Guildas tróficas, composição e distribuição de espécies de moluscos límnicos no gradiente fluvial de um riacho subtropical brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Daniel
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Arruda, Janine Oliveira, Menegat, Rualdo, Porto, Maria Luiza, Schwarzbold, Albano, Hartz, Sandra Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biotemas (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/view/2175-7925.2011v24n1p21
Resumo: O presente estudo objetivou verificar padrões espaciais quanto às proporções de guildas tróficas, composição e distribuição de espécies ao longo do gradiente das unidades da paisagem fluvial de um riacho subtropical, riacho Velhaco, situado no Estado do Rio Grande do Sul. Foram realizadas coletas qualitativas (presença e ausência) em seis estações de amostragem distribuídas nas unidades da paisagem do riacho: Setor das Nascentes (SI), Setor Intermediário Proximal (SII), Setor Intermediário Distal (SIII) e Setor Final (SIV). Por meio das análises de agrupamento (coeficiente de Jaccard, método de ligação de grupos do centróide) e ordenação polar de Bray-Curtis (medida de similaridade de Jaccard) foi verificado um padrão longitudinal de distribuição de espécies relacionado ao gradiente de unidades da paisagem fluvial do riacho. Os coletores de suspensão foram dominantes, com exceção do SI. A composição de espécies do SI e do SII (menor riqueza de espécies) foi relacionada à maior altitude, ao sedimento grosseiro, à maior oxigenação e ao pH mais elevado. Por outro lado, a composição de espécies do SIII e SIV (maior riqueza) foi relacionada ao canal de maior nível hierárquico, maior largura, maior profundidade, maior sinuosidade, sedimento fino e com a maior riqueza de macrófitas. Ao contrário do padrão previsto pelo conceito de continuidade de rios (CCR) o maior número de espécies não foi verificado no trecho médio do riacho e sim no final.
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