Aspectos epidemiológicos e distribuição geográfica da esquistossomose e geo-helmintos, no Estado de Sergipe, de acordo com os dados do Programa de Controle da Esquistossomose
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFS |
Texto Completo: | https://ri.ufs.br/handle/riufs/931 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A esquistossomose é endêmica no Brasil, com elevada prevalência no Estado de Sergipe, apesar da existência do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE). MÉTODOS: Foi realizado levantamento de dados do PCE-Sergipe de 2005 a 2008. A partir da matriz bruta formulou-se planilha de dados no software Access e analisou-se frequência e distribuição geográfica das infecções por Schistosoma mansoni e outros enteroparasitos. Estes dados foram exportados para o software Spring 5.0.5 para georreferenciamento e confecção de mapas temáticos de distribuição espacial e temporal por ano de avaliação. RESULTADOS: Foram positivos para S. mansoni 13,6% (14471/106287) de exames nos anos de 2005, 11,2% (16196/145069) em 2006, 11,8% (10220/86824) em 2007 e 10,6% (8329/78859) em 2008. A análise de mapas mostrou elevada prevalência da doença em Sergipe, em particular nos municípios Ilha das Flores, Santa Rosa de Lima, Santa Luzia do Itanhi e São Cristóvão. Além disso, avaliamos a associação entre as frequências dessas doenças parasitárias com indicadores sociais e de desenvolvimento dos diferentes municípios, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Superintendência de Recursos Hídricos (SRH). Observamos que os municípios com prevalência da esquistossomose maior do que 15% têm menor concentração de rede de esgotos (índice de higiene); p = 0,05. Adicionalmente, os municípios com prevalência de infecção por ancilostomídeos maior do que 10% apresentam um menor IDH educacional; p = 0,04. CONCLUSÕES: Ressalta-se a importância de maior controle dos fatores de risco ambientais e educacionais, na tentativa de reduzir prevalências dessas doenças parasitárias. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT: INTRODUCTION: Schistosomiasis is endemic in Brazil, with high prevalence in the State of Sergipe, despite the existence of the Schistosomiasis Control Program (PCE). METHODS: The data from Sergipe's PCE between 2005 and 2008 were surveyed. From the raw information, a database was created on a spreadsheet using the Access software. The frequency and geographic distribution of infections due to Schistosoma mansoni and other intestinal parasites were analyzed. These data were exported to the Spring 5.0.5 software for georeferencing and preparation of thematic maps of the spatial and temporal distribution according to year of evaluation. RESULTS: In 2005, 13.6% (14,471/106,287) of the tests were positive for S. mansoni, 11.2% (16,196/145,069) in 2006, 11.8% (10,220/86,824) in 2007 and 10.6% (8,329/78,859) in 2008. Analysis on the maps showed that there was high prevalence of the disease in Sergipe, and particularly in the municipalities of Ilha das Flores, Santa Rosa de Lima, Santa Luzia do Itanhi and São Cristóvão. Furthermore, we evaluated the association between the frequencies of these parasitic diseases and social and developmental indicators in the different municipalities, according to data from the Brazilian Institute for Geography and Statistics (IBGE) and the Department of Water Resources (SRH). We found that municipalities with schistosomiasis prevalence higher than 15% had lower coverage of sewage systems (hygiene index) (p = 0.05). Additionally, municipalities with hookworm prevalence higher than 10% had lower educational HDI (p = 0.04). CONCLUSIONS: The importance of greater control over environmental risk and educational factors needs to be emphasized in attempts to reduce the prevalence of these parasitic diseases. |
id |
UFS-2_59f0bd10433c40890a08d5edfb614868 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ufs.br:riufs/931 |
network_acronym_str |
UFS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFS |
repository_id_str |
|
spelling |
Rollemberg, Carla Virginia VieiraSantos, Cybele Maria BomfimSilva, Marília Matos Bezerra LemosSouza, Acacia Maria BarrosSilva, Ângela Maria daAlmeida, José Antônio Pacheco deAlmeida, Roque Pacheco deJesus, Amélia Maria Ribeiro de2014-02-21T21:18:43Z2014-02-21T21:18:43Z2011-02ROLLEMBERG, C. V. V. et al. Aspectos epidemiológicos e distribuição geográfica da esquistossomose e geo-helmintos, no Estado de Sergipe, de acordo com os dados do Programa de Controle da Esquistossomose. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba, v. 44, n. 1, jan./fev. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822011000100020>. Acesso em: 21 fev. 2014.0037-8682https://ri.ufs.br/handle/riufs/931Creative Commons Attribution LicenseINTRODUÇÃO: A esquistossomose é endêmica no Brasil, com elevada prevalência no Estado de Sergipe, apesar da existência do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE). MÉTODOS: Foi realizado levantamento de dados do PCE-Sergipe de 2005 a 2008. A partir da matriz bruta formulou-se planilha de dados no software Access e analisou-se frequência e distribuição geográfica das infecções por Schistosoma mansoni e outros enteroparasitos. Estes dados foram exportados para o software Spring 5.0.5 para georreferenciamento e confecção de mapas temáticos de distribuição espacial e temporal por ano de avaliação. RESULTADOS: Foram positivos para S. mansoni 13,6% (14471/106287) de exames nos anos de 2005, 11,2% (16196/145069) em 2006, 11,8% (10220/86824) em 2007 e 10,6% (8329/78859) em 2008. A análise de mapas mostrou elevada prevalência da doença em Sergipe, em particular nos municípios Ilha das Flores, Santa Rosa de Lima, Santa Luzia do Itanhi e São Cristóvão. Além disso, avaliamos a associação entre as frequências dessas doenças parasitárias com indicadores sociais e de desenvolvimento dos diferentes municípios, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Superintendência de Recursos Hídricos (SRH). Observamos que os municípios com prevalência da esquistossomose maior do que 15% têm menor concentração de rede de esgotos (índice de higiene); p = 0,05. Adicionalmente, os municípios com prevalência de infecção por ancilostomídeos maior do que 10% apresentam um menor IDH educacional; p = 0,04. CONCLUSÕES: Ressalta-se a importância de maior controle dos fatores de risco ambientais e educacionais, na tentativa de reduzir prevalências dessas doenças parasitárias. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT: INTRODUCTION: Schistosomiasis is endemic in Brazil, with high prevalence in the State of Sergipe, despite the existence of the Schistosomiasis Control Program (PCE). METHODS: The data from Sergipe's PCE between 2005 and 2008 were surveyed. From the raw information, a database was created on a spreadsheet using the Access software. The frequency and geographic distribution of infections due to Schistosoma mansoni and other intestinal parasites were analyzed. These data were exported to the Spring 5.0.5 software for georeferencing and preparation of thematic maps of the spatial and temporal distribution according to year of evaluation. RESULTS: In 2005, 13.6% (14,471/106,287) of the tests were positive for S. mansoni, 11.2% (16,196/145,069) in 2006, 11.8% (10,220/86,824) in 2007 and 10.6% (8,329/78,859) in 2008. Analysis on the maps showed that there was high prevalence of the disease in Sergipe, and particularly in the municipalities of Ilha das Flores, Santa Rosa de Lima, Santa Luzia do Itanhi and São Cristóvão. Furthermore, we evaluated the association between the frequencies of these parasitic diseases and social and developmental indicators in the different municipalities, according to data from the Brazilian Institute for Geography and Statistics (IBGE) and the Department of Water Resources (SRH). We found that municipalities with schistosomiasis prevalence higher than 15% had lower coverage of sewage systems (hygiene index) (p = 0.05). Additionally, municipalities with hookworm prevalence higher than 10% had lower educational HDI (p = 0.04). CONCLUSIONS: The importance of greater control over environmental risk and educational factors needs to be emphasized in attempts to reduce the prevalence of these parasitic diseases.Sociedade Brasileira de Medicina TropicalEsquistossomoseSchistosoma mansoniEpidemiologiaMorbidadeGeoprocessamentoGeo-helmintosPrograma de Controle da EsquistossomoseAspectos epidemiológicos e distribuição geográfica da esquistossomose e geo-helmintos, no Estado de Sergipe, de acordo com os dados do Programa de Controle da EsquistossomoseEpidemiological characteristics and geographical distribution of schistosomiasis and geohelminths, in the State of Sergipe, according to data from the Schistosomiasis Control Program in Sergipeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleporreponame:Repositório Institucional da UFSinstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILAspectosEsquistossomoseSergipe.pdf.jpgAspectosEsquistossomoseSergipe.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1645https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/931/4/AspectosEsquistossomoseSergipe.pdf.jpg0a6c2d2a0375dbdb87970b05fb12ba1aMD54ORIGINALAspectosEsquistossomoseSergipe.pdfAspectosEsquistossomoseSergipe.pdfapplication/pdf3184306https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/931/1/AspectosEsquistossomoseSergipe.pdf66d0b24332c08dbef563d40641bc9643MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/931/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTAspectosEsquistossomoseSergipe.pdf.txtAspectosEsquistossomoseSergipe.pdf.txtExtracted texttext/plain36183https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/931/3/AspectosEsquistossomoseSergipe.pdf.txta7d0e0db4edc45e2eb84443d94dd301eMD53riufs/9312014-08-15 20:14:22.928oai:ufs.br:riufs/931Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://ri.ufs.br/oai/requestrepositorio@academico.ufs.bropendoar:2014-08-15T23:14:22Repositório Institucional da UFS - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Aspectos epidemiológicos e distribuição geográfica da esquistossomose e geo-helmintos, no Estado de Sergipe, de acordo com os dados do Programa de Controle da Esquistossomose |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Epidemiological characteristics and geographical distribution of schistosomiasis and geohelminths, in the State of Sergipe, according to data from the Schistosomiasis Control Program in Sergipe |
title |
Aspectos epidemiológicos e distribuição geográfica da esquistossomose e geo-helmintos, no Estado de Sergipe, de acordo com os dados do Programa de Controle da Esquistossomose |
spellingShingle |
Aspectos epidemiológicos e distribuição geográfica da esquistossomose e geo-helmintos, no Estado de Sergipe, de acordo com os dados do Programa de Controle da Esquistossomose Rollemberg, Carla Virginia Vieira Esquistossomose Schistosoma mansoni Epidemiologia Morbidade Geoprocessamento Geo-helmintos Programa de Controle da Esquistossomose |
title_short |
Aspectos epidemiológicos e distribuição geográfica da esquistossomose e geo-helmintos, no Estado de Sergipe, de acordo com os dados do Programa de Controle da Esquistossomose |
title_full |
Aspectos epidemiológicos e distribuição geográfica da esquistossomose e geo-helmintos, no Estado de Sergipe, de acordo com os dados do Programa de Controle da Esquistossomose |
title_fullStr |
Aspectos epidemiológicos e distribuição geográfica da esquistossomose e geo-helmintos, no Estado de Sergipe, de acordo com os dados do Programa de Controle da Esquistossomose |
title_full_unstemmed |
Aspectos epidemiológicos e distribuição geográfica da esquistossomose e geo-helmintos, no Estado de Sergipe, de acordo com os dados do Programa de Controle da Esquistossomose |
title_sort |
Aspectos epidemiológicos e distribuição geográfica da esquistossomose e geo-helmintos, no Estado de Sergipe, de acordo com os dados do Programa de Controle da Esquistossomose |
author |
Rollemberg, Carla Virginia Vieira |
author_facet |
Rollemberg, Carla Virginia Vieira Santos, Cybele Maria Bomfim Silva, Marília Matos Bezerra Lemos Souza, Acacia Maria Barros Silva, Ângela Maria da Almeida, José Antônio Pacheco de Almeida, Roque Pacheco de Jesus, Amélia Maria Ribeiro de |
author_role |
author |
author2 |
Santos, Cybele Maria Bomfim Silva, Marília Matos Bezerra Lemos Souza, Acacia Maria Barros Silva, Ângela Maria da Almeida, José Antônio Pacheco de Almeida, Roque Pacheco de Jesus, Amélia Maria Ribeiro de |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rollemberg, Carla Virginia Vieira Santos, Cybele Maria Bomfim Silva, Marília Matos Bezerra Lemos Souza, Acacia Maria Barros Silva, Ângela Maria da Almeida, José Antônio Pacheco de Almeida, Roque Pacheco de Jesus, Amélia Maria Ribeiro de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Esquistossomose Schistosoma mansoni Epidemiologia Morbidade Geoprocessamento Geo-helmintos Programa de Controle da Esquistossomose |
topic |
Esquistossomose Schistosoma mansoni Epidemiologia Morbidade Geoprocessamento Geo-helmintos Programa de Controle da Esquistossomose |
description |
INTRODUÇÃO: A esquistossomose é endêmica no Brasil, com elevada prevalência no Estado de Sergipe, apesar da existência do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE). MÉTODOS: Foi realizado levantamento de dados do PCE-Sergipe de 2005 a 2008. A partir da matriz bruta formulou-se planilha de dados no software Access e analisou-se frequência e distribuição geográfica das infecções por Schistosoma mansoni e outros enteroparasitos. Estes dados foram exportados para o software Spring 5.0.5 para georreferenciamento e confecção de mapas temáticos de distribuição espacial e temporal por ano de avaliação. RESULTADOS: Foram positivos para S. mansoni 13,6% (14471/106287) de exames nos anos de 2005, 11,2% (16196/145069) em 2006, 11,8% (10220/86824) em 2007 e 10,6% (8329/78859) em 2008. A análise de mapas mostrou elevada prevalência da doença em Sergipe, em particular nos municípios Ilha das Flores, Santa Rosa de Lima, Santa Luzia do Itanhi e São Cristóvão. Além disso, avaliamos a associação entre as frequências dessas doenças parasitárias com indicadores sociais e de desenvolvimento dos diferentes municípios, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Superintendência de Recursos Hídricos (SRH). Observamos que os municípios com prevalência da esquistossomose maior do que 15% têm menor concentração de rede de esgotos (índice de higiene); p = 0,05. Adicionalmente, os municípios com prevalência de infecção por ancilostomídeos maior do que 10% apresentam um menor IDH educacional; p = 0,04. CONCLUSÕES: Ressalta-se a importância de maior controle dos fatores de risco ambientais e educacionais, na tentativa de reduzir prevalências dessas doenças parasitárias. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT: INTRODUCTION: Schistosomiasis is endemic in Brazil, with high prevalence in the State of Sergipe, despite the existence of the Schistosomiasis Control Program (PCE). METHODS: The data from Sergipe's PCE between 2005 and 2008 were surveyed. From the raw information, a database was created on a spreadsheet using the Access software. The frequency and geographic distribution of infections due to Schistosoma mansoni and other intestinal parasites were analyzed. These data were exported to the Spring 5.0.5 software for georeferencing and preparation of thematic maps of the spatial and temporal distribution according to year of evaluation. RESULTS: In 2005, 13.6% (14,471/106,287) of the tests were positive for S. mansoni, 11.2% (16,196/145,069) in 2006, 11.8% (10,220/86,824) in 2007 and 10.6% (8,329/78,859) in 2008. Analysis on the maps showed that there was high prevalence of the disease in Sergipe, and particularly in the municipalities of Ilha das Flores, Santa Rosa de Lima, Santa Luzia do Itanhi and São Cristóvão. Furthermore, we evaluated the association between the frequencies of these parasitic diseases and social and developmental indicators in the different municipalities, according to data from the Brazilian Institute for Geography and Statistics (IBGE) and the Department of Water Resources (SRH). We found that municipalities with schistosomiasis prevalence higher than 15% had lower coverage of sewage systems (hygiene index) (p = 0.05). Additionally, municipalities with hookworm prevalence higher than 10% had lower educational HDI (p = 0.04). CONCLUSIONS: The importance of greater control over environmental risk and educational factors needs to be emphasized in attempts to reduce the prevalence of these parasitic diseases. |
publishDate |
2011 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2011-02 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2014-02-21T21:18:43Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2014-02-21T21:18:43Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
ROLLEMBERG, C. V. V. et al. Aspectos epidemiológicos e distribuição geográfica da esquistossomose e geo-helmintos, no Estado de Sergipe, de acordo com os dados do Programa de Controle da Esquistossomose. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba, v. 44, n. 1, jan./fev. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822011000100020>. Acesso em: 21 fev. 2014. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ri.ufs.br/handle/riufs/931 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
0037-8682 |
dc.identifier.license.pt_BR.fl_str_mv |
Creative Commons Attribution License |
identifier_str_mv |
ROLLEMBERG, C. V. V. et al. Aspectos epidemiológicos e distribuição geográfica da esquistossomose e geo-helmintos, no Estado de Sergipe, de acordo com os dados do Programa de Controle da Esquistossomose. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba, v. 44, n. 1, jan./fev. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822011000100020>. Acesso em: 21 fev. 2014. 0037-8682 Creative Commons Attribution License |
url |
https://ri.ufs.br/handle/riufs/931 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFS instname:Universidade Federal de Sergipe (UFS) instacron:UFS |
instname_str |
Universidade Federal de Sergipe (UFS) |
instacron_str |
UFS |
institution |
UFS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFS |
collection |
Repositório Institucional da UFS |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/931/4/AspectosEsquistossomoseSergipe.pdf.jpg https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/931/1/AspectosEsquistossomoseSergipe.pdf https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/931/2/license.txt https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/931/3/AspectosEsquistossomoseSergipe.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
0a6c2d2a0375dbdb87970b05fb12ba1a 66d0b24332c08dbef563d40641bc9643 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 a7d0e0db4edc45e2eb84443d94dd301e |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFS - Universidade Federal de Sergipe (UFS) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio@academico.ufs.br |
_version_ |
1802110780021145600 |