A revolução da fantasia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Clínica & Cultura |
Texto Completo: | https://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/12857 |
Resumo: | Nossa hipótese consiste em indicar que o conceito de fantasia pode propor uma orientação ético-política para a experiência contemporânea. Tentaremos encaminhar nosso argumento em dois momentos: o primeiro, de caráter historiográfico e epistémico, retomamos a discussão sobre o Romantismo a partir obra de Michel Löwy & Robert Sayre (2015), demarcando o ponto nodal que este movimento cultural professa, qual seja, o de ser uma oposição ao modo de vida da época. Em um segundo momento, recuperaremos os escritos freudianos a fim de, circunscrevendo a definição da fantasia, ser capaz de mostrar assim que se a psicanálise possui alguma filiação com o romantismo, esta passa pela sua força crítica diante de um modo de vida que produz sofrimento. Por sua vez, esse desconforto, assim como pode paralisar, pode também orientar o sujeito a conceber um cenário futuro, libertando-o da apatia. Palavras-chave: Fantasia, Romantismo, Psicanálise, Revolução |
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A revolução da fantasiaNossa hipótese consiste em indicar que o conceito de fantasia pode propor uma orientação ético-política para a experiência contemporânea. Tentaremos encaminhar nosso argumento em dois momentos: o primeiro, de caráter historiográfico e epistémico, retomamos a discussão sobre o Romantismo a partir obra de Michel Löwy & Robert Sayre (2015), demarcando o ponto nodal que este movimento cultural professa, qual seja, o de ser uma oposição ao modo de vida da época. Em um segundo momento, recuperaremos os escritos freudianos a fim de, circunscrevendo a definição da fantasia, ser capaz de mostrar assim que se a psicanálise possui alguma filiação com o romantismo, esta passa pela sua força crítica diante de um modo de vida que produz sofrimento. Por sua vez, esse desconforto, assim como pode paralisar, pode também orientar o sujeito a conceber um cenário futuro, libertando-o da apatia. Palavras-chave: Fantasia, Romantismo, Psicanálise, RevoluçãoUniversidade Federal de Sergipe2020-06-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/12857Clínica & Cultura; Vol. 7 No 2 (2018); 61-72Clínica & Cultura; v. 7 n. 2 (2018); 61-72Clínica & Cultura; Vol. 7 No. 2 (2018); 61-72Clínica & Cultura; Vol. 7 Núm. 2 (2018); 61-722317-2509reponame:Clínica & Culturainstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSporhttps://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/12857/10701Copyright (c) 2020 Clínica & Culturainfo:eu-repo/semantics/openAccessSoares, Marcel Santiago2020-07-10T15:47:53Zoai:ojs.ufs.emnuvens.com.br:article/12857Revistahttps://www.seer.ufs.br/index.php/clinicaecultura/PUBhttps://www.seer.ufs.br/index.php/clinicaecultura/oaisoaresms@gmail.com || eldercerqueira@gmail.com2317-25092317-2509opendoar:2020-07-10T15:47:53Clínica & Cultura - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
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