A (re)existência de mulheres na forma de saberes ancestrais: repensando outras relações entre ciência, ambiente e educação no contexto pandêmico
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Sergipana de Educação Ambiental |
Texto Completo: | https://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/14425 |
Resumo: | Fundos da Baía de Guanabara (RJ), local que a vida insiste em existir ou seria persistir? Marcado historicamente por injustiças socioambientais, os fundos da Baía ainda abrigam uma rica biodiversidade apesar de toda destruição e degradação em larga escala. E essa biodiversidade que insiste e persiste, também se encontra nas comunidades do entorno, principalmente nas mulheres, que ainda lutam pela vida, mesmo quando essa é sistematicamente institucionalizada para matá-las. E são seus saberes ancestrais que as ressignificam na luta diária de resistência, seja na forma de lidar com os conflitos socioambientais do entorno, seja no atual contexto pandêmico. Como esses saberes podem nos ajudar a refletir sobre relações outras entre educação, ciência e ambiente de forma mais justa? Quais contribuições esses saberes trazem para o ensino de ciências e a educação ambiental? Longe de fornecermos respostas, essas são algumas das reflexões para o qual o artigo se propõe. |
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A (re)existência de mulheres na forma de saberes ancestrais: repensando outras relações entre ciência, ambiente e educação no contexto pandêmicoColonialidade cosmogônica. Educação Ambiental de Base Comunitária. Pandemia. Saberes ancestrais.Ancestral knowledge. Community-based environmental education. Cosmogonic coloniality. Pandemic.Colonialidad cosmogónica. Conocimiento ancestral. Educación ambiental basada en la comunidad. Pandemia.Fundos da Baía de Guanabara (RJ), local que a vida insiste em existir ou seria persistir? Marcado historicamente por injustiças socioambientais, os fundos da Baía ainda abrigam uma rica biodiversidade apesar de toda destruição e degradação em larga escala. E essa biodiversidade que insiste e persiste, também se encontra nas comunidades do entorno, principalmente nas mulheres, que ainda lutam pela vida, mesmo quando essa é sistematicamente institucionalizada para matá-las. E são seus saberes ancestrais que as ressignificam na luta diária de resistência, seja na forma de lidar com os conflitos socioambientais do entorno, seja no atual contexto pandêmico. Como esses saberes podem nos ajudar a refletir sobre relações outras entre educação, ciência e ambiente de forma mais justa? Quais contribuições esses saberes trazem para o ensino de ciências e a educação ambiental? Longe de fornecermos respostas, essas são algumas das reflexões para o qual o artigo se propõe.The ends of Baía de Guanabara (RJ), a place that life insists on existing or would it persist? Historically marked by socio-environmental injustices, this place is still home to a rich biodiversity despite all the destruction and degradation on a large scale. This biodiversity that insists and persists, is also found in the surrounding communities, mainly in women, who still fight for life, even when it is systematically institutionalized to kill them. It is their ancestral knowledge that resignifies them in the daily struggle for resistance, whether in the way of dealing with the socio-environmental conflicts in the surroundings, or in the current pandemic context. How can this knowledge help us to reflect on other relationships between education, science and the environment? What contributions do these knowledges bring to science and environmental education? Far from providing answers, these are some of the reflections for which the article proposes.¿Es el fondo de la Bahía de Guanabara (RJ) un lugar que la vida insiste en existir o persistir? Históricamente marcado por injusticias socioambientales, aún alberga una rica biodiversidad, a pesar de toda la destrucción a gran escala. Y esta lucha de la biodiversidad, que insiste y persiste, también la podemos encontrar al interior de comunidades vecinas, principalmente en las mujeres, que aún luchan por la vida, incluso cuando se institucionaliza sistemáticamente para matarlas. Y es su saber ancestral el que los resignifica en la lucha diaria de resistencia, ya sea en la forma de enfrentar los conflictos socioambientales del medio, o en el actual contexto pandémico. ¿Cómo puede este conocimiento ayudarnos a reflexionar sobre otras relaciones entre educación, ciencia y medio ambiente de manera más justa? ¿Qué aportes hace este conocimiento a la educación científica y ambiental? Lejos de dar respuestas, estas son algunas de las reflexiones que proponemos.Universidade Federal de Sergipe2020-10-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo de Convidadoapplication/pdfhttps://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/1442510.47401/revisea.v7iEspecial.14425Revista Sergipana de Educação Ambiental; v. 7 n. Especial (2020): Diálogos entre Educação Ambiental e Educação em Ciências em tempos de pandemia: buscando caminhos em prol dos Direitos Humanos e da Terra; 1-16Revista Sergipana de Educação Ambiental; Vol. 7 No. Especial (2020): Diálogos entre Educação Ambiental e Educação em Ciências em tempos de pandemia: buscando caminhos em prol dos Direitos Humanos e da Terra; 1-16Revista Sergipana de Educação Ambiental; Vol. 7 Núm. Especial (2020): Diálogos entre Educação Ambiental e Educação em Ciências em tempos de pandemia: buscando caminhos em prol dos Direitos Humanos e da Terra; 1-16Revista Sergipana de Educação Ambiental; Vol. 7 No Especial (2020): Diálogos entre Educação Ambiental e Educação em Ciências em tempos de pandemia: buscando caminhos em prol dos Direitos Humanos e da Terra; 1-162359-499310.47401/revisea.v7iEspecialreponame:Revista Sergipana de Educação Ambientalinstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSporhttps://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/14425/11021Copyright (c) 2020 Revista Sergipana de Educação Ambientalinfo:eu-repo/semantics/openAccessCastro, Dominique Jacob Fernandes de AssisMonteiro, Bruno Andrade Pinto2021-11-11T19:12:27Zoai:ojs.ufs.emnuvens.com.br:article/14425Revistahttps://periodicos.ufs.br/revisea/PUBhttps://periodicos.ufs.br/revisea/oairevisea.se@gmail.com2359-49932359-4993opendoar:2021-11-11T19:12:27Revista Sergipana de Educação Ambiental - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
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