A Sociologia Rural no Brasil: entre escravos do passado e parceiros do futuro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Estudos Sociedade e Agricultura (Online) |
Texto Completo: | https://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/219 |
Resumo: | O artigo busca refletir sobre a herança histórica do campo brasileiro, sobretudo as transformações do século XX, tomando como referência no pensamento social brasileiro o mundo da plantation, mais precisamente, as grandes plantações de café, cana-de-açúcar, cacau, algodão, sisal ou variantes. O autor apresenta a sua exposição em quatro partes: na primeira, traz o tema da grande lavoura como matriz da sociabilidade hierárquica herdada da época colonial. Em seguida, reflete sobre os principais fatores responsáveis pela quebra das condições de existência da dominação tradicional. Em um terceiro momento, o autor examina as modalidades de desenraizamento do campesinato brasileiro, realçando a presença maciça, desde meados dos anos 60, de seres desprovidos das condições mínimas de existência e que perderam suas referências sociais e culturais. Na última seção, o autor se volta para as mobilizações promovidas pelo movimento dos sem-terra e para a relevância que a “reforma agrária” adquire na última década do século XX, tematizando a busca de formas de novo enraizamento social e cultural entre as camadas desfavorecidas do mundo rural. |
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A Sociologia Rural no Brasil: entre escravos do passado e parceiros do futuroO artigo busca refletir sobre a herança histórica do campo brasileiro, sobretudo as transformações do século XX, tomando como referência no pensamento social brasileiro o mundo da plantation, mais precisamente, as grandes plantações de café, cana-de-açúcar, cacau, algodão, sisal ou variantes. O autor apresenta a sua exposição em quatro partes: na primeira, traz o tema da grande lavoura como matriz da sociabilidade hierárquica herdada da época colonial. Em seguida, reflete sobre os principais fatores responsáveis pela quebra das condições de existência da dominação tradicional. Em um terceiro momento, o autor examina as modalidades de desenraizamento do campesinato brasileiro, realçando a presença maciça, desde meados dos anos 60, de seres desprovidos das condições mínimas de existência e que perderam suas referências sociais e culturais. Na última seção, o autor se volta para as mobilizações promovidas pelo movimento dos sem-terra e para a relevância que a “reforma agrária” adquire na última década do século XX, tematizando a busca de formas de novo enraizamento social e cultural entre as camadas desfavorecidas do mundo rural.Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ)2013-12-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/219Estudos Sociedade e Agricultura; Estudos Sociedade e Agricultura, v. 10, n. 2Estudos Sociedade e Agricultura; Estudos Sociedade e Agricultura, v. 10, n. 2Estudos Sociedade e Agricultura; Estudos Sociedade e Agricultura, v. 10, n. 22526-7752reponame:Estudos Sociedade e Agricultura (Online)instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJporhttps://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/219/215Jr, Afrânio Garciainfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-01-15T19:24:38Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/219Revistahttps://revistaesa.com/ojs/index.php/esaPUBhttps://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/oaiestudoscpda@gmail.com||2526-77521413-0580opendoar:2018-01-15T19:24:38Estudos Sociedade e Agricultura (Online) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false |
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