Florística e estrutura de um fragmento de Floresta Ombrófila Mista no Planalto Catarinense
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biotemas (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/view/2175-7925.2010v23n1p35 |
Resumo: | O Planalto Catarinense constitui-se em uma importante região estratégica para estudos referentes à conservação, em função da ocorrência de remanescentes de Floresta Ombrófila Mista e por ser uma área de recarga e afloramento do aquífero Guarani. Com o objetivo de avaliar a similaridade florística entre diferentes áreas amostrais e descrever a estrutura do componente arbóreo, foram alocadas, no Parque Natural Municipal de Lages, SC, quatro parcelas permanentes (40 x 40m) e cada uma foi dividida em 16 unidades amostrais de 10 x 10m. Árvores com DAP ? 5cm foram mapeadas, marcadas e mensuradas. Os espécimes foram coletados, identificados e depositados em herbário. Foram amostradas 46 espécies distribuídas em 39 gêneros e 27 famílias. As famílias mais ricas em espécies foram Myrtaceae, Lauraceae, Salicaceae e Sapindaceae as quais apresentaram alta densidade, assim como Dicksoniaceae e Clethraceae. Sete espécies somaram mais de 60% do total de indivíduos amostrados. A diversidade específica (H’) foi de 3,05 nats.ind-1 (J’= 0,81). A similaridade entre as parcelas foi de 32 a 44%, indicando baixa semelhança entre as parcelas estudadas. A distribuição espacial da maioria das espécies é classificada como agregada, conforme o índice de Morisita. Esta floresta é considerada rica e diversa, com espécies arbóreas ameaçadas de extinção tais como Araucaria angustifolia e Dicksonia sellowiana. Devido à grande importância ecológica para a flora e fauna local e o processo de fragmentação na região, este remanescente florestal deve ser protegido e conservado, visto que ainda ocorrem interferências antrópicas negativas. |
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