A posição do analista e a escuta-leitura do significante
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Clínica & Cultura |
Texto Completo: | https://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/14615 |
Resumo: | Este artigo tem como propósito investigar as vicissitudes da posição do analista. Em primeiro lugar, é feita a distinção da situação de atendimento psicanalítico como uma experiência de discurso, na qual a fala é o principal meio. Em segundo, busca-se ver os modos variados de apreensão do “texto” de uma sessão. A escuta psicanalítica é concebida como aquela pela qual as palavras são lidas em seus elementos mínimos, instaurando jogos com a linguagem. A partir das formulações lacanianas, privilegia-se, portanto, a atenção concedida às palavras na sessão psicanalítica, e, sobretudo, a potência delas diante da interferência causada pela atual difusão de expressões do discurso científico que pretendem descrever o mal-estar. O objetivo é compreender de que maneira o psicanalista, por meio da escuta-leitura do significante, toca o real, mesmo que com o atravessamento do vocabulário nosográfico. Conclui-se que a posição de sujeito depende do modo como o psicanalista se posiciona. |
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A posição do analista e a escuta-leitura do significanteEste artigo tem como propósito investigar as vicissitudes da posição do analista. Em primeiro lugar, é feita a distinção da situação de atendimento psicanalítico como uma experiência de discurso, na qual a fala é o principal meio. Em segundo, busca-se ver os modos variados de apreensão do “texto” de uma sessão. A escuta psicanalítica é concebida como aquela pela qual as palavras são lidas em seus elementos mínimos, instaurando jogos com a linguagem. A partir das formulações lacanianas, privilegia-se, portanto, a atenção concedida às palavras na sessão psicanalítica, e, sobretudo, a potência delas diante da interferência causada pela atual difusão de expressões do discurso científico que pretendem descrever o mal-estar. O objetivo é compreender de que maneira o psicanalista, por meio da escuta-leitura do significante, toca o real, mesmo que com o atravessamento do vocabulário nosográfico. Conclui-se que a posição de sujeito depende do modo como o psicanalista se posiciona.Universidade Federal de Sergipe2022-08-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/14615Clínica & Cultura; Vol. 9 No 1 (2023): Clínica & CulturaClínica & Cultura; v. 9 n. 1 (2023): Clínica & CulturaClínica & Cultura; Vol. 9 No. 1 (2023): Clínica & CulturaClínica & Cultura; Vol. 9 Núm. 1 (2023): Clínica & Cultura2317-2509reponame:Clínica & Culturainstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSporhttps://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/14615/13835Copyright (c) 2022 Clínica & Culturainfo:eu-repo/semantics/openAccessOlivier da Silva, GuilhermeRegina de Leão D'Agord, Marta2023-04-28T11:59:30Zoai:ojs.ufs.emnuvens.com.br:article/14615Revistahttps://www.seer.ufs.br/index.php/clinicaecultura/PUBhttps://www.seer.ufs.br/index.php/clinicaecultura/oaisoaresms@gmail.com || eldercerqueira@gmail.com2317-25092317-2509opendoar:2023-04-28T11:59:30Clínica & Cultura - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
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