Educar em sociedade: crítica à civilização e educação moral em Rousseau
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFS |
Texto Completo: | https://ri.ufs.br/handle/riufs/4870 |
Resumo: | A presente tese tem o objetivo de analisar como Rousseau propõe uma educação moral a partir da crítica à civilização. Quando o filósofo faz essa crítica e, consequentente, denuncia a educação da sua época, ele reivindica uma reformulação dos métodos e princípios sob os quais estavam alicerçados as instituições. A crítica apresentar-se-ia como a forma de desmascarar a situação de corrupção desencadeada por uma educação insensata que conduz de modo pernicioso a formação da juventude. O fato de questionar uma forma de ensino pautado unicamente na instrução não quer dizer que a pedagogia rousseauniana descarte a sua importância, pelo contrário, o objeto de discussão é a ênfase nessa instrução, negligenciando a dimensão moral no processo de formação do homem. Como preparar o homem para a vida em sociedade mediante uma educação da natureza? Compreender como é possível educar na corrupção apresenta-se como o problema que norteia esse estudo. Faremos a exegese de algumas de suas obras como, por exemplo, Emílio ou da Educação, Júlia ou a Nova Heloïsa, Contrato Social, Carta a Beaumont, para encontrar uma coerência no tocante à proposta de uma educação moral capaz de formar o homem para lidar com os elementos corruptores próprios da vida civilizada. Uma educação que aproxime o homem da natureza, permitindo que o mesmo atue de forma efetiva na sociedade, revela-se como mais um dos paradoxos de Rousseau: o da educação. Diante dessas considerações, a educação sensata é a possibilidade de formação de um ser capaz de bem conduzir-se em sociedade, orientando-se através dos preceitos da natureza. |
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