Myxomycetes associados a cactáceas no agreste e sertão de Pernambuco, Brasil.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Inaldo Nascimento
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Cavalcanti, Laise de Holanda
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biotemas (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/view/2175-7925.2011v24n2p1
Resumo: Os trabalhos que mencionam a presença de Myxomycetes em regiões áridas e semi-áridas do planeta têm revelado elevada diversidade de espécies e descrito novos táxons para a ciência. Nestes ambientes, os mixomicetos ocupam microhabitats especiais, como o oferecido pelas plantas suculentas. Com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre as espécies que ocorrem em ambientes semi-áridos, foi investigada a presença de mixomicetos em Cereus jamacaru (mandacaru), Melocactus bahiensis (coroa de frade), Opuntia fícus-indica(palma forrageira) e Pilocereus gounellei (xique-xique), cactáceas que compõem a paisagem natural dos municípios de Buique, Mirandiba e Serra Talhada, situados no agreste e sertão de Pernambuco, Brasil. Foram obtidos 158 espécimes (campo e câmara-úmida), representando 16 espécies, distribuídas em nove gêneros, com elevada diversidade taxonômica (S/G= 0,63-1,5). Todas as espécies constituem novas referências para os municípios estudados. Comatricha pulchella, Diachea leucopodia, Didymium nigripes e Physarum bogoriense estão sendo mencionadas pela primeira vez para ambiente de Caatinga; Didymium squamulosum e Physarum echinosporum são novas referências para a região semi-árida do Brasil. Badhamia melanospora e Physarum compressum foram as espécies mais abundantes e freqüentes, caracterizando-se como constantes na mixobiota de Caatinga.
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