Avaliação da atividade antimalárica e antimicrobiana de geissosperum argenteum Woodson e Minguartia guianensis Aubl coletadas em Roraima
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRR |
Texto Completo: | http://www.bdtd.ufrr.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=130 |
Resumo: | Dentre as espécies florestais nativas da Amazônia utilizadas por populações tradicionais na terapêutica de diversos problemas de saúde estão a Geissospermum argenteum Woodson, uma Apocynaceae, e a Minquartia guianensis Aubl., da família Olacaceae. Entre os problemas de saúde está a malária, que no Brasil e no mundo ainda é um grave problema de saúde pública. Outro agravo à saúde de importância são infecções microbianas, pois os micro-organismos têm desenvolvido resistência aos agentes antimicrobianos. Neste trabalho, foram coletadas amostras de cascas, folhas e galhos de G. argenteum e M. guianensis, em área de floresta, na Vila Apiaú, município de Mucajaí RR. As amostras foram submetidas à extração metanólica a quente e extração aquosa, Amostra de extrato metanólico de cascas de G. argenteum foi submetida a particionamento líquido-líquido, resultando nas frações hexânica, clorofórmica, acetato de etila e metanol/água. A fração clorofórmica foi selecionada para cromatografia em coluna com sistema gradiente de solventes, obtendo-se 38 frações, as quais foram analisadas através de CCD e destas a fração Cr10 foi selecionada para cromatografia preparativa, a partir da qual foi obtida a fração F6, que analisada em CCD mostrou-se positiva para alcalóides. Os extratos metanólicos e aquosos de ambas as espécies, e frações primárias provenientes de extratos G. argenteum foram testados em ensaios in vitro para atividade antimalárica frente à cepa cloroquino-resistente, K1, de Plasmodium falciparum, nas concentrações de 50 e 5 μg/mL. Posteriormente, amostras ativas foram avaliadas em 7 diluições para estabelecer a relação dose-resposta e valores de concentração inibitória mediana (CI50). Amostras provenientes das duas espécies também foram testadas contra as cepas bacterianas, Staphylococcus aureus, Streptococcus mutans e Escherichia coli, e contra a levedura Candida albicans. A atividade antimicrobiana foi avaliada através de difusão em ágar e a concentração inibitória mínima (CIM) por microdiluição em placas. Para as frações acetato de etila, clorofórmica, hexânica e hidroalcoólica obtida de cascas de G. argenteum e a fração Cr10 foi realizada a bioautografia para S. aureus. Na atividade antimalárica o extrato metanólico de casca foi ativo, com CI50 de 4,6 μg/mL e a fração clorofórmica obtida de casca de G. argenteum também foi ativa com CI50 de 2,0 μg/mL. Os extratos de M. guianensis foram considerados inativos para a atividade antimalárica. Na atividade antimicrobiana, através de difusão em ágar, extratos de G. argenteum foram parcialmente ativos contra S. aureus, S. mutans e inativos contra E. coli e C. albicans. A CIM para S. aureus foi de 0,63 mg/mL para a fração metanol/água, para S. mutans, CIM de 0,63 mg/mL e C. albicans com CIM de 0,63 mg/mL. Para cepa de E. coli os extratos foram inativos. Extratos de M. guianensis mostraram-se ativos frente à S. aureus e C. albicans através de difusão em ágar e apresentaram a CIM superior a 1mg/ml para S. aureus, S. mutans e C. albicans. Os extratos de M. guianensis foram inativos contra E. coli. Na autobiografia para S. aureus as frações testadas apresentaram atividade. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAvaliação da atividade antimalárica e antimicrobiana de geissosperum argenteum Woodson e Minguartia guianensis Aubl coletadas em Roraima2011-10-26Adrian Martin Pohlithttp://lattes.cnpq.br/1374256752569626Marcos José Salgado Vitalhttp://lattes.cnpq.br/7855596789769104http://lattes.cnpq.br/0446097825551822Marlene Rodrigues Marcelino CamargoUniversidade Federal de RoraimaPrograma de Recursos Naturais - PRONATUFRRBRatividade antibacteriana atividade antifúngica plasmodium falciparum streptococcus mutans candida albicansantibacterial activity antifungal activity plasmodium falciparum streptococcus mutans candida albicansBIOLOGIA GERALDentre as espécies florestais nativas da Amazônia utilizadas por populações tradicionais na terapêutica de diversos problemas de saúde estão a Geissospermum argenteum Woodson, uma Apocynaceae, e a Minquartia guianensis Aubl., da família Olacaceae. Entre os problemas de saúde está a malária, que no Brasil e no mundo ainda é um grave problema de saúde pública. Outro agravo à saúde de importância são infecções microbianas, pois os micro-organismos têm desenvolvido resistência aos agentes antimicrobianos. Neste trabalho, foram coletadas amostras de cascas, folhas e galhos de G. argenteum e M. guianensis, em área de floresta, na Vila Apiaú, município de Mucajaí RR. As amostras foram submetidas à extração metanólica a quente e extração aquosa, Amostra de extrato metanólico de cascas de G. argenteum foi submetida a particionamento líquido-líquido, resultando nas frações hexânica, clorofórmica, acetato de etila e metanol/água. A fração clorofórmica foi selecionada para cromatografia em coluna com sistema gradiente de solventes, obtendo-se 38 frações, as quais foram analisadas através de CCD e destas a fração Cr10 foi selecionada para cromatografia preparativa, a partir da qual foi obtida a fração F6, que analisada em CCD mostrou-se positiva para alcalóides. Os extratos metanólicos e aquosos de ambas as espécies, e frações primárias provenientes de extratos G. argenteum foram testados em ensaios in vitro para atividade antimalárica frente à cepa cloroquino-resistente, K1, de Plasmodium falciparum, nas concentrações de 50 e 5 μg/mL. Posteriormente, amostras ativas foram avaliadas em 7 diluições para estabelecer a relação dose-resposta e valores de concentração inibitória mediana (CI50). Amostras provenientes das duas espécies também foram testadas contra as cepas bacterianas, Staphylococcus aureus, Streptococcus mutans e Escherichia coli, e contra a levedura Candida albicans. A atividade antimicrobiana foi avaliada através de difusão em ágar e a concentração inibitória mínima (CIM) por microdiluição em placas. Para as frações acetato de etila, clorofórmica, hexânica e hidroalcoólica obtida de cascas de G. argenteum e a fração Cr10 foi realizada a bioautografia para S. aureus. Na atividade antimalárica o extrato metanólico de casca foi ativo, com CI50 de 4,6 μg/mL e a fração clorofórmica obtida de casca de G. argenteum também foi ativa com CI50 de 2,0 μg/mL. Os extratos de M. guianensis foram considerados inativos para a atividade antimalárica. Na atividade antimicrobiana, através de difusão em ágar, extratos de G. argenteum foram parcialmente ativos contra S. aureus, S. mutans e inativos contra E. coli e C. albicans. A CIM para S. aureus foi de 0,63 mg/mL para a fração metanol/água, para S. mutans, CIM de 0,63 mg/mL e C. albicans com CIM de 0,63 mg/mL. Para cepa de E. coli os extratos foram inativos. Extratos de M. guianensis mostraram-se ativos frente à S. aureus e C. albicans através de difusão em ágar e apresentaram a CIM superior a 1mg/ml para S. aureus, S. mutans e C. albicans. Os extratos de M. guianensis foram inativos contra E. coli. Na autobiografia para S. aureus as frações testadas apresentaram atividade. Among the natives species from the Amazon Forest used by traditional populations in the treatment of various health problems, including, malaria, wich in Brazil and in the world remains a serious public health problem, are Geissospermum argenteum Woodson, an Apocynaceae, and Minquartia guianensis Aubl, Olacaceae family. Another important health problem is the microbial infections, because the microorganisms have developed resistence to antimicrobial agents. In this work, samples were collected from bark, leaves and twigs of G.argenteum and M. guianensis in a forestall area in Apiaú village, city of Mucajaí RR. The samples were extracted by hot methanol and water extraction, resulting in methanol and aqueous extracts. Sample of methanol extract of bark of G.argenteum was submitted to liquid-liquid partitioning, resulting in fractions hexane, chloroform, ethyl acetate and methanol/water. The chloroform fraction was selected for fractionation using chromatography colunn and solvent gradient system, resulting in 38 fractions, which were analyzed by TLC and the fraction Cr10 was selected for preparative chromatography, from which the fraction F6 was obtained, analyzed in CCD was positive for alkaloids. The methanol and aqueous extracts of both species and fractions of extracts from primary G.argenteum were tested in vitro assays for antimalarial activity against the chlroquine-resistant K1 Plasmodium falciparum at concentrations of 50 and 5 mg/mL. Subsequently, active samples were evaluated in 7 diluitions to establish the dose-response and median inhibitory concentration values (IC50). Samples from two species were also tested against bacterial strains, Staphylococcus aureus, Streptococcus mutans and Escherichia coli, and against the yeast Candida albicans. Antimicrobial activity was evaluated by agar diffusion and minimum inhibitory concentration (MIC) by microdilution plates. For fractions of ethyl acetate, chloroform, hexane and water-alcohol obtained from barks of G.argenteum, fraction Cr10 and bioautography was performed fo S. aureus. Antimalarial activity in the methanol extract of bark was active, with IC50 of 4,6 mg/mL and chloroform fraction obtained from bark of G.argenteum was also active with IC50 of 2,0 mg/mL. The extracts of M. guianensis were considered inactive for antimalarial activity. In antimicrobial activity by agar diffusion, extracts of G.argenteum were partially active against S. aureus, S. mutans and inactive against E. coli and C. albicans. The MIC for S. aureus was 0,63 mg/mL per fraction methanol/water, S. mutans, MIC of 0,63 mg/mL and C. albicans with an MIC of 0,63 mg/mL. For the strain of E.coli there was no activity. Extracts of M. guianensis were active against the S. aureus and C. albicans by agar diffusion and presented more than 1 mg/mL MIC for S aureus, S.mutans and C. albicans. The extracts of M. guianensis were inactive against E. coli. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorhttp://www.bdtd.ufrr.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=130application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRinstname:Universidade Federal de Roraima (UFRR)instacron:UFRR2024-09-13T15:15:00Zoai:bdtd.ufrr.br:82Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bdtd.ufrr.br/tde_busca/index.phpPUBhttp://www.bdtd.ufrr.br/tde_oai/oai3.phpbiblioteca.central@ufrr.br||biblioteca.central@ufrr.bropendoar:2012-10-26T12:36:01Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRR - Universidade Federal de Roraima (UFRR)false |
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