O futuro (do rosa) é verde? Infância, consumo e educação ambiental a partir da Barbie Loves The Ocean

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade Santos Nascimento, Larissa
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Amorim Accorsi, Fernanda
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Sergipana de Educação Ambiental
Texto Completo: https://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/20054
Resumo: O presente artigo buscou analisar a linha de bonecas Barbie Loves The Ocean pela ótica ambiental, problematizando o slogan “O futuro do rosa é verde”. Vimos o referido brinquedo como um dispositivo de consumo e perguntamos: quem a Barbie Loves The Ocean pensa que você é ou quer que você seja? A pesquisa é qualitativa, de análise exploratória e utiliza como método os Modos de Endereçamento de Elizabeth Ellsworth (2001). Vimos que há um dito na boneca que demonstra beleza e consciência ecológica e há, sobretudo, um não dito que indica foco comercial em crianças e adultos e modos específicos de existência. Dessa forma, entendemos que essa linha de bonecas pratica uma educação ambiental frágil, que pode funcionar como um dispositivo para adultos/as e crianças, servindo de referência – equivocada – de sustentabilidade para as pessoas mais desavisadas, as quais não acessam os processos reflexivos sobre o assunto.
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spelling O futuro (do rosa) é verde? Infância, consumo e educação ambiental a partir da Barbie Loves The Ocean The future (of pink) is green? Childhood, consumption, and environmental education from Barbie Loves The Ocean El futuro (del rosa) es verde? Infancia, consumo y educación ambiental desde Barbie Loves The OceanConsumoDispositivosEducação AmbientalSelo verdeBarbieConsumptionDevicesEnvironmental educationGreen labelBarbieConsumoDispositivosEducación ambientalEtiqueta verdeBarbieO presente artigo buscou analisar a linha de bonecas Barbie Loves The Ocean pela ótica ambiental, problematizando o slogan “O futuro do rosa é verde”. Vimos o referido brinquedo como um dispositivo de consumo e perguntamos: quem a Barbie Loves The Ocean pensa que você é ou quer que você seja? A pesquisa é qualitativa, de análise exploratória e utiliza como método os Modos de Endereçamento de Elizabeth Ellsworth (2001). Vimos que há um dito na boneca que demonstra beleza e consciência ecológica e há, sobretudo, um não dito que indica foco comercial em crianças e adultos e modos específicos de existência. Dessa forma, entendemos que essa linha de bonecas pratica uma educação ambiental frágil, que pode funcionar como um dispositivo para adultos/as e crianças, servindo de referência – equivocada – de sustentabilidade para as pessoas mais desavisadas, as quais não acessam os processos reflexivos sobre o assunto.Este artículo busca analizar la línea de muñecas Barbie Loves The Ocean desde una perspectiva ambiental, problematizando el lema “El futuro del rosa es verde”. Consideramos dicho juguete como un dispositivo de consumo y nos preguntamos: ¿quién cree Barbie Loves The Ocean que eres o quiere que seas? La investigación es cualitativa, de análisis exploratorio y utiliza como método los Modos de Dirección de Elizabeth Ellsworth (2001). Observamos que hay una afirmación en la muñeca que demuestra belleza y conciencia ecológica, y, sobre todo, hay algo no dicho que indica un enfoque comercial tanto en niños como en adultos y modos específicos de existencia. De esta manera, entendemos que esta línea de muñecas practica una educación ambiental frágil, que puede funcionar como un dispositivo para adultos y niños, sirviendo como una referencia equivocada de sostenibilidad para aquellos menos informados que no se involucran en procesos reflexivos sobre el tema.O presente artigo buscou analisar a linha de bonecas Barbie Loves The Ocean pela ótica ambiental, problematizando o slogan “O futuro do rosa é verde”. Vimos o referido brinquedo como um dispositivo de consumo e perguntamos: quem a Barbie Loves The Ocean pensa que você é ou quer que você seja? A pesquisa é qualitativa, de análise exploratória e utiliza como método os Modos de Endereçamento de Elizabeth Ellsworth (2001). Vimos que há um dito na boneca que demonstra beleza e consciência ecológica e há, sobretudo, um não dito que indica foco comercial em crianças e adultos e modos específicos de existência. Dessa forma, entendemos que essa linha de bonecas pratica uma educação ambiental frágil, que pode funcionar como um dispositivo para adultos/as e crianças, servindo de referência – equivocada – de sustentabilidade para as pessoas mais desavisadas, as quais não acessam os processos reflexivos sobre o assunto.Universidade Federal de Sergipe2024-03-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/2005410.47401/revisea.v11.20054Revista Sergipana de Educação Ambiental; v. 11 (2024): Publicação contínua; 1-35Revista Sergipana de Educação Ambiental; Vol. 11 (2024): Publicação contínua; 1-35Revista Sergipana de Educação Ambiental; Vol. 11 (2024): Publicação contínua; 1-35Revista Sergipana de Educação Ambiental; Vol. 11 (2024): Publicação contínua; 1-352359-499310.47401/revisea.v11ireponame:Revista Sergipana de Educação Ambientalinstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSporhttps://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/20054/15518Copyright (c) 2024 Revista Sergipana de Educação Ambientalhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAndrade Santos Nascimento, LarissaAmorim Accorsi, Fernanda2024-03-11T18:00:37Zoai:ojs.ufs.emnuvens.com.br:article/20054Revistahttps://periodicos.ufs.br/revisea/PUBhttps://periodicos.ufs.br/revisea/oairevisea.se@gmail.com2359-49932359-4993opendoar:2024-03-11T18:00:37Revista Sergipana de Educação Ambiental - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false
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