Incidência de fungos e qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso (Jatropha curcas L.) após o armazenamento criogênico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Goldfarb, Míriam
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Duarte, Maria Elita Martins, Mata, Mário Eduardo R. M. Cavalcanti, Nascimento, Luciana Cordeiro do, Brito, Noelma Miranda de, Souto, Francisca Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biotemas (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/view/2175-7925.2010v23n1p19
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a incidência de fungos e qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso crioarmazenadas a -170ºC e a -196ºC. A pesquisa foi realizada nos setores de Criogenia/UFCG, Fitossanidade/UFPB e Embrapa Algodão. O material apresentava um teor de água de 8% b.u., sendo 200 sementes armazenadas em botijões criogênicos com nitrogênio nas fases de vapor e líquido, com quatro períodos de armazenamento (0, 30, 60 e 90 dias) constituindo-se os tratamentos. Decorrido cada período, as sementes foram submetidas ao teste de sanidade (Blotter test) e germinação. Foi realizada a desinfestação superficial, e o material distribuído em placas de Petri sendo incubado a 25 ± 2ºC durante sete dias. A avaliação da incidência de fungos nas sementes foi realizada com microscópio estereoscópio através das observações das estruturas fúngicas, sendo os dados demonstrados em percentagem de sementes infectadas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com temperaturas x dias de armazenamento. Aos 30 dias, foi detectada uma maior incidência fúngica, com predominância de Aspergillus sp., Cladosporium sp. e Fusarium sp. Concluiu-se que a crioconservação nas temperaturas criogênicas estudadas não reduziu a incidência de fungos nas sementes de pinhão manso e a qualidade fisiológica foi preservada durante a crioconservação.
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