Território do agronegócio : expansão dos monocultivos do eucalipto e da produção de celulose na Bahia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFS |
Texto Completo: | https://ri.ufs.br/handle/riufs/5599 |
Resumo: | The expansion ofagribusiness eucalyptus in Bahia, result of global movement of reproduction of the capitaltowards to territories that are favorable to high biomass productivity,did not realize the promises of regional development and generation of employment and income,on the contrary, intensified even more conflict in capital x working in field.The implementation of the neoliberal project in the country and the economic opening were crucial for the entry of large multinational pulp and paper in Bahia,including the implementation of financial and technological alliances between competitors in the world market,but in national territory, came together to strengthen the power of competition in the global market.Under the unconditional support of the State in its different extracts government, companies materialize their projects installation of pulp mills in Camaçari, Mucuri and Eunapoliswith the formation of extensive eucalyptus plantations in the Northeast and South Baianos, becoming the largest landowners in Bahia.This thesis could be proved by reducing the number of jobs in the field and in the factories,by increased land concentration by reducing the available territory for peasant reproduction, as well as the percentage decrease social contribution of companies in the period 2005-2012. The companies benefit both through public funding and tax exemption mechanisms,as the flexible labor laws and simplification of environmental licensing.This process feeds the socio-territorial movements, notably the Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST),and reveals the existence of a field in conflict analyzed in territories (Bahia Specialty Cellulose, Suzano Papel e Celulose e Veracel Celulose).The encampments and settlements surveyed in the territory Veracel portray the peasant resistance against agribusiness eucalyptus in the historical struggle for territorial,as conflict resultingfrom universal dialectical interaction between capitalXworking. This thesis shares the historical and dialectical materialism as a method of interpreting reality and recognize the territory as a product of power relations,not only within the State and dominant groups, but especially, within the dominated groups, responsible for the production of wealth andable to act as a class and build new life references andof social organization beyond the logic of capital and their presuppositions. |
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The companies benefit both through public funding and tax exemption mechanisms,as the flexible labor laws and simplification of environmental licensing.This process feeds the socio-territorial movements, notably the Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST),and reveals the existence of a field in conflict analyzed in territories (Bahia Specialty Cellulose, Suzano Papel e Celulose e Veracel Celulose).The encampments and settlements surveyed in the territory Veracel portray the peasant resistance against agribusiness eucalyptus in the historical struggle for territorial,as conflict resultingfrom universal dialectical interaction between capitalXworking. This thesis shares the historical and dialectical materialism as a method of interpreting reality and recognize the territory as a product of power relations,not only within the State and dominant groups, but especially, within the dominated groups, responsible for the production of wealth andable to act as a class and build new life references andof social organization beyond the logic of capital and their presuppositions.A expansão do agronegócio do eucalipto na Bahia, fruto do movimento global de reprodução do capital em direção aos territórios que apresentam condições favoráveis à elevada produtividade de biomassa, não realizou as promessas de desenvolvimento regional e de geração de emprego e renda, ao contrário, acirrou ainda mais o conflito capital x trabalho no campo. A implantação do projeto neoliberal no país e a abertura econômica foram cruciais para a entrada das grandes empresas multinacionais de papel e celulose na Bahia, inclusive com a implementação de alianças financeiras e tecnológicas entre empresas concorrentes no mercado mundial, mas que, em território nacional, se uniram para fortalecer o poder de concorrência no mercado global. Sob o apoio incondicional do Estado em seus diferentes extratos de governo, as empresas concretizaram seus projetos de instalação de fábricas de celulose em Camaçari, Mucuri e Eunápolis, com a formação de extensos plantios de eucalipto no Nordeste e Sul Baianos, tornando-se as maiores proprietárias de terras na Bahia. Essa tese pôde ser comprovada pela redução do número de postos de trabalho no campo e nas fábricas, pelo aumento da concentração fundiária, pela redução do território disponível para a reprodução camponesa, assim como a retração do valor percentual da contribuição social das empresas no período de 2005 a 2012. As empresas são beneficiadas tanto pela via do financiamento público e mecanismos de isenção fiscal, quanto pela flexibilização das leis trabalhistas e simplificação do licenciamento ambiental. Tal processo alimenta os movimentos socioterritoriais, notadamente o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), e revela a existência de um campo em conflito nos territórios analisados (Bahia Specialty Cellulose, Suzano Papel e Celulose e Veracel Celulose). Os acampamentos e assentamentos pesquisados no território da Veracel retratam a resistência camponesa contra o agronegócio do eucalipto no embate histórico pela territorialização, como conflito resultante da interação dialética universal entre capital x trabalho. A presente tese compartilha o materialismo histórico e dialético como método de interpretação da realidade e reconhece o território como produto de relações de poder, não apenas no âmbito do Estado e dos grupos dominadores, mas, sobretudo, no âmbito dos grupos dominados, responsáveis pela produção da riqueza e capazes de agir como classe e construir novos referenciais de vida e de organização social para além da lógica do capital e de seus pressupostos.application/pdfporGeografia agrícolaAgroindústriaEconomia agrícolaEucaliptoTrabalhoCamponesesPosse da terraComunidades agrícolasAssentamentos ruraisLuta pela terraAgricultural geographyAgricultural industriesAgricultureEucalyptusLaborLand tenurePeasantryVillage communitiesWorkStruggle for landCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIATerritório do agronegócio : expansão dos monocultivos do eucalipto e da produção de celulose na Bahiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisPós-Graduação em Geografiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFSinstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSORIGINALJACSON_TAVARES_OLIVEIRA.pdfapplication/pdf15242997https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/5599/1/JACSON_TAVARES_OLIVEIRA.pdff6c8ae3c6e8cc6e4fa1ade1ed5a4dfaaMD51TEXTJACSON_TAVARES_OLIVEIRA.pdf.txtJACSON_TAVARES_OLIVEIRA.pdf.txtExtracted texttext/plain719413https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/5599/2/JACSON_TAVARES_OLIVEIRA.pdf.txt84b043fc5128c7f4787cadb1ed7dfffaMD52THUMBNAILJACSON_TAVARES_OLIVEIRA.pdf.jpgJACSON_TAVARES_OLIVEIRA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1306https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/5599/3/JACSON_TAVARES_OLIVEIRA.pdf.jpg75dc87f1d47433f33a7290b77757895dMD53riufs/55992019-07-30 20:48:26.92oai:ufs.br:riufs/5599Repositório InstitucionalPUBhttps://ri.ufs.br/oai/requestrepositorio@academico.ufs.bropendoar:2019-07-30T23:48:26Repositório Institucional da UFS - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
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