A difusão dos OGM no Brasil: imposição e resistências
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Estudos Sociedade e Agricultura (Online) |
Texto Completo: | https://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/167 |
Resumo: | Autorizados para comercialização nos EUA desde 1994, os Organismos Geneticamente Modificados (OGM) ou trangênicos difundiram-se rapidamente naquele país e em outros importantes produtores de commodities agrícolas nas Américas, como Canadá, México e Argentina. O Brasil, no entanto, manteve-se, até o momento, à margem deste processo. Analisar, a partir do caso mais concreto da soja Roundup Ready, os fatores que limitam o processo de difusão dos OGM no Brasil, é o objetivo deste artigo. Procura-se indicar como a atual resistência aos transgênicos, por parte de organizações ligadas à agricultura familiar brasileira, representa uma continuidade de um processo, iniciado no final dos anos 1970, de questionamento do modelo agrícola adotado no país e de combate às regulamentações que lhes são favoráveis. O artigo enfatiza a polarização de interesses resultante das estratégias de apropriação da Monsanto, apoiadas por ações “colaboracionistas” do governo federal, e as dos agricultores de se (re)apropriarem dos conhecimentos e do material vegetal que utilizam e melhoram. |
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A difusão dos OGM no Brasil: imposição e resistênciasAutorizados para comercialização nos EUA desde 1994, os Organismos Geneticamente Modificados (OGM) ou trangênicos difundiram-se rapidamente naquele país e em outros importantes produtores de commodities agrícolas nas Américas, como Canadá, México e Argentina. O Brasil, no entanto, manteve-se, até o momento, à margem deste processo. Analisar, a partir do caso mais concreto da soja Roundup Ready, os fatores que limitam o processo de difusão dos OGM no Brasil, é o objetivo deste artigo. Procura-se indicar como a atual resistência aos transgênicos, por parte de organizações ligadas à agricultura familiar brasileira, representa uma continuidade de um processo, iniciado no final dos anos 1970, de questionamento do modelo agrícola adotado no país e de combate às regulamentações que lhes são favoráveis. O artigo enfatiza a polarização de interesses resultante das estratégias de apropriação da Monsanto, apoiadas por ações “colaboracionistas” do governo federal, e as dos agricultores de se (re)apropriarem dos conhecimentos e do material vegetal que utilizam e melhoram.Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ)2013-12-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/167Estudos Sociedade e Agricultura; Estudos Sociedade e Agricultura, v. 8, n. 1Estudos Sociedade e Agricultura; Estudos Sociedade e Agricultura, v. 8, n. 1Estudos Sociedade e Agricultura; Estudos Sociedade e Agricultura, v. 8, n. 12526-7752reponame:Estudos Sociedade e Agricultura (Online)instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJporhttps://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/167/163Pelaez, VictorSchmidt, Wilsoninfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-01-15T19:52:40Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/167Revistahttps://revistaesa.com/ojs/index.php/esaPUBhttps://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/oaiestudoscpda@gmail.com||2526-77521413-0580opendoar:2018-01-15T19:52:40Estudos Sociedade e Agricultura (Online) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false |
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