Fragmentos e correspondências de uma formação por vir
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFS |
Texto Completo: | https://ri.ufs.br/handle/riufs/5947 |
Resumo: | As linhas que compõem esta pesquisa são formadas por partículas de história, fragmentos de experiência, potencializados pelo encontro com pensadores como Michel Foucault de quem tomo as principais ferramentas para formular as questões deste trabalho , Gilles Deleuze, Félix Guattari, Jorge Larrosa e tantos outros que favorecem um olhar criador para os processos formativos. Encarar a formação como uma prática é também percebê-la sob a mesma condição que coloca Foucault para pensar a liberdade, uma vez que não se trata de ser definitivamente livre ou submisso, mas de admitir que liberdade é exercício que se constitui nas minúcias ordinárias da vida de uma estudante, professora, pesquisadora, em seu dia-a-dia sempre atravessado por resistências e relações de poder para com os outros e para consigo mesma; um fazer que reverbera a cada vez, um exercício constante, uma experimentação permanentemente avaliada. Inicialmente, problematizo a formação acadêmica a partir da noção de prática, passando à concepção de práticas de liberdade, ambas apreendidas desde o pensamento foucaultiano, para formular um primeiro questionamento: se a formação é uma prática, de que modo é possível fazer dela uma prática de liberdade?; em seguida, percorrendo as trilhas sinalizadas por Foucault e Larrosa, proponho um olhar para a formação como experiência, ou seja, como aquilo de que saímos transformados, do que sucedem novas perguntas: se não se pode ensinar ou aprender uma experiência, então que uso podemos fazer dela na formação?; Se a experiência é um caminho sem volta , qual o sentido de narrá-la? Como fazê-lo?; por fim, dando curso a estes questionamentos e fazendo um uso circunstanciado das reflexões foucaultianas sobre a escrita de si , discuto a escrita como problema e procedimento, a partir do que sustento a eleição das estratégias narrativas construídas nos capítulos seguintes, isto é, o fragmento e a correspondência como estilos de escrita-pensamento da formação como estudante, professora e pesquisadora. |
id |
UFS-2_27b55a8fdda7df6d947bad9ea0e77f99 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ufs.br:riufs/5947 |
network_acronym_str |
UFS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFS |
repository_id_str |
|
spelling |
Grisi, Erika Portohttp://lattes.cnpq.br/2861716415095070Lopes, Kleber Jean Matoshttp://lattes.cnpq.br/86890816542506592017-09-27T13:53:29Z2017-09-27T13:53:29Z2014-03-03https://ri.ufs.br/handle/riufs/5947application/pdfporFoucault, Michel - 1926-1984Psicologia socialFormação profissionalFilosofiaCartasLettersOccupational trainingPhilosophySocial psychologyCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIALFragmentos e correspondências de uma formação por virinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAs linhas que compõem esta pesquisa são formadas por partículas de história, fragmentos de experiência, potencializados pelo encontro com pensadores como Michel Foucault de quem tomo as principais ferramentas para formular as questões deste trabalho , Gilles Deleuze, Félix Guattari, Jorge Larrosa e tantos outros que favorecem um olhar criador para os processos formativos. Encarar a formação como uma prática é também percebê-la sob a mesma condição que coloca Foucault para pensar a liberdade, uma vez que não se trata de ser definitivamente livre ou submisso, mas de admitir que liberdade é exercício que se constitui nas minúcias ordinárias da vida de uma estudante, professora, pesquisadora, em seu dia-a-dia sempre atravessado por resistências e relações de poder para com os outros e para consigo mesma; um fazer que reverbera a cada vez, um exercício constante, uma experimentação permanentemente avaliada. Inicialmente, problematizo a formação acadêmica a partir da noção de prática, passando à concepção de práticas de liberdade, ambas apreendidas desde o pensamento foucaultiano, para formular um primeiro questionamento: se a formação é uma prática, de que modo é possível fazer dela uma prática de liberdade?; em seguida, percorrendo as trilhas sinalizadas por Foucault e Larrosa, proponho um olhar para a formação como experiência, ou seja, como aquilo de que saímos transformados, do que sucedem novas perguntas: se não se pode ensinar ou aprender uma experiência, então que uso podemos fazer dela na formação?; Se a experiência é um caminho sem volta , qual o sentido de narrá-la? Como fazê-lo?; por fim, dando curso a estes questionamentos e fazendo um uso circunstanciado das reflexões foucaultianas sobre a escrita de si , discuto a escrita como problema e procedimento, a partir do que sustento a eleição das estratégias narrativas construídas nos capítulos seguintes, isto é, o fragmento e a correspondência como estilos de escrita-pensamento da formação como estudante, professora e pesquisadora.Pós-Graduação em Psicologia Socialinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFSinstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSORIGINALERIKA_PORTO_GRISI.pdfapplication/pdf6343362https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/5947/1/ERIKA_PORTO_GRISI.pdf790143a32f14bf8793229d6e2705f488MD51TEXTERIKA_PORTO_GRISI.pdf.txtERIKA_PORTO_GRISI.pdf.txtExtracted texttext/plain151231https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/5947/2/ERIKA_PORTO_GRISI.pdf.txt11a47e0a9cf7ae1601031e26e362e677MD52THUMBNAILERIKA_PORTO_GRISI.pdf.jpgERIKA_PORTO_GRISI.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1299https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/5947/3/ERIKA_PORTO_GRISI.pdf.jpg64ad284ed612a4fc85ce67b5ab5c8163MD53riufs/59472018-01-15 21:33:14.809oai:ufs.br:riufs/5947Repositório InstitucionalPUBhttps://ri.ufs.br/oai/requestrepositorio@academico.ufs.bropendoar:2018-01-16T00:33:14Repositório Institucional da UFS - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
dc.title.por.fl_str_mv |
Fragmentos e correspondências de uma formação por vir |
title |
Fragmentos e correspondências de uma formação por vir |
spellingShingle |
Fragmentos e correspondências de uma formação por vir Grisi, Erika Porto Foucault, Michel - 1926-1984 Psicologia social Formação profissional Filosofia Cartas Letters Occupational training Philosophy Social psychology CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIAL |
title_short |
Fragmentos e correspondências de uma formação por vir |
title_full |
Fragmentos e correspondências de uma formação por vir |
title_fullStr |
Fragmentos e correspondências de uma formação por vir |
title_full_unstemmed |
Fragmentos e correspondências de uma formação por vir |
title_sort |
Fragmentos e correspondências de uma formação por vir |
author |
Grisi, Erika Porto |
author_facet |
Grisi, Erika Porto |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Grisi, Erika Porto |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2861716415095070 |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Lopes, Kleber Jean Matos |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8689081654250659 |
contributor_str_mv |
Lopes, Kleber Jean Matos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Foucault, Michel - 1926-1984 Psicologia social Formação profissional Filosofia Cartas |
topic |
Foucault, Michel - 1926-1984 Psicologia social Formação profissional Filosofia Cartas Letters Occupational training Philosophy Social psychology CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIAL |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Letters Occupational training Philosophy Social psychology |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIAL |
description |
As linhas que compõem esta pesquisa são formadas por partículas de história, fragmentos de experiência, potencializados pelo encontro com pensadores como Michel Foucault de quem tomo as principais ferramentas para formular as questões deste trabalho , Gilles Deleuze, Félix Guattari, Jorge Larrosa e tantos outros que favorecem um olhar criador para os processos formativos. Encarar a formação como uma prática é também percebê-la sob a mesma condição que coloca Foucault para pensar a liberdade, uma vez que não se trata de ser definitivamente livre ou submisso, mas de admitir que liberdade é exercício que se constitui nas minúcias ordinárias da vida de uma estudante, professora, pesquisadora, em seu dia-a-dia sempre atravessado por resistências e relações de poder para com os outros e para consigo mesma; um fazer que reverbera a cada vez, um exercício constante, uma experimentação permanentemente avaliada. Inicialmente, problematizo a formação acadêmica a partir da noção de prática, passando à concepção de práticas de liberdade, ambas apreendidas desde o pensamento foucaultiano, para formular um primeiro questionamento: se a formação é uma prática, de que modo é possível fazer dela uma prática de liberdade?; em seguida, percorrendo as trilhas sinalizadas por Foucault e Larrosa, proponho um olhar para a formação como experiência, ou seja, como aquilo de que saímos transformados, do que sucedem novas perguntas: se não se pode ensinar ou aprender uma experiência, então que uso podemos fazer dela na formação?; Se a experiência é um caminho sem volta , qual o sentido de narrá-la? Como fazê-lo?; por fim, dando curso a estes questionamentos e fazendo um uso circunstanciado das reflexões foucaultianas sobre a escrita de si , discuto a escrita como problema e procedimento, a partir do que sustento a eleição das estratégias narrativas construídas nos capítulos seguintes, isto é, o fragmento e a correspondência como estilos de escrita-pensamento da formação como estudante, professora e pesquisadora. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-03-03 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-09-27T13:53:29Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-09-27T13:53:29Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ri.ufs.br/handle/riufs/5947 |
url |
https://ri.ufs.br/handle/riufs/5947 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Pós-Graduação em Psicologia Social |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFS instname:Universidade Federal de Sergipe (UFS) instacron:UFS |
instname_str |
Universidade Federal de Sergipe (UFS) |
instacron_str |
UFS |
institution |
UFS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFS |
collection |
Repositório Institucional da UFS |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/5947/1/ERIKA_PORTO_GRISI.pdf https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/5947/2/ERIKA_PORTO_GRISI.pdf.txt https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/5947/3/ERIKA_PORTO_GRISI.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
790143a32f14bf8793229d6e2705f488 11a47e0a9cf7ae1601031e26e362e677 64ad284ed612a4fc85ce67b5ab5c8163 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFS - Universidade Federal de Sergipe (UFS) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio@academico.ufs.br |
_version_ |
1802110815211356160 |