Processos de Desumanização dos Ciganos em Sergipe
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Clínica & Cultura |
Texto Completo: | https://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/639 |
Resumo: | A desumanização é resultado de atribuição de características negativas ou subumanas a um grupo de modo a excluí-lo. Ao longo da história, os ciganos têm sido alvo de preconceito e de perseguição. No Brasil, sofrem com a invisibilidade e a estereotipia negativa. Nesta pesquisa analisamos a desumanização dos ciganos em quatro cidades sergipanas. Participaram 300 pessoas não ciganas, 157 que moram perto de grupos ciganos fixos e 143 que moram longe. Foi utilizado um roteiro de entrevista estruturada. Os resultados revelam facilidade na expressão da desumanização dos ciganos: 67% das respostas eram flagrantemente negativas, havendo a presença de deslegitimação (“ciganos são ladrões”) e de animalização (“são bicho brabo”); e demarcada percepção de diferença entre ciganos e não-ciganos. Mesmo aqueles que moram perto mantêm uma série de estereótipos, mormente negativos, sobre os grupos ciganos. Os resultados são discutidos com base nas teorias sobre preconceito e estigmatização das minorias culturais. |
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Processos de Desumanização dos Ciganos em SergipeA desumanização é resultado de atribuição de características negativas ou subumanas a um grupo de modo a excluí-lo. Ao longo da história, os ciganos têm sido alvo de preconceito e de perseguição. No Brasil, sofrem com a invisibilidade e a estereotipia negativa. Nesta pesquisa analisamos a desumanização dos ciganos em quatro cidades sergipanas. Participaram 300 pessoas não ciganas, 157 que moram perto de grupos ciganos fixos e 143 que moram longe. Foi utilizado um roteiro de entrevista estruturada. Os resultados revelam facilidade na expressão da desumanização dos ciganos: 67% das respostas eram flagrantemente negativas, havendo a presença de deslegitimação (“ciganos são ladrões”) e de animalização (“são bicho brabo”); e demarcada percepção de diferença entre ciganos e não-ciganos. Mesmo aqueles que moram perto mantêm uma série de estereótipos, mormente negativos, sobre os grupos ciganos. Os resultados são discutidos com base nas teorias sobre preconceito e estigmatização das minorias culturais.Universidade Federal de Sergipe2013-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/639Clínica & Cultura; Vol. 1 No 1 (2012); 83-95Clínica & Cultura; v. 1 n. 1 (2012); 83-95Clínica & Cultura; Vol. 1 No. 1 (2012); 83-95Clínica & Cultura; Vol. 1 Núm. 1 (2012); 83-952317-2509reponame:Clínica & Culturainstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSporhttps://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/639/557Rodrigues dos Santos, MayaraOliveira Lima, Marcus Eugênioinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-02-09T17:28:35Zoai:ojs.ufs.emnuvens.com.br:article/639Revistahttps://www.seer.ufs.br/index.php/clinicaecultura/PUBhttps://www.seer.ufs.br/index.php/clinicaecultura/oaisoaresms@gmail.com || eldercerqueira@gmail.com2317-25092317-2509opendoar:2014-02-09T17:28:35Clínica & Cultura - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
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