Caracterização, classificação e potencialização de uso dos solos do IFRR / Campus Novo Paraíso

• Autor(a) principal: Raimundo de Almeida Pereira
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRR
• Texto Completo: http://www.bdtd.ufrr.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=222

Este trabalho foi realizado com o objetivo de caracterizar e classificar os solos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima IFRR / Campus Novo Paraíso, visando recomendações de uso e manejo sustentável. Os solos foram caracterizados quantos às propriedades químicas, físicas, morfológicas e mineralógicas. Para caracterização dos solos foram abertas picadas ao longo de caminhamentos livres, onde foram realizadas tradagens e aberturas de 10 trincheiras para a descrição e coleta das amostras de solos entre março de 2012 a junho de 2013. As análises químicas realizadas para Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e Alumínio (Al), foram extraídas numa solução de Cloreto de Potássio (KCl). Para o Potássio (K), Sódio (Na) e o Fósforo (P), utilizou-se o Mehlich -1 e sua determinação através do fotômetro de chama, sendo o P, por espectrofotômetro de absorção atômica. A acidez potencial foi determinada em solução de acetato de cálcio. Para o pH em H2O e em KCl, utilizou-se o princípio da medição eletroquímica da concentração. O carbono orgânico total foi determinado pelo método de Walkley-Blak. Foram classificadas as seguintes classes de solos até o 4 nível categórico do Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos: NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Hidromórfico típico, NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Hidromórfico espodossólico, PLINTOSSOLO ARGILÚVICO Distrófico típico, PLINTOSSOLO PÉTRICO Concrecionário Argissólico, PLINTOSSOLO HÁPLICO Distrófico típico, PLINTOSSOLO ARGILÚVICO Distrófico abrúptico, PLINTOSSOLO HÁPLICO Distrófico petroplíntico, GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico, LATOSSOLO VERMELHO Distrófico argissólico. Quimicamente os solos foram caracterizados como fortemente ácidos, distróficos e com baixa fertilidade natural, possuindo argila de baixa atividade, com baixos teores de Alumínio trocável (Al3+). As análises mineralógicas indicaram solos com predominância da caulinita na fração argila. Os Neossolos e Gleissolos apresentaram uma variação textural de areia franca a francoarenosa, sendo mais indicados para preservação da fauna e flora. Os Plintossolos e o Latossolo mostrou uma variação textural francoarenosa, a francoargilosa e franco-argiloarenosa, podendo serem utilizados para o cultivo agrícola, com a utilização de técnicas de manejo e conservação do solo.