Epidemiologia dos traumatismos buco-maxilo-faciais por agressões em Aracaju/SE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Carlos Magno Cardoso Seroa de
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Santos, Joanes Silva, Brasileiro, Bernardo Ferreira, Santos, Thiago de Santana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFS
Texto Completo: https://ri.ufs.br/handle/riufs/1618
Resumo: Este trabalho foi baseado em uma pesquisa prospectiva, transversal e observacional com a finalidade de analisar as características dos traumatismos buco-maxilo-faciais por agressão no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE). Foram atendidos 106 pacientes cuja análise estatística demonstrou uma prevalência por indivíduos do gênero masculino (69,4%), da cor parda (52,7%), predominantemente na faixa etária de 21 a 30 anos (34%) e atendidos no período da noite (54,7%). O mecanismo mais utilizado na agressão física foi o soco ou chute (72,6%); o principal agressor foi uma pessoa desconhecida (31,1%), e a discussão foi o motivo mais freqüente da agressão (52,7%). A maioria dos pacientes (66%) foi agredida pela primeira vez. Todos apresentaram algum tipo de lesão de tecido mole, ocorrendo predominância das lacerações (66,1%). Traumatismos dento-alveolares ocorreram em 40,5%, e as fraturas faciais, em 64,1% dos pacientes. Foi constatado que a violência doméstica esteve mais correlacionada às agressões em mulheres, e que os homens foram predominantemente vítimas de agressores desconhecidos. Estas informações podem ser úteis para caracterizar as principais necessidades de atendimento de urgência de pacientes vítimas por agressão bem como auxiliar na adoção de medidas governamentais preventivas para traumatismos desta etiologia._________________________________________________________________________________________ ABSTRACT: This paper was based on a prospective, cross-sectional and observational study for the purpose of analyzing the characteristics of maxillofacial injuries due to aggression in the Emergency Hospital of Sergipe (HUSE). A total of 106 patients were treated, the statistical analysis demonstrating a prevalence of male (69.,4%), brown-skinned i (52.,7%) individuals, with a predominance of the 21-30 years age group (34%) and seen at nighttime (54.,7%). The mechanism most commonly used in the physical aggression was kicking or punching (72.,6%), the main aggressor was a stranger (31.,1%) and an argument was the most frequent cause of the aggression (52.7%). The majority of the patients (66%) had been injured for the first time. All presented some kind of soft tissue injury, with a predominance of lacerations (66.1%). Dento-alveolar injuries had occurred in 40.,5% and facial bone fractures were found in 64.,1% of the patients. Domestic violence turned out to be the type most closely correlated with aggression affecting women and men were more frequently victims of aggression committed by strangers. These data may be helpful in determining the paramount needs in the emergency care of patients who are victims of physical aggression and may also be of use in the adoption of preventive government measures for dealing with traumatism of this origin.
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Foram atendidos 106 pacientes cuja análise estatística demonstrou uma prevalência por indivíduos do gênero masculino (69,4%), da cor parda (52,7%), predominantemente na faixa etária de 21 a 30 anos (34%) e atendidos no período da noite (54,7%). O mecanismo mais utilizado na agressão física foi o soco ou chute (72,6%); o principal agressor foi uma pessoa desconhecida (31,1%), e a discussão foi o motivo mais freqüente da agressão (52,7%). A maioria dos pacientes (66%) foi agredida pela primeira vez. Todos apresentaram algum tipo de lesão de tecido mole, ocorrendo predominância das lacerações (66,1%). Traumatismos dento-alveolares ocorreram em 40,5%, e as fraturas faciais, em 64,1% dos pacientes. Foi constatado que a violência doméstica esteve mais correlacionada às agressões em mulheres, e que os homens foram predominantemente vítimas de agressores desconhecidos. Estas informações podem ser úteis para caracterizar as principais necessidades de atendimento de urgência de pacientes vítimas por agressão bem como auxiliar na adoção de medidas governamentais preventivas para traumatismos desta etiologia._________________________________________________________________________________________ ABSTRACT: This paper was based on a prospective, cross-sectional and observational study for the purpose of analyzing the characteristics of maxillofacial injuries due to aggression in the Emergency Hospital of Sergipe (HUSE). A total of 106 patients were treated, the statistical analysis demonstrating a prevalence of male (69.,4%), brown-skinned i (52.,7%) individuals, with a predominance of the 21-30 years age group (34%) and seen at nighttime (54.,7%). The mechanism most commonly used in the physical aggression was kicking or punching (72.,6%), the main aggressor was a stranger (31.,1%) and an argument was the most frequent cause of the aggression (52.7%). 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These data may be helpful in determining the paramount needs in the emergency care of patients who are victims of physical aggression and may also be of use in the adoption of preventive government measures for dealing with traumatism of this origin.Universidade de PernambucoAgressãoTraumatismos maxilofaciaisTraumatismos faciaisAggressionMaxillofacial injuries/epidemiologyFacial injuriesEpidemiologiaEpidemiologia dos traumatismos buco-maxilo-faciais por agressões em Aracaju/SEEpidemiology of oral and maxillofacial injuries by aggression in Aracaju/SEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleporreponame:Repositório Institucional da UFSinstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILEpidemiologiaTraumatismosAracaju.pdf.jpgEpidemiologiaTraumatismosAracaju.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1638https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/1618/4/EpidemiologiaTraumatismosAracaju.pdf.jpg2919640bdd3069d3b7c30ca08f2844ddMD54ORIGINALEpidemiologiaTraumatismosAracaju.pdfEpidemiologiaTraumatismosAracaju.pdfapplication/pdf122037https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/1618/1/EpidemiologiaTraumatismosAracaju.pdf1d7afbb0e8dc82e3a6f704b3171f3273MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/1618/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTEpidemiologiaTraumatismosAracaju.pdf.txtEpidemiologiaTraumatismosAracaju.pdf.txtExtracted texttext/plain39064https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/1618/3/EpidemiologiaTraumatismosAracaju.pdf.txta245cb5e79f387d58af4764ef5fe46fcMD53riufs/16182016-03-02 18:26:59.08oai:ufs.br:riufs/1618Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://ri.ufs.br/oai/requestrepositorio@academico.ufs.bropendoar:2016-03-02T21:26:59Repositório Institucional da UFS - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false
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