Conhecimento popular: impactos e métodos de controle de Achatina fulica em Valença – RJ, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Durço, Evelyn Chicarino
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Silva, Lidiane Cristina, Vargas, Tércia Santos, Carraro, Vinícius Maríns
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biotemas (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/view/2175-7925.2013v26n1p189
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar a incidência do caramujo africano Achatina fulica no bairro Cambota, Valença-RJ, Brasil, e investigar as estratégias de controle adotadas pela população. Questionários epidemiológicos aplicados a 105 moradores averiguaram a existência de contato deles com o animal, o risco de contágio por parasitos, por conta dos hábitos de higiene, e os métodos de controle adotados. A presença dos moluscos foi relatada em 52,5% das residências visitadas. Dessas, 51,4% apresentaram roedores. Moluscos coletados foram analisados quanto à presença de nematoides. Nas residências positivas para a presença de A. fulica foi relatado contato direto com os moluscos (21,9%) por manuseio (muitas vezes inadequado) ou por ingestão. Todos os entrevistados disseram utilizar alguma técnica para higienização dos alimentos e 67,6% relataram conhecer a angiostrongilíase. Todos os entrevistados disseram praticar o extermínio dos moluscos, 28,5% desses efetuando a quebra da concha. Apesar da alta incidência de A. fulica, não foram encontradas larvas de Angiostrongylus sp. ou de outros nematoides de importância médico-veterinária nos espécimes analisados.
id UFSC-14_0d3de1d91d5c62d61c19023e6935efc9
oai_identifier_str oai:periodicos.ufsc.br:article/23953
network_acronym_str UFSC-14
network_name_str Biotemas (Online)
repository_id_str
spelling Conhecimento popular: impactos e métodos de controle de Achatina fulica em Valença – RJ, BrasilO objetivo deste estudo foi verificar a incidência do caramujo africano Achatina fulica no bairro Cambota, Valença-RJ, Brasil, e investigar as estratégias de controle adotadas pela população. Questionários epidemiológicos aplicados a 105 moradores averiguaram a existência de contato deles com o animal, o risco de contágio por parasitos, por conta dos hábitos de higiene, e os métodos de controle adotados. A presença dos moluscos foi relatada em 52,5% das residências visitadas. Dessas, 51,4% apresentaram roedores. Moluscos coletados foram analisados quanto à presença de nematoides. Nas residências positivas para a presença de A. fulica foi relatado contato direto com os moluscos (21,9%) por manuseio (muitas vezes inadequado) ou por ingestão. Todos os entrevistados disseram utilizar alguma técnica para higienização dos alimentos e 67,6% relataram conhecer a angiostrongilíase. Todos os entrevistados disseram praticar o extermínio dos moluscos, 28,5% desses efetuando a quebra da concha. Apesar da alta incidência de A. fulica, não foram encontradas larvas de Angiostrongylus sp. ou de outros nematoides de importância médico-veterinária nos espécimes analisados.Universidade Federal de Santa Catarina2012-12-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/view/2175-7925.2013v26n1p18910.5007/2175-7925.2013v26n1p189Biotemas; v. 26 n. 1 (2013); 189-1962175-79250103-1643reponame:Biotemas (Online)instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCporhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/view/2175-7925.2013v26n1p189/24083Copyright (c) 2013 Evelyn Chicarino Durço, Lidiane Cristina Silva, Tércia Santos Vargas, Vinícius Maríns Carraroinfo:eu-repo/semantics/openAccessDurço, Evelyn ChicarinoSilva, Lidiane CristinaVargas, Tércia SantosCarraro, Vinícius Maríns2017-11-07T15:09:24Zoai:periodicos.ufsc.br:article/23953Revistahttp://www.biotemas.ufsc.br/index.htmPUBhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/oai||carlospinto@ccb.ufsc.br2175-79250103-1643opendoar:2017-11-07T15:09:24Biotemas (Online) - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
dc.title.none.fl_str_mv Conhecimento popular: impactos e métodos de controle de Achatina fulica em Valença – RJ, Brasil
title Conhecimento popular: impactos e métodos de controle de Achatina fulica em Valença – RJ, Brasil
spellingShingle Conhecimento popular: impactos e métodos de controle de Achatina fulica em Valença – RJ, Brasil
Durço, Evelyn Chicarino
title_short Conhecimento popular: impactos e métodos de controle de Achatina fulica em Valença – RJ, Brasil
title_full Conhecimento popular: impactos e métodos de controle de Achatina fulica em Valença – RJ, Brasil
title_fullStr Conhecimento popular: impactos e métodos de controle de Achatina fulica em Valença – RJ, Brasil
title_full_unstemmed Conhecimento popular: impactos e métodos de controle de Achatina fulica em Valença – RJ, Brasil
title_sort Conhecimento popular: impactos e métodos de controle de Achatina fulica em Valença – RJ, Brasil
author Durço, Evelyn Chicarino
author_facet Durço, Evelyn Chicarino
Silva, Lidiane Cristina
Vargas, Tércia Santos
Carraro, Vinícius Maríns
author_role author
author2 Silva, Lidiane Cristina
Vargas, Tércia Santos
Carraro, Vinícius Maríns
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Durço, Evelyn Chicarino
Silva, Lidiane Cristina
Vargas, Tércia Santos
Carraro, Vinícius Maríns
description O objetivo deste estudo foi verificar a incidência do caramujo africano Achatina fulica no bairro Cambota, Valença-RJ, Brasil, e investigar as estratégias de controle adotadas pela população. Questionários epidemiológicos aplicados a 105 moradores averiguaram a existência de contato deles com o animal, o risco de contágio por parasitos, por conta dos hábitos de higiene, e os métodos de controle adotados. A presença dos moluscos foi relatada em 52,5% das residências visitadas. Dessas, 51,4% apresentaram roedores. Moluscos coletados foram analisados quanto à presença de nematoides. Nas residências positivas para a presença de A. fulica foi relatado contato direto com os moluscos (21,9%) por manuseio (muitas vezes inadequado) ou por ingestão. Todos os entrevistados disseram utilizar alguma técnica para higienização dos alimentos e 67,6% relataram conhecer a angiostrongilíase. Todos os entrevistados disseram praticar o extermínio dos moluscos, 28,5% desses efetuando a quebra da concha. Apesar da alta incidência de A. fulica, não foram encontradas larvas de Angiostrongylus sp. ou de outros nematoides de importância médico-veterinária nos espécimes analisados.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-12-11
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/view/2175-7925.2013v26n1p189
10.5007/2175-7925.2013v26n1p189
url https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/view/2175-7925.2013v26n1p189
identifier_str_mv 10.5007/2175-7925.2013v26n1p189
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/view/2175-7925.2013v26n1p189/24083
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Catarina
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Catarina
dc.source.none.fl_str_mv Biotemas; v. 26 n. 1 (2013); 189-196
2175-7925
0103-1643
reponame:Biotemas (Online)
instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
instname_str Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron_str UFSC
institution UFSC
reponame_str Biotemas (Online)
collection Biotemas (Online)
repository.name.fl_str_mv Biotemas (Online) - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
repository.mail.fl_str_mv ||carlospinto@ccb.ufsc.br
_version_ 1799940552560476160