Análise do momento da realização de traqueostomia em pacientes submetidos à ventilação mecânica em uma Unidade de Terapia Intensiva
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFS |
Texto Completo: | https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/18745 |
Resumo: | Tracheostomy was the only way to establish an artificial airway for a long time. In the 20th century, orotracheal intubation became the method of choice due to having fewer inherent risks in the procedure and to being easier to perform by professionals. With the expansion of its use, acute and chronic laryngeal injuries could be observed in patients with prolonged orotracheal intubation. Thus, the importance of converting to tracheostomy in patients with prolonged mechanical ventilation has come under debate in the scientific community, as well as what would be the ideal time to perform this conversion. The main objetive of the study is to analyze the timing of tracheostomy, early (up to 7 days) or late (from 8 days), in patients undergoing mechanical ventilation and its effects on the patient’s clinical evolution. This is a prospective cohort study, conducted in the Intensive Care Unit of the University Hospital of Lagarto (SE), which included patients over 18 years old who required mechanical ventilation from Oct/22 to Mar/23. The study showed that patients undergoing early tracheostomy had shorter duration of mechanical ventilação and length of intensive care unit stay, reducing the length of hospital stay compared to late tracheostomy. Most of the patients undergoing tracheostomy, regardless of the timing of the procedure, successfully weaned off mechanical ventilation in a short period of time. Finally, the data were insuficient to demonstrate difference between groups in terms of sepsis, ventilation-associated pneumonia and mortality rates. |
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Abreu, Isis Layane Silva deMendes, Thiago da Silva2023-11-28T20:43:38Z2023-11-28T20:43:38Z2023-06-04ABREU, Isis Layane Silva de. Análise do momento da realização de traqueostomia em pacientes submetidos à ventilação mecânica em uma Unidade de Terapia Intensiva. Lagarto, 2023. Monografia (Graduação em Medicina) - Departamento de Medicina, Universidade Federal de Sergipe, Lagarto, 2023.https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/18745Tracheostomy was the only way to establish an artificial airway for a long time. In the 20th century, orotracheal intubation became the method of choice due to having fewer inherent risks in the procedure and to being easier to perform by professionals. With the expansion of its use, acute and chronic laryngeal injuries could be observed in patients with prolonged orotracheal intubation. Thus, the importance of converting to tracheostomy in patients with prolonged mechanical ventilation has come under debate in the scientific community, as well as what would be the ideal time to perform this conversion. The main objetive of the study is to analyze the timing of tracheostomy, early (up to 7 days) or late (from 8 days), in patients undergoing mechanical ventilation and its effects on the patient’s clinical evolution. This is a prospective cohort study, conducted in the Intensive Care Unit of the University Hospital of Lagarto (SE), which included patients over 18 years old who required mechanical ventilation from Oct/22 to Mar/23. The study showed that patients undergoing early tracheostomy had shorter duration of mechanical ventilação and length of intensive care unit stay, reducing the length of hospital stay compared to late tracheostomy. Most of the patients undergoing tracheostomy, regardless of the timing of the procedure, successfully weaned off mechanical ventilation in a short period of time. Finally, the data were insuficient to demonstrate difference between groups in terms of sepsis, ventilation-associated pneumonia and mortality rates.A traqueostomia foi por muito tempo a única forma de se estabelecer uma via aérea artificial. No século XX, a intubação orotraqueal se tornou o método de escolha, por ter menos riscos inerentes ao procedimento e maior facilidade de realização pelos profissionais. Com a expansão do seu uso, pode-se perceber lesões laríngeas agudas e crônicas nos pacientes com intubação orotraqueal prolongada. Diante disso, a importância da conversão para traqueostomia em pacientes em ventilação mecânica prolongada entrou em debate na comunidade científica, assim como qual seria o tempo ideal para realizar essa conversão. O principal objetivo do estudo é analisar o momento da realização de traqueostomia, precoce (até 7 dias) ou tardia (a partir de 8 dias), nos pacientes submetidos à ventilação mecânica e seus efeitos na evolução clínica do paciente. Trata-se de uma coorte prospectiva, realizada na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário de Lagarto (SE), que incluiu pacientes com mais de 18 anos que necessitaram de ventilação mecânica no período de Out/22 a Mar/23. O estudo demonstrou que os pacientes submetidos à traqueostomia precocemente tiveram menores duração de ventilação mecânica e tempo de estadia em unidade de terapia intensiva, reduzindo o tempo de internação hospitalar, em comparação à traqueostomia tardia. Maior parte dos pacientes submetidos à traqueostomia, independente do tempo de sua realização, evoluíram com sucesso do desmame da ventilação mecânica em um curto espaço de tempo. Por fim, os dados foram insuficientes em demonstrar diferença entre os grupos quanto às taxas de sepse, pneumonia associada à ventilação mecânica e de mortalidade.LagartoporTraqueostomiaRespiração artificialUnidade de tratamento intensivoVentilação mecânicaUnidade de terapia intensivaTracheostomyMechanical ventilationIntensive care unitAnálise do momento da realização de traqueostomia em pacientes submetidos à ventilação mecânica em uma Unidade de Terapia Intensivainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal de Sergipe (UFS)DMEL - Departamento de Medicina Lagarto – Lagarto - Presencialreponame:Repositório Institucional da UFSinstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81475https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/18745/1/license.txt098cbbf65c2c15e1fb2e49c5d306a44cMD51ORIGINALIsis_Layane_Silva_de_Abreu_TCC.pdfIsis_Layane_Silva_de_Abreu_TCC.pdfapplication/pdf378968https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/18745/2/Isis_Layane_Silva_de_Abreu_TCC.pdf1e7d7d9295195265554bd5b05d22d072MD52riufs/187452023-11-28 17:43:43.108oai:ufs.br:riufs/18745TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvcihlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTZXJnaXBlIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyIHNldSB0cmFiYWxobyBubyBmb3JtYXRvIGVsZXRyw7RuaWNvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFNlcmdpcGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIHNldSB0cmFiYWxobyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIHRhbWLDqW0gY29uY29yZGEgcXVlIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU2VyZ2lwZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc2V1IHRyYWJhbGhvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0bywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgbsOjbyBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gbyB0cmFiYWxobyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU2VyZ2lwZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvLgoKQSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTZXJnaXBlIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRvIHRyYWJhbGhvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuIAo=Repositório InstitucionalPUBhttps://ri.ufs.br/oai/requestrepositorio@academico.ufs.bropendoar:2023-11-28T20:43:43Repositório Institucional da UFS - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
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