A Loucura entre a Psiquiatria e a sua Reforma: uma relação de continuidade
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Clínica & Cultura |
Texto Completo: | https://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/4033 |
Resumo: | Este artigo sugere uma aproximação entre o discurso da Reforma Psiquiátrica Brasileira com o período reconhecido como inaugural da Psiquiatria médico-científica, o primeiro iniciado em meados do século XX e o segundo na transição do século XVIII para o XIX. A hipótese sustentada concebe uma continuidade entre os referidos períodos e foi desenvolvida quando questionamos se a Reforma Psiquiátrica produziu a ruptura com discursos e práticas típicos da tradição psiquiátrica que, ao inventar a loucura como doença (mental), negou a existência de uma experiência subjetiva naquele reconhecido como louco. Expomos, brevemente, a história da psiquiatria moderna, situamos o movimento da Reforma Psiquiátrica Brasileira e partimos para a análise de uma experiência obtida a partir da pesquisa de mestrado realizada em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), reconhecido por nós como o dispositivo mais inovador nessa trama psiquiátrica que pretende encerrar com: o confinamento asilar e a versão psiquiatrizante da loucura. |
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A Loucura entre a Psiquiatria e a sua Reforma: uma relação de continuidadeEste artigo sugere uma aproximação entre o discurso da Reforma Psiquiátrica Brasileira com o período reconhecido como inaugural da Psiquiatria médico-científica, o primeiro iniciado em meados do século XX e o segundo na transição do século XVIII para o XIX. A hipótese sustentada concebe uma continuidade entre os referidos períodos e foi desenvolvida quando questionamos se a Reforma Psiquiátrica produziu a ruptura com discursos e práticas típicos da tradição psiquiátrica que, ao inventar a loucura como doença (mental), negou a existência de uma experiência subjetiva naquele reconhecido como louco. Expomos, brevemente, a história da psiquiatria moderna, situamos o movimento da Reforma Psiquiátrica Brasileira e partimos para a análise de uma experiência obtida a partir da pesquisa de mestrado realizada em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), reconhecido por nós como o dispositivo mais inovador nessa trama psiquiátrica que pretende encerrar com: o confinamento asilar e a versão psiquiatrizante da loucura.Universidade Federal de Sergipe2016-04-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/4033Clínica & Cultura; Vol. 4 No 2 (2015); 3-16Clínica & Cultura; v. 4 n. 2 (2015); 3-16Clínica & Cultura; Vol. 4 No. 2 (2015); 3-16Clínica & Cultura; Vol. 4 Núm. 2 (2015); 3-162317-2509reponame:Clínica & Culturainstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSporhttps://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/4033/4141Quebra, Sâmea Carolina FerreiraChaves, Ernaniinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-05-25T20:53:44Zoai:ojs.ufs.emnuvens.com.br:article/4033Revistahttps://www.seer.ufs.br/index.php/clinicaecultura/PUBhttps://www.seer.ufs.br/index.php/clinicaecultura/oaisoaresms@gmail.com || eldercerqueira@gmail.com2317-25092317-2509opendoar:2018-05-25T20:53:44Clínica & Cultura - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
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