Voz e transexualidade: redesignação vocal na transição de gênero
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFS |
Texto Completo: | http://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/12185 |
Resumo: | Este projeto de extensão objetiva oportunizar aos usuários do Ambulatório Trans da Universidade Federal de Sergipe a prestação de serviços fonoaudiológicos para adequação das características vocais ao gênero de sua identificação, contribuindo, desta forma, com a transição de gênero. O Ambulatório Trans da UFS teve início a partir de um projeto elaborado por docentes do curso de Fonoaudiologia do Campus de Lagarto e tem como meta auxiliar os indivíduos transgêneros em todo o processo de transexualização, garantindo a estes o acesso aos profissionais das diversas áreas da saúde que compõe o campus, tais quais: fonoaudiólogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, psicólogos, médicos, psiquiatras, farmacêuticos e nutricionistas. O Ambulatório surge, então, na tentativa de minimizar os episódios de transfobia e travestifobia praticados por profissionais da saúde, nos variados estabelecimentos e níveis de atenção, considerados como barreiras para o acesso à saúde pela população trans. Objetivos: Contribuir para a transição de gênero dos usuários do Ambulatório Trans de Sergipe/Lagarto com ênfase nos aspectos vocais. Metodologia: O projeto de extensão será realizado no prédio do Centro de Simulações e Práticas da Universidade Federal de Sergipe – Campus Prof. Antonio Garcia Filho (Lagarto -SE), no laboratório de Voz da clínica de Fonoaudiologia. Participarão as pessoas trans, homens e mulheres transexuais, travestis e transgêneros, com e sem tratamento hormonal indicada pelo médico, com ou sem tratamento cirúrgico para a redesignação sexual, maiores de 18 anos. Inicialmente, o participante será submetido a uma entrevista para analisar os critérios de inclusão e exclusão; em seguida, será submetido às provas para a análise do comportamento vocal e será inserido no Programa de Redesignação Vocal (PRV), com foco no aperfeiçoamento dos padrões de voz e fala para a pessoa trans. O PRV acontecerá em grupo de até 6 participantes, divididos por gênero de identificação, grupo para redesignação das mulheres trans e grupo para os homens trans. O indivíduo trans receberá orientações e treinamento em grupo e definição da dosagem de cada objetivo a ser alcançado no Programa de Redesignação Vocal, tendo um mês para o treinamento do referido objetivo. Será solicitado que o mesmo participe de atividades grupais a cada 15 dias ou, no mínimo, uma vez ao mês para que o fonoaudiólogo verifique o seguimento das orientações e alcance do objetivo fonoaudiológico. Resultados esperados: Pretende-se alcançar número mínimo de 30 pessoas trans e número máximo de 152 pessoas, total de usuários inscritos no ambulatório trans de Sergipe da UFS – Lagarto. |
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O Ambulatório Trans da UFS teve início a partir de um projeto elaborado por docentes do curso de Fonoaudiologia do Campus de Lagarto e tem como meta auxiliar os indivíduos transgêneros em todo o processo de transexualização, garantindo a estes o acesso aos profissionais das diversas áreas da saúde que compõe o campus, tais quais: fonoaudiólogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, psicólogos, médicos, psiquiatras, farmacêuticos e nutricionistas. O Ambulatório surge, então, na tentativa de minimizar os episódios de transfobia e travestifobia praticados por profissionais da saúde, nos variados estabelecimentos e níveis de atenção, considerados como barreiras para o acesso à saúde pela população trans. Objetivos: Contribuir para a transição de gênero dos usuários do Ambulatório Trans de Sergipe/Lagarto com ênfase nos aspectos vocais. 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