APRESENTAÇÃO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Leilane Ramos da
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: MACHADO, Alessandra Pereira Gomes, SOUSA, Valéria Viana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Travessias Interativas
Texto Completo: https://periodicos.ufs.br/Travessias/article/view/12691
Resumo: DOSSIÊ 2 - AVALIAÇÃO NOS DOMÍNIOSDA LEITURA, ESCRITA E GRAMÁTICA Apresentação A edição n.° 19 da Travessias Interativas alicerça sua veia metodológica em um ponto fulcral das pesquisas centradas nos domínios da leitura, escrita e gramática: a necessidade de transcender diagnósticos, por meio da implementação de propostas interventivas e propiciadoras, a médio e longo prazos, da melhoria do ensino. Nessa esteira, reúne artigos que, para além de darem vez a vertentes teóricas há muito respeitadas na área de Linguística, como as que enfatizam o eixo linguagem-interação-sociedade-gêneros, exibem o potencial criativo inerente à pesquisa em ensino. A alusão à criatividade, nesse contexto, longe de ser (ou ter força de) uma voz determinada, impositiva, é implicadora de múltiplas faces e de reunidas mãos, afinal, uma intervenção isolada dificilmente (para não dizer impossível) será responsável por reverter os baixos índices que os estudantes – da educação básica ou superior – revelam em situações formais de avaliação em língua portuguesa. Em outras palavras, embora os textos não apresentem receitas, há, no interior de cada um deles, um sussurro com eco de militância pela praticidade, pelo aproveitamento do conhecimento científico, no bojo dos espaços formais de aprendizado. Se, de um lado, abre-se uma discussão sobre a avaliação em sentido global, como atividade parceira do cotidiano, em diferentes instâncias do universo biopsicossocial, do outro, credita-se a essa ação um conjunto de tomadas de decisão, de linhas interventivas que hospedam ideias e se reverberam em dinâmicas inovadoras, com possbilidades de testagens e recomeços diários. Em lugar do perfil pseudocrítico que se esgota em descrever um modelo e desqualificar o que fora feito por outrem, a ênfase recai em mostrar, em apresentar percursos metodológicos que sinalizam luzes em meio ao desânimo, de modo a desconstruir um convencional engessamento do pessimismo como modelo de inteligência. Polêmicas à parte e, claro, respeitadas as diferentes diretrizes teóricas validadas, a presente edição da revista distribui-se em três eixos principais: 1) avaliação, proficiência de escrita e formação do professor; 2) testes em larga escala, estatuto leitura-escrita e regulação do ensino; e 3) descrição e experimentação de novas metodologias para o ensino de Língua Portuguesa na educação básica. Em termos estruturais, entretanto, esses eixos se entrelaçam e diluem barreiras temáticas, em ascendência fortalecedora da relação multifacetada e interdisciplinar das discussões voltadas para o escopo da avaliação de fenômenos, situações e sequências didáticas e necessidade de atualização das práticas docentes. Alinhado ao eixo 1, O ato de avaliar como catalisador da inovação na formação de professores de língua portuguesa (LP), assinado por Milene Bazarim, à luz dos princípios teórico-metodológicos da Linguística Aplicada, realça uma pesquisa qualitativa que analisou o contexto de formação docente a partir de registros gerados no componente curricular “Planejamento e avaliação”, ofertado no âmbito da graduação em Letras de uma universidade pública paraibana. Em essência, a análise vivifica a ideia de que a troca do ato de ‘examinar’ pelo ato de ‘avaliar’ representa um catalisador no processo de formação docente, com previsível impacto no processo de ensino-aprendizagem de LP na educação básica. Em Avaliação da aprendizagem a serviço do desenvolvimento da escrita: a experiência do projeto “Escritores de vidas”, Joseval Miranda e Sônia Maciel, também por meio de pesquisa qualitativa, mormente da análise de um trabalho com o gênero relato pessoal junto a aluno do 8.° ano do ensino fundamental, buscam compreender como o processo avaliativo realizado pelo professor de Língua Portuguesa pode contribuir para o desabrocar da escrita discente. Os autores endossam uma avaliação positiva das atividades realizadas, a par da consideração de versões escritas centradas na produção de bilhete textual-interativo. Com olhar focado para o universo acadêmico, Marcela Mello traz, em “Me sinto como cego em tiroteio”: as tensões vivenciadas pelos graduandos no que tange aos usos da linguagem na esfera acadêmica, um esboço tão global quanto específico de dificuldades enfrentadas por ingressos no ensino superior, no que concerne à familiaridade com os usos da linguagem e, por extensão, com os expedientes didáticos validados pelos professores. Grosso modo, a autora destaca que os desafios dos discentes vão desde a incompreensão de operações gramaticais/estruturais até o desconhecimento das convenções da escrita de gêneros corriqueiros nesse nível de ensino, ao tempo em que aponta a necessidade de a academia promover ações de letramento voltadas a esse público. No artigo Reescrita como oportunidades de aprendizagem da produção textual em português por alunos chineses, Fangfang Zhang dá especial atenção à reescrita de textos e, como tal, a conceitos caros a uma abordagem processual de ensino, a exemplo de feedback. A singularidade do estudo reside em sumarizar dinâmicas de reescritas implementadas em torno de diferentes gêneros do discurso, no âmbito de um curso de graduação em Língua Portuguesa na China, como forma de contribuir para as reflexões em torno do trabalho com escrita junto a alunos chineses. O eixo 2 se desdobra em dois artigos, ambos presentificadores do papel regulador que as avaliações em larga escala desempenham, na medida em que impactam no conjunto das práticas educacionais endossadas na educação básica. Em Avaliação de textos no processo seletivo de um curso pré-vestibular, Kaiane Mendel põe em evidência a proposta de elaboração de um instrumento, com seus respectivos parâmetros, paraavaliação da prova de redação de um curso seletivo pré-vestibular. A análise sustenta que a adoção do referido instrumento concorre não apenas para o refinamento da avaliação no processo seletivo em foco, mas também em outros contextos de uso. Alinhado a uma perspectiva processual de escrita, segundo a qual um texto passa por inúmeras etapas, antes de sua feitura final, Relação escrita-escrita em exames nacionais: texto motivador, tema e perspectiva processual, de Leilane Silva e António Silva, apresenta um estudo comparativo das propostas de redação do Enem e do Exame Final Nacional de Português/12.° ano, edição 2017, Brasil e Portugal, a partir da análise da relação texto-motivador, estrutura dos enunciados e matriz de de referências para a avaliação dos textos. Em linhas gerais, a análise destaca uma posição privilegiada da proposta brasileira sobre a portuguesa, no que concerne ao alinhamento em relação à abordagem teórica em voga. Hospedados no eixo 3, destacam-se dois artigos, um voltado para leitura e outro para a descrição de componente gramatical. O primeiro desses, intitulado A leitura do gênero cartum em sala de aula: uma experiência no 7.° ano do ensino fundamental, de Maria Genilda Souza e Laurênia Sales, apresenta uma sequência de atividades de leitura com o gênero cartum no ensino fundamental, a par da validação do destaque ao conjunto de recursos icônicos inerentes aos gêneros multimodais como mecanismos importantes para uma leitura proficiente. As linhas analíticas indicam que o estudo desse tipo de gênero fortalece o trabalho com a leitura do implícito, devendo, pois, ser mais considerado em sala de aula. Por fim, o segundo texto do eixo 3 é Gramaticalização e variação na escola: a realização do tempo verbal futuro do presente nas modalidades oral e escrita da língua portuguesa, de autoria de Ramilda Silva e Valéria Viana. Tal artigo, sob os princípios do Sociofuncionalismo, apresenta uma proposta de atividades focadas no estudo do tempo futuro do presente, a qual fora desenvolvida junto a alunos do 9.° ano de uma escola pública sediada no município de Piripá-BA. A singularidade deste estudo passa, entre outros, pelo conjunto de avaliações que os docentes fazem (ou poderão vir a fazer) em torno da preferência pelo uso da forma verbal perifrática, em relação à forma sintética. Apresentados esses direcionamentos, é mister salientar a importância dos debates promovidos nos artigos acima referidos e, em tempo, deixar aberto o convite à leitura de cada um deles. Avante!   Leilane Ramos da SilvaAlessandra Pereira Gomes MachadoValéria Viana Sousa
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A alusão à criatividade, nesse contexto, longe de ser (ou ter força de) uma voz determinada, impositiva, é implicadora de múltiplas faces e de reunidas mãos, afinal, uma intervenção isolada dificilmente (para não dizer impossível) será responsável por reverter os baixos índices que os estudantes – da educação básica ou superior – revelam em situações formais de avaliação em língua portuguesa. Em outras palavras, embora os textos não apresentem receitas, há, no interior de cada um deles, um sussurro com eco de militância pela praticidade, pelo aproveitamento do conhecimento científico, no bojo dos espaços formais de aprendizado. Se, de um lado, abre-se uma discussão sobre a avaliação em sentido global, como atividade parceira do cotidiano, em diferentes instâncias do universo biopsicossocial, do outro, credita-se a essa ação um conjunto de tomadas de decisão, de linhas interventivas que hospedam ideias e se reverberam em dinâmicas inovadoras, com possbilidades de testagens e recomeços diários. Em lugar do perfil pseudocrítico que se esgota em descrever um modelo e desqualificar o que fora feito por outrem, a ênfase recai em mostrar, em apresentar percursos metodológicos que sinalizam luzes em meio ao desânimo, de modo a desconstruir um convencional engessamento do pessimismo como modelo de inteligência. Polêmicas à parte e, claro, respeitadas as diferentes diretrizes teóricas validadas, a presente edição da revista distribui-se em três eixos principais: 1) avaliação, proficiência de escrita e formação do professor; 2) testes em larga escala, estatuto leitura-escrita e regulação do ensino; e 3) descrição e experimentação de novas metodologias para o ensino de Língua Portuguesa na educação básica. Em termos estruturais, entretanto, esses eixos se entrelaçam e diluem barreiras temáticas, em ascendência fortalecedora da relação multifacetada e interdisciplinar das discussões voltadas para o escopo da avaliação de fenômenos, situações e sequências didáticas e necessidade de atualização das práticas docentes. Alinhado ao eixo 1, O ato de avaliar como catalisador da inovação na formação de professores de língua portuguesa (LP), assinado por Milene Bazarim, à luz dos princípios teórico-metodológicos da Linguística Aplicada, realça uma pesquisa qualitativa que analisou o contexto de formação docente a partir de registros gerados no componente curricular “Planejamento e avaliação”, ofertado no âmbito da graduação em Letras de uma universidade pública paraibana. Em essência, a análise vivifica a ideia de que a troca do ato de ‘examinar’ pelo ato de ‘avaliar’ representa um catalisador no processo de formação docente, com previsível impacto no processo de ensino-aprendizagem de LP na educação básica. Em Avaliação da aprendizagem a serviço do desenvolvimento da escrita: a experiência do projeto “Escritores de vidas”, Joseval Miranda e Sônia Maciel, também por meio de pesquisa qualitativa, mormente da análise de um trabalho com o gênero relato pessoal junto a aluno do 8.° ano do ensino fundamental, buscam compreender como o processo avaliativo realizado pelo professor de Língua Portuguesa pode contribuir para o desabrocar da escrita discente. Os autores endossam uma avaliação positiva das atividades realizadas, a par da consideração de versões escritas centradas na produção de bilhete textual-interativo. Com olhar focado para o universo acadêmico, Marcela Mello traz, em “Me sinto como cego em tiroteio”: as tensões vivenciadas pelos graduandos no que tange aos usos da linguagem na esfera acadêmica, um esboço tão global quanto específico de dificuldades enfrentadas por ingressos no ensino superior, no que concerne à familiaridade com os usos da linguagem e, por extensão, com os expedientes didáticos validados pelos professores. Grosso modo, a autora destaca que os desafios dos discentes vão desde a incompreensão de operações gramaticais/estruturais até o desconhecimento das convenções da escrita de gêneros corriqueiros nesse nível de ensino, ao tempo em que aponta a necessidade de a academia promover ações de letramento voltadas a esse público. No artigo Reescrita como oportunidades de aprendizagem da produção textual em português por alunos chineses, Fangfang Zhang dá especial atenção à reescrita de textos e, como tal, a conceitos caros a uma abordagem processual de ensino, a exemplo de feedback. A singularidade do estudo reside em sumarizar dinâmicas de reescritas implementadas em torno de diferentes gêneros do discurso, no âmbito de um curso de graduação em Língua Portuguesa na China, como forma de contribuir para as reflexões em torno do trabalho com escrita junto a alunos chineses. O eixo 2 se desdobra em dois artigos, ambos presentificadores do papel regulador que as avaliações em larga escala desempenham, na medida em que impactam no conjunto das práticas educacionais endossadas na educação básica. Em Avaliação de textos no processo seletivo de um curso pré-vestibular, Kaiane Mendel põe em evidência a proposta de elaboração de um instrumento, com seus respectivos parâmetros, paraavaliação da prova de redação de um curso seletivo pré-vestibular. A análise sustenta que a adoção do referido instrumento concorre não apenas para o refinamento da avaliação no processo seletivo em foco, mas também em outros contextos de uso. Alinhado a uma perspectiva processual de escrita, segundo a qual um texto passa por inúmeras etapas, antes de sua feitura final, Relação escrita-escrita em exames nacionais: texto motivador, tema e perspectiva processual, de Leilane Silva e António Silva, apresenta um estudo comparativo das propostas de redação do Enem e do Exame Final Nacional de Português/12.° ano, edição 2017, Brasil e Portugal, a partir da análise da relação texto-motivador, estrutura dos enunciados e matriz de de referências para a avaliação dos textos. 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Polêmicas à parte e, claro, respeitadas as diferentes diretrizes teóricas validadas, a presente edição da revista distribui-se em três eixos principais: 1) avaliação, proficiência de escrita e formação do professor; 2) testes em larga escala, estatuto leitura-escrita e regulação do ensino; e 3) descrição e experimentação de novas metodologias para o ensino de Língua Portuguesa na educação básica. Em termos estruturais, entretanto, esses eixos se entrelaçam e diluem barreiras temáticas, em ascendência fortalecedora da relação multifacetada e interdisciplinar das discussões voltadas para o escopo da avaliação de fenômenos, situações e sequências didáticas e necessidade de atualização das práticas docentes. Alinhado ao eixo 1, O ato de avaliar como catalisador da inovação na formação de professores de língua portuguesa (LP), assinado por Milene Bazarim, à luz dos princípios teórico-metodológicos da Linguística Aplicada, realça uma pesquisa qualitativa que analisou o contexto de formação docente a partir de registros gerados no componente curricular “Planejamento e avaliação”, ofertado no âmbito da graduação em Letras de uma universidade pública paraibana. Em essência, a análise vivifica a ideia de que a troca do ato de ‘examinar’ pelo ato de ‘avaliar’ representa um catalisador no processo de formação docente, com previsível impacto no processo de ensino-aprendizagem de LP na educação básica. Em Avaliação da aprendizagem a serviço do desenvolvimento da escrita: a experiência do projeto “Escritores de vidas”, Joseval Miranda e Sônia Maciel, também por meio de pesquisa qualitativa, mormente da análise de um trabalho com o gênero relato pessoal junto a aluno do 8.° ano do ensino fundamental, buscam compreender como o processo avaliativo realizado pelo professor de Língua Portuguesa pode contribuir para o desabrocar da escrita discente. Os autores endossam uma avaliação positiva das atividades realizadas, a par da consideração de versões escritas centradas na produção de bilhete textual-interativo. Com olhar focado para o universo acadêmico, Marcela Mello traz, em “Me sinto como cego em tiroteio”: as tensões vivenciadas pelos graduandos no que tange aos usos da linguagem na esfera acadêmica, um esboço tão global quanto específico de dificuldades enfrentadas por ingressos no ensino superior, no que concerne à familiaridade com os usos da linguagem e, por extensão, com os expedientes didáticos validados pelos professores. Grosso modo, a autora destaca que os desafios dos discentes vão desde a incompreensão de operações gramaticais/estruturais até o desconhecimento das convenções da escrita de gêneros corriqueiros nesse nível de ensino, ao tempo em que aponta a necessidade de a academia promover ações de letramento voltadas a esse público. No artigo Reescrita como oportunidades de aprendizagem da produção textual em português por alunos chineses, Fangfang Zhang dá especial atenção à reescrita de textos e, como tal, a conceitos caros a uma abordagem processual de ensino, a exemplo de feedback. A singularidade do estudo reside em sumarizar dinâmicas de reescritas implementadas em torno de diferentes gêneros do discurso, no âmbito de um curso de graduação em Língua Portuguesa na China, como forma de contribuir para as reflexões em torno do trabalho com escrita junto a alunos chineses. O eixo 2 se desdobra em dois artigos, ambos presentificadores do papel regulador que as avaliações em larga escala desempenham, na medida em que impactam no conjunto das práticas educacionais endossadas na educação básica. Em Avaliação de textos no processo seletivo de um curso pré-vestibular, Kaiane Mendel põe em evidência a proposta de elaboração de um instrumento, com seus respectivos parâmetros, paraavaliação da prova de redação de um curso seletivo pré-vestibular. A análise sustenta que a adoção do referido instrumento concorre não apenas para o refinamento da avaliação no processo seletivo em foco, mas também em outros contextos de uso. Alinhado a uma perspectiva processual de escrita, segundo a qual um texto passa por inúmeras etapas, antes de sua feitura final, Relação escrita-escrita em exames nacionais: texto motivador, tema e perspectiva processual, de Leilane Silva e António Silva, apresenta um estudo comparativo das propostas de redação do Enem e do Exame Final Nacional de Português/12.° ano, edição 2017, Brasil e Portugal, a partir da análise da relação texto-motivador, estrutura dos enunciados e matriz de de referências para a avaliação dos textos. Em linhas gerais, a análise destaca uma posição privilegiada da proposta brasileira sobre a portuguesa, no que concerne ao alinhamento em relação à abordagem teórica em voga. Hospedados no eixo 3, destacam-se dois artigos, um voltado para leitura e outro para a descrição de componente gramatical. O primeiro desses, intitulado A leitura do gênero cartum em sala de aula: uma experiência no 7.° ano do ensino fundamental, de Maria Genilda Souza e Laurênia Sales, apresenta uma sequência de atividades de leitura com o gênero cartum no ensino fundamental, a par da validação do destaque ao conjunto de recursos icônicos inerentes aos gêneros multimodais como mecanismos importantes para uma leitura proficiente. As linhas analíticas indicam que o estudo desse tipo de gênero fortalece o trabalho com a leitura do implícito, devendo, pois, ser mais considerado em sala de aula. Por fim, o segundo texto do eixo 3 é Gramaticalização e variação na escola: a realização do tempo verbal futuro do presente nas modalidades oral e escrita da língua portuguesa, de autoria de Ramilda Silva e Valéria Viana. Tal artigo, sob os princípios do Sociofuncionalismo, apresenta uma proposta de atividades focadas no estudo do tempo futuro do presente, a qual fora desenvolvida junto a alunos do 9.° ano de uma escola pública sediada no município de Piripá-BA. A singularidade deste estudo passa, entre outros, pelo conjunto de avaliações que os docentes fazem (ou poderão vir a fazer) em torno da preferência pelo uso da forma verbal perifrática, em relação à forma sintética. Apresentados esses direcionamentos, é mister salientar a importância dos debates promovidos nos artigos acima referidos e, em tempo, deixar aberto o convite à leitura de cada um deles. Avante!   Leilane Ramos da SilvaAlessandra Pereira Gomes MachadoValéria Viana Sousa
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