas moléculas no solo, posto que as duas últimas espécies foram as que apresentaram maior efeito remediador. Utilizando o herbicida radiomarcado com 14C em sua estrutura molecular, pôde-se inferir através do balanço de massa e observação das radioimagens das espécies Crotalaria juncea e Cajanus cajan que a ação fitorremediadora exercida por essas espécies é, provavelmente, através da fitoestimulação. Ademais, existe uma barreira anatômica/metabólica de translocação do diclosulam no coleto dessas espécies, o que lhes confere tolerância à essa molécula herbicida. |
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Souza, Camila da Costa Barros dePinho, Camila Ferreira de004.591.700-07Monquero, Patricia Andrea263.457.338-30Rubin, Rogerio da SilvaPinho, Camila Ferreira deMachado, Aroldo Ferreira LopesPereira, Ana Carolina CallegarioHüther, Cristina Moll120.208.257-24http://lattes.cnpq.br/36721428831626272023-12-22T02:45:03Z2023-12-22T02:45:03Z2017-02-17SOUZA, Camila da Costa Barros de. Fitorremediação de solos com resíduo do herbicida diclosulam. 2017. 73 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola e Ambiental) - Instituto de Tecnologia, Departamento de Engenharia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2017.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13271Herbicidas residuais, em alguns casos, podem afetar culturas subsequentes. Nestas situações, o uso de espécies fitorremediadoras pode ser uma alternativa na degradação destas moléculas, minimizando o risco de carryover. O primeiro passo para estabelecer se uma espécie pode ser utilizada como fitorremediadora, é verificar se a mesma apresenta tolerância ao produto, para posteriormente verificar o seu efeito remediador. Diante do exposto, a presente dissertação de mestrado teve por objetivo identificar espécies vegetais capazes de fitorremediar o herbicida diclosulam, elucidando o mecanismo biológico de fitorremediação empregado pelas plantas. Para isso foram realizados 3 experimentos distintos. No primeiro experimento, realizado na Estação Experimental da Empresa Dow Agrosciences, foi selecionado, dentre as espécies Arachis pintoi, Brachiaria brizantha, Brachiaria decumbens, Canavalia ensiformis, Cajanus cajan e Crotalaria juncea, aquelas que apresentem tolerância ao herbicida diclosulam. No segundo experimento, realizado na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, avaliou-se a eficiência das espécies vegetais, previamente selecionadas, em remediar solo contaminado com o herbicida diclosulam, utilizando o pepino como planta bioindicadora. No terceiro experimento, realizado no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP), foi verificado se o mecanismo de tolerância das duas espécies que apresentaram maior potencial fitorremediador ocorre devido aos fenômenos de absorção e/ou translocação do herbicida pela planta. As doses do herbicida diclosulam testadas no primeiro e segundo experimento foram 21, 42, 63, e 84 g ha-1 + controle (sem presença do herbicida); E no terceiro experimento foram testadas as doses 42 g ha-1 + controle (sem presença do herbicida). As espécies Arachis pintoi, Canavalia ensiformis, Cajanus cajan e Crotalaria juncea apresentaram tolerância ao herbicida diclosulam nas doses testadas, sendo as espécies Canavalia ensiformis, Cajanus cajan e Crotalaria juncea eficientes na dissipação/degradação dessas moléculas no solo, posto que as duas últimas espécies foram as que apresentaram maior efeito remediador. Utilizando o herbicida radiomarcado com 14C em sua estrutura molecular, pôde-se inferir através do balanço de massa e observação das radioimagens das espécies Crotalaria juncea e Cajanus cajan que a ação fitorremediadora exercida por essas espécies é, provavelmente, através da fitoestimulação. Ademais, existe uma barreira anatômica/metabólica de translocação do diclosulam no coleto dessas espécies, o que lhes confere tolerância à essa molécula herbicida.FAPERJ - Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de JaneiroResidual herbicides, in some cases, can affect subsequente crops. In these situations, The use of phytoremediation species may be an alternative in the degradation of these molecules, minimizing the carryover risks. The first step in establishing if some species can be used as a phytoremediation, is check that it has tolerance to the product, for later verify its remedial effect. Against the foregoing, The present master's thesis aimed to identify plant species capable of phytoremediation the diclosulam herbicide, elucidating the biological mechanism of phytoremediation used by plants. For this, 3 different experiments were performed. In the first experiment, conducted at the Dow Agrosciences Experiment Station, it was selected, among the species Arachis pintoi, Brachiaria brizantha, Brachiaria decumbens, Canavalia ensiformis, Cajanus cajan e Crotalaria juncea, those that shows tolerance to the diclosulam herbicide. In the second experiment, conducted in the Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, it was evaluated the efficiency of the previously selected plant species to remediate soil contaminated with the diclosulam herbicide, using cucumber as a bioindicator plant. In the third experiment, conducted at Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP), it was verified if the tolerance mechanism of the two species that presented the greatest phytoremediation potential occurs due to the phenomena of absorption and / or translocation of the herbicide by the plant. The doses of diclosulam herbicide tested in the first and second experiments were 21, 42, 63, e 84 g ha-1 + control (without presence of the herbicide); And in the third experiment, the doses that were tested was 42 g ha-1 + control (without presence of the herbicide). The species Arachis pintoi, Canavalia ensiformis, Cajanus cajan e Crotalaria juncea showed a tolerance to the diclosulam herbicide at the doses tested, and the species Canavalia ensiformis, Cajanus cajan e Crotalaria juncea were efficient in the dissipation/degradation of these molecules in the soil, it is pointed out that the last two species were those that presented the greatest remedial effect. Using the 14C radiolabeled herbicide in its moleculares structure, could be inferred through the mass balance and observation of the radioimagens of the species Crotalaria juncea e Cajanus cajan that the phytoremediative action performed by these species is, probably, through phytostimulation. In addition, there is an anatomic / metabolic barrier of diclosulam translocation in the collar of these species, which gives them tolerance to this herbicidal molecule.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola e AmbientalUFRRJBrasilInstituto de TecnologiaCarryoverCrotalaria junceaCajanus cajanHerbicida radiomarcadoALSRadiolabeled herbicideEngenharia AgrícolaFitorremediação de solos com resíduo do herbicida diclosulamPhytoremediation of soils with diclosulam herbicide residuesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/53592/2017%20-%20Camila%20da%20Costa%20Barros%20de%20Souza.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2439Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2018-09-13T17:48:46Z No. of bitstreams: 1 2017 - Camila da Costa Barros de Souza.pdf: 3294573 bytes, checksum: 19a6a94e300565df61e362d626a65cf1 (MD5)Made available in DSpace on 2018-09-13T17:48:46Z (GMT). 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