A NARRATIVA DE VIAGEM NA OBRA DESMEDIDA, LUANDA-SÃO PAULO-SÃO FRANCISCO E VOLTA, DE RUY DUARTE DE CARVALHO
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Interdisciplinar |
Texto Completo: | https://periodicos.ufs.br/interdisciplinar/article/view/9908 |
Resumo: | Ruy Duarte de Carvalho é um escritor contemporâneo que se configura com capacidade assinalável de construir uma narrativa de viagem. A mobilidade e a circularidade são constantes, na narrativa, temporalizando e reconfigurando os espaços (SILVESTRE, 2006). Auto-denimonando-se como um angolano à procura de paisagens e culturas desconhecidas, Ruy Duarte constroi um olhar voltado para si próprio, num processo constante de auto-reflexão (SIMONET, 2010). Pretende-se mostrar como o olhar analítico do autor se transforma em notas de viagem, numa escrita que pretende reflectir sobre Angola e o continente africano. Tendo em mente a centralidade de Luanda, na obra, o narrador percorre caminhos do sertão brasileiro e das ruas agitadas de São Paulo, revendo aspectos históricos e literários de ambos os países. A viagem no texto e a viagem do texto sobrepõem-se e confundem-se, mantendo entre elas uma relação constante mas sempre ambígua, devido ao carácter de uma escrita que se configura como o lugar através do qual o sujeito se reune com os outros seres humanos (SIMONET, 2010). |
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A NARRATIVA DE VIAGEM NA OBRA DESMEDIDA, LUANDA-SÃO PAULO-SÃO FRANCISCO E VOLTA, DE RUY DUARTE DE CARVALHORuy Duarte de Carvalho é um escritor contemporâneo que se configura com capacidade assinalável de construir uma narrativa de viagem. A mobilidade e a circularidade são constantes, na narrativa, temporalizando e reconfigurando os espaços (SILVESTRE, 2006). Auto-denimonando-se como um angolano à procura de paisagens e culturas desconhecidas, Ruy Duarte constroi um olhar voltado para si próprio, num processo constante de auto-reflexão (SIMONET, 2010). Pretende-se mostrar como o olhar analítico do autor se transforma em notas de viagem, numa escrita que pretende reflectir sobre Angola e o continente africano. Tendo em mente a centralidade de Luanda, na obra, o narrador percorre caminhos do sertão brasileiro e das ruas agitadas de São Paulo, revendo aspectos históricos e literários de ambos os países. A viagem no texto e a viagem do texto sobrepõem-se e confundem-se, mantendo entre elas uma relação constante mas sempre ambígua, devido ao carácter de uma escrita que se configura como o lugar através do qual o sujeito se reune com os outros seres humanos (SIMONET, 2010). Carlos Magno Santos2018-09-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufs.br/interdisciplinar/article/view/9908Interdisciplinar - Revista de Estudos em Língua e Literatura; v. 30: Ano XIII - jul-dez de 2018 | Dossiê Literatura e cultura cabo-verdianasInterdisciplinar - Journal of Studies in Language and Literature; Vol. 30: Ano XIII - jul-dez de 2018 | Dossiê Literatura e cultura cabo-verdianasInterdisciplinar - Revista de Estudios en Lengua y Literatura; Vol. 30: Ano XIII - jul-dez de 2018 | Dossiê Literatura e cultura cabo-verdianas1980-8879reponame:Interdisciplinarinstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSporhttps://periodicos.ufs.br/interdisciplinar/article/view/9908/7614Copyright (c) 2018 Interdisciplinar - Revista de Estudos em Língua e Literaturainfo:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Fernanda2020-10-04T00:47:30Zoai:ojs.ufs.emnuvens.com.br:article/9908Revistahttp://www.seer.ufs.br/index.php/interdisciplinar/indexPUBhttps://seer.ufs.br/index.php/interdisciplinar/oaicalmag@bol.com.br1980-88791980-8879opendoar:2020-10-04T00:47:30Interdisciplinar - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
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