Reprodução de aves aquáticas (Pelicaniformes) na ilha do Maracujá, estuário da Baía da Babitonga, litoral norte de Santa Catarina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grose, Alexandre Venson
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Cremer, Marta Jussara, Moreira, Nei
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biotemas (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/view/2175-7925.2014v27n2p117
Resumo: http://dx.doi.org/10.5007/2175-7925.2014v27n2p117As aves aquáticas costumam reproduzir de modo agregado, formando grandes colônias reprodutivas com diferentes espécies. Este estudo descreve aspectos biológicos das aves aquáticas de uma colônia na ilha do Maracujá, no estuário da baía da Babitonga, litoral norte de Santa Catarina. Foram coletados dados sobre riqueza de espécies, abundância, cronologia reprodutiva, predação e distribuição dos ninhos na ilha. No período de setembro de 2010 a fevereiro de 2011, foram identificadas 15 espécies de aves aquáticas utilizando o local para alimentação e descanso, sendo que destas, cinco espécies se reproduziam na ilha (Nycticorax nycticorax, Nyctanassa violacea, Egretta caerulea, Phimosus infuscatus e Aramides cajanea). Foram registrados 154 ninhos ativos, sendo 79 ninhos de N. nycticorax, 14 ninhos de N. violacea, seis ninhos de P. infuscatus, cinco ninhos de E. caerulea e apenas um ninho de A. cajanea. A população estimada para o local foi de 308 indivíduos reprodutores, sendo que N. nycticorax foi a espécie mais abundante, correspondendo a 51% dos ninhos. Os meses com maior concentração de ninhos foram setembro, outubro e novembro. Além das aves aquáticas, também foram registradas quatro espécies de aves de rapina e carniceiras, as quais foram responsáveis por perdas de ovos e/ou filhotes, junto com Larus dominicanus. A ilha do Maracujá vem sendo utilizada para reprodução por pelo menos cinco espécies e sua proteção merece atenção, a fim de garantir a manutenção e possibilidade de ampliação desse sítio reprodutivo.
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