Composição e estrutura da vegetação de duas feições dunares na Reserva Biológica (REBIO) de Santa Isabel

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Eduardo Vinícius da Silva
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFS
Texto Completo: https://ri.ufs.br/handle/riufs/7029
Resumo: São Cristóvão, SE
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Monografia (Bacharelado em Ecologia) - Departamento de Ecologia, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2014.https://ri.ufs.br/handle/riufs/7029porEcologiaReserva Biológica de Santa Isabel, SEPreservação ambientalRestingasCIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA DE ECOSSISTEMASComposição e estrutura da vegetação de duas feições dunares na Reserva Biológica (REBIO) de Santa Isabelinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisSão Cristóvão, SEEste estudo foi desenvolvido na Reserva Biológica (REBIO) de Santa Isabel no litoral Norte de Sergipe em duas feições dunares (uma feição de duna continental e uma feição de duna litorânea) objetivando testar se as variações ambientais (originadas pela distância com o mar e fertilidade do solo) podem subsidiar diferenças na vegetação de restinga entre estas duas feições. O levantamento florístico foi realizado com base em informações sobre coletas realizadas na região (2012) e novas coletas nessas áreas no período de novembro de 2013 a maio de 2014. A partir do inventário florístico compilado para as feições dunares estudadas foi calculada a similaridade florística através do índice de Sørensen. As espécies tiveram suas formas de vida (conforme Raunkiaer) identificadas e as comunidades vegetais das duas feições dunares estudadas foram analisadas quanto ao seu estágio de sucessão vegetal através da descrição destas feições, análise de fotografias da região e conforme os critérios de classificação constantes na Resolução nº 417/2009 do CONAMA. Foram ainda realizadas coletas de solo em 24 pontos distribuídos pelas feições dunares analisadas para verificar se as possíveis diferenças na riqueza vegetal poderiam estar relacionadas à variação na fertilidade do solo (teste de Mann-Withney). Ao todo foram encontradas 93 espécies, distribuídas em 43 famílias. A feição de duna continental foi a que apresentou maior riqueza (63 espécies), provavelmente devido à maior distância do oceano, que possibilitou assim uma menor intensidade de fatores limitantes para as plantas, tais como mobilidade do substrato, ventos constantes, soterramento, salinidade e desumidificação do solo. O calculo de similaridade florística, devido ao baixo valor encontrado (0,36), indicou que as duas feições dunares são dissimilares, mesmo sendo relativamente próximas (cerca de 1,8 km de distância). Levando em conta as duas feições dunares estudadas, Fabaceae foi a família mais representativa (oito espécies), seguida por Rubiaceae (sete) e Myrtaceae (seis), da mesma forma que em vários outros estudos em áreas de Restinga no Brasil. As duas feições dunares compartilharam três famílias entre as cinco primeiras, Fabaceae, Rubiaceae e Apocynaceae. A análise de fertilidade do solo mostrou que apenas os parâmetros Matéria Orgânica, Sódio, Fósforo e Alumínio variaram significativamente entre as feições e puderam subsidiar as diferenças de riqueza vegetal entre as duas feições dunares estudadas. No geral e na feição de duna continental, os fanerófitos foram à forma de vida predominante (45% para o geral e 54% para a feição de duna continental), porém o tipo caméfito foi a forma de vida mais abundante (30%) na feição de duna litorânea. Estas diferenças podem estar relacionadas às estratégias evolutivas das espécies presentes nas duas feições dunares estudadas, ou seja, ao nível de proteção das gemas necessária para viver em cada uma destas feições, além de mostrar a relação mais próxima da feição de duna litorânea com os campos praianos adjacentes. Quanto ao estágio de sucessão vegetal, ambas as áreas de estudo foram classificadas como “vegetação arbórea de restinga em estágio inicial de regeneração”, possivelmente explicado pelas estratégias secundárias semelhantes de suas espécies vegetais. Foi observado que a sere sucessional é constantemente interrompida por distúrbios naturais na feição de duna litorânea, com maior intensidade que na feição de duna continental. A vegetação de restinga, apesar de conhecida por ser marcadamente influenciada pelo substrato (sendo inclusive tratada como de clímax edáfico), neste estudo, as diferenças microclimáticas (originadas pela variação dos fatores ambientais) dentre as feições dunares estudadas parecem ter sido marcadamente mais importantes por subsidiar diferenças na vegetação, que alguns aspectos nutricionais do substrato.Universidade Federal de SergipeDECO - Departamento de Ecologia – São Cristóvão - Presencialreponame:Repositório Institucional da UFSinstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81475https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/7029/1/license.txt098cbbf65c2c15e1fb2e49c5d306a44cMD51ORIGINALEduardo_Vinicius_Silva_Oliveira.pdfEduardo_Vinicius_Silva_Oliveira.pdfapplication/pdf706515https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/7029/2/Eduardo_Vinicius_Silva_Oliveira.pdfd5181bf20051acde55e40d42a109ee68MD52TEXTEduardo_Vinicius_Silva_Oliveira.pdf.txtEduardo_Vinicius_Silva_Oliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain94677https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/7029/3/Eduardo_Vinicius_Silva_Oliveira.pdf.txt26004e4c4f9c0a582a401c8b7675779fMD53THUMBNAILEduardo_Vinicius_Silva_Oliveira.pdf.jpgEduardo_Vinicius_Silva_Oliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1214https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/7029/4/Eduardo_Vinicius_Silva_Oliveira.pdf.jpg613672aa85fe3dc2a87f72aaf3d227d3MD54riufs/70292017-11-29 10:45:16.007oai:ufs.br:riufs/7029TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvcihlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTZXJnaXBlIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyIHNldSB0cmFiYWxobyBubyBmb3JtYXRvIGVsZXRyw7RuaWNvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFNlcmdpcGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIHNldSB0cmFiYWxobyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIHRhbWLDqW0gY29uY29yZGEgcXVlIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU2VyZ2lwZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc2V1IHRyYWJhbGhvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0bywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgbsOjbyBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gbyB0cmFiYWxobyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU2VyZ2lwZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvLgoKQSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTZXJnaXBlIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRvIHRyYWJhbGhvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuIAo=Repositório InstitucionalPUBhttps://ri.ufs.br/oai/requestrepositorio@academico.ufs.bropendoar:2017-11-29T13:45:16Repositório Institucional da UFS - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false
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